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TODO FEIRENSE / 07 de fevereiro de 2021 - 09H 00m

Todo feirense sabe completar: vem pra cá, vem pra…

Por Maurício Borges*

É possível dividir Feira de Santana em 2 tipos de pessoas: aquelas que compram na Kamys e aquelas que conhecem alguém que compra lá. Durante anos a fachada da loja teve como garoto propaganda uma lenda viva, Nelson Roberto, o Rei Nelsinho, que é uma espécie de Ricardo Eletro do ramo de confecções. Rei Nelsinho tem status de celebridade feirense. Ninguém sai por aí dizendo que viu os donos da Nyl Mylle, da Tobias Barreto, da Jota Neto… mas Rei Nelsinho é assunto onde chega; e não é pra menos, o cara costurou o bordão “Vem pra cá, vem pra Kamys!” na memória afetiva do feirense. É aquele tipo de frase que vem com áudio e imagem. Um clássico do marketing local. ⁣


Não sei você, mas eu tenho resistência de entrar em loja arrumada demais. Como assim nenhuma camisa pelo chão? Como assim não tem muvuca? Como assim não tem um locutor na porta da loja deixando todo mundo doido, enquanto você acelera o passo e só torce mentalmente pra passar despercebido? ⁣
Aliás, o locutor de frente de loja é a trilha sonora da Sales Barbosa. Quando eu tô na rua, pra mim não tem playlist melhor que “ei, você! É… você mesmo!”, “chega pra cá!”, “calça jeans – vinte e nove e noventa e nove – é isso mesmo!”, “vai acabar a qualquer momento!”. Eu gosto de provar o jeans pela circunferência do pescoço. De entrar na loja, do nada, porque ouvi que tem alguma promoção. De pechinchar sem ser julgado. E a gente encontra tudo isso na Kamys. ⁣
Lembro que uma vez entrei na loja e dei de cara com uma galera em volta daqueles cestos gigantes com camisas, cuecas, calcinhas, meias, casacos… tudo misturado. Sabe quando a gente pega as gavetas do guarda-roupas, joga tudo em cima da cama e depois sai encontrando peças que nunca mais tinha visto? A Kamys é uma espécie de quarto coletivo em que geral tá procurando uma peça perdida. E aquela bagunça me parece tão familiar…⁣
Quando você passa na frente da loja é de lei ver as pessoas mexendo naqueles cestos com a mesma empolgação que o Silvio Santos em dia de sorteio do Baú da Felicidade. Encontrar uma peça de roupa boa e barata mexe com a nossa fé. Cavar naqueles cestos da Kamys é um exercício que o proletariado encontrou pra renovar suas esperanças.

*Maurício Borges é feirense, redator publicitário e apaixonado por crônicas. Escreve para o Blog do Velame aos domingos.

TODO FEIRENSE / 30 de janeiro de 2021 - 09H 00m

Todo feirense tem um amigo que é cliente de Alaíde

Por Maurício Borges*

Santo Antônio dos Prazeres. Um bairro com nome bem apropriado para abrigar um dos centros de entretenimento mais conhecidos da cidade, o Brega de Alaíde. Onde acontece o sapeca iá iá, o vuco-vuco, o famoso tchaca tchaca na butchaca. Todo Feirense sabe que pode ter 37.895 Alaídes registradas em cartório no Brasil, mas só uma importa.⁣
Mais novo, quando eu ia à chácara de um tio meu lá no Santo Antônio, bastava o carro passar em frente ao brega que meus primos soltavam a piadinha: “Para que fulano vai descer!”, daí ficava aquele kikikikakaka no carro. Hoje, depois de adulto, recorri às avaliações do Google para saber o que comentam sobre o local. “Excelente para quem quer sair da rotina um pouco”. “Um ótimo lugar para você relaxar”. “Diversão garantida”. Parece até a descrição de um resort. O Google descreve o espaço como Danceteria, Boate, Clube… Mas a gente sabe que o Queens Alaíde é um dos centros de recreação +18 referência da cidade.⁣
Mas Alaíde não é exclusividade em Feira. Aquela casa com muros pretos, que fica próxima ao Boulevard, também faz sucesso por aqui. Mariscão… algum desavisado pode até ler a fachada e achar que é um restaurante de comida baiana, mas todo feirense sabe que a pedida lá é outra. ⁣
Me recordo que quando eu fui em um brega, pela primeira e única vez, eu tinha uns 8 anos. Minha mãe trabalhava num mercado que vendia bebidas pra Lorentina, a dona de um desses centros de entretenimento ali perto da Gabriela. Lembro que, no final do mês, mainha passava no brega de Lore para pegar o dinheiro das compras, e certa vez ela me levou junto. Acontece que minha mãe é do tipo que puxa papo com qualquer desconhecida na fila da padaria com o famigerado “aquele ali é o meu mais velho. bonitão né?”. E nesse dia não foi diferente, ela me apresentou ao brega inteiro! ⁣
– “Dá um oi às meninas, Maurício…” ⁣
– “Rói… Lorentina, né?”⁣
Lembro que foi uma agonia, as meninas ficaram me elogiando e apertando a minha bochecha. Eu reparava nas maquiagens extravagantes e nos espartilhos. E foi nesse dia que eu descobri o que queria ser quando crescesse. Brincadeira. E essa foi a experiência mais íntima que eu tive com uma profissional do sexo.
Maurício Borges é feirense, redator publicitário e apaixonado por crônicas. Escreve para o Blog do Velame aos domingos.

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Todo feirense amava cortar caminho pela Esplanada

Todo feirense já foi ao Arnold só para andar de escada rolante

TODO FEIRENSE / 24 de janeiro de 2021 - 09H 00m

Todo feirense sabe ler cantando: o ritmo do seu fim de semana, é aqui…”

Por Maurício Borges*

Acabei de acordar, estou em um ano que não sei exatamente qual é. Consigo ouvir o rádio ligado e sintonizado na Nordeste FM. Tá passando o “Mesa de Bar”. São 10h da manhã e aquela música “Aí foi que o barraco desabou…” está entrando pela porta do meu quarto pra avisar que hoje é sábado! É dia de faxina. Minha Tia Déa tá dando aquele grau na sala agora. Dá pra sentir o cheiro do óleo de peroba sambando pela casa inteira.

Eu amo ouvir música! Lembro que antes de ganhar o meu primeiro mp3 eu ia pra todo canto com aquele rádio portátil AM/FM com lanterninha, lembra?

Entre 2000 e 2004 eu ia pra escola com meu avô e meus primos. Seu Altino já entrava na caminhonete falando “aliga aí no Dirto”. Dirto Cotinho. Lembro que, às vezes, quando o locutor dava uma pausa das notícias, entrava uma voz falando “Sete horas e quarenta e cinco minutos” – Aí uma outra voz dizia: REPITA! E então todo mundo no carro repetia em coro: “Sete e quarenta e cinco.” Confesso que tinha um momento na rádio AM que amo até hoje: os jingles. Do nada começava um “Aqui Acolá todas as delícias para experimentar…” ou “Luciano Bastos ajuda, você a economizar…” e tinha também aquele: “EB é bom demais, EB é bem melhor… EB tudo em ferro pra você.” Que momento!

A minha relação com o rádio começou nas faxinas em casa com minha tia Déa. Nessa época fui entrando em sintonia com um repertório musical de dar inveja a qualquer banda gringa. Descobri o Lairton e seus teclados, Asas Livres, Araketu, Magníficos, Leandro e Leonardo, Calcinha Preta, Joelma, Alexandre Pires, Grupo Revelação… Clássicos atemporais com hits que sempre marcam presença no Karaokê do Irmãos Coragem e no Karaobar.

Hoje em dia o frisson do momento é pedir música na Alexa (a assistente virtual da Amazon), mas nada se compara à emoção de ligar na Princesa FM e falar: “Eu quero pedir pra tocar ‘Vira-Vira’ dos Mamonas Assassinas. E também quero mandar um beijo pra minha mãe. Pronto! Minutos depois você encontrava uma vizinha na rua que falava: “Eu ouvi você no rádio”. Na verdade, pedir música na rádio era só um pretexto pra deixar um recado pra alguém. Um recado, uma indireta, uma declaração de amor… Que saudade! Alexa, tem como voltar no tempo?

Maurício Borges é feirense, redator publicitário e apaixonado por crônicas. Escreve para o Blog do Velame aos domingos.

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Todo feirense amava cortar caminho pela Esplanada

Todo feirense já foi ao Arnold só para andar de escada rolante

TODO FEIRENSE / 17 de janeiro de 2021 - 08H 00m

Todo feirense amava cortar caminho pela Esplanada

Por Maurício Borges*

Para alguns ela era uma loja de departamento como outra qualquer, para outros (e
eu faço parte desse grupo) a Esplanada era a oportunidade de cortar caminho de um jeito fashion. Além de curtir o ar-condicionado sempre gelado da loja, eu amava entrar ali e desfilar pelos seus corredores com araras que misturavam camisas Polo cafonas e jeans retos sem nenhuma personalidade.

Todo mundo concorda que os melhores rolês são aqueles que unem comida e música, certo? Por isso, antes de passar na Esplanada, eu costumava parar na calçada do Arnold, comprava um acarajé com bastante pimenta ou um milho cozido entupido de margarina Deline e me preparava para brilhar no meu momento a seguir… por entre os corredores da loja.

Meu dia de sorte era quando eu entrava na Esplanada e estava tocando alguma faixa do mais novo CD Malhação Internacional; eu me sentia invencível. Eu encarnava a própria Naomi Campbell só que com um acarajé na mão e uma dúvida: será que minha cara tá melada de vatapá?

Às vezes no silêncio da noite eu fico imaginando que um dia alguém pensou “Precisamos dar um jeito das pessoas fazerem compras no caminho para o trabalho, para escola, para o ponto de ônibus…” e assim nasceu a Esplanada. Na real, acho que a galera ficava com vergonha de passar ali todo dia e sair de mãos abanando, daí acabavam comprando algo só pra disfarçar. Eu mesmo confesso que entrava lá só querendo cortar caminho, mas do nada era tomado por um desejo irracional de comprar um tapete, um travesseiro da N.A.S.A e um jogo de cama novo.

A Esplanada encurtava distâncias e protegia a gente do calor. A Esplanada era um passaporte da Senhor dos Passos para a Visconde do Rio Branco, a famosa “rua do Tênis”. A Esplanada faliu, mas revelou o lado malandro de todo feirense. Saudades de desfilar pelos corredores esplanadenses enquanto comia milho cozido com bastante margarina.

Maurício Borges é feirense, redator publicitário e apaixonado por crônicas. Escreve para o Blog do Velame aos domingos. 

TODO FEIRENSE / 10 de janeiro de 2021 - 08H 00m

Todo feirense já foi ao Arnold só para andar de escada rolante

Por Maurício Borges 

O Rio de Janeiro tem a escadaria Selarón com seus azulejos coloridos. Salvador tem a
Escadaria do Bonfim onde rola aquela famosa lavagem. E Feira de Santana tem a Escada
Rolante do Arnold Silva Plaza. Uma escada com apenas um sentido, sem pretensões de
fama, humilde, mas que acabou virando atração turística da cidade nos anos 90. ⁣⁣
⁣⁣
Desconfio que o feirense não quer BRT, não quer passarela, não quer viaduto. Feirense
gosta mesmo é de Escada Rolante. Era algo que deveria fazer parte do nosso Plano de
Mobilidade Urbana.

Me recordo que quando eu tinha uns 9 anos, eu fazia natação no Feira Tênis Clube com
uma “renca” de primos. Na volta da aula, a gente costumava passar naquela lojinha de
aquários próxima à praça do Nordestino e ali a gente praticamente acampava e ficava
assistindo aos peixinhos com a mesma atenção que hoje a gente assiste à Madalena Braga e à Lete Simões no BATV. Mas, pra fechar o dia com chave de ouro, a gente fazia questão de passar pelo Arnold e subir de escada rolante. Era sagrado.
⁣⁣⁣⁣
O rolê era o seguinte: subir a escada rolante e dar uma voltinha pelo primeiro piso do
Arnold. Lá de cima a gente conseguia ver o lugar por outros ângulos. Pra sair do primeiro
piso, a gente descia pela escada de madeira, passava por aquele balcão do Aqui Ingressos, dava meia volta e repetia o rolê até enjoar ou aparecer algum segurança fazendo cara feia e parar a brincadeira.
⁣⁣⁣⁣
Depois de sair da escada rolante, difícil mesmo era passar em frente à única vitrine que me chamava atenção no Arnold. A vitrine da lanchonete. Um cubículo que prova para todo  qualquer empreendedor a importância de escolher um bom ponto para o seu negócio. A localização ajuda, mas o segredo está naquele cheiro dos salgados que persegue você mais que o Zé Neto persegue o cargo de prefeito da cidade.
⁣⁣
Lembro que o Arnold foi onde eu tirei as minhas primeiras fotos com o Papai Noel, aliás a galera caprichava na ornamentação natalina e junina. Subir a Escada Rolante do Arnold era um evento que revela que a gente não precisa de muito pra ser feliz. Na real, atravessar o Arnold de ponta a ponta ainda é como voltar no tempo e passear pela infância. Bons tempos!

Maurício Borges é feirense, redator publicitário e apaixonado por crônicas. Escreve para o Blog do Velame aos domingos. 

Saúde / 01 de abril de 2024 - 12H 12m

Neurocientista feirense desenvolve método para tratar sequelas da covid longa

Neurocientista feirense desenvolve método para tratar sequelas da covid longa
Foto: Divulgação

O neurocientista feirense, Kleber Fialho, tem aplicado em pacientes que desenvolveram “covid longa” um método que trata os sintomas da doença que tem sido objeto de estudo do Ministério da Saúde em diversos municípios baianos, entre eles, Salvador e Feira de Santana.

A neuromodulação tratou a professora Josana Paula, que teve covid-19 duas vezes. Ela apresentou alguns déficits de memória, dores crônicas e desenvolveu crises de ansiedade e depressão, semanas após o diagnóstico.

A professora teve prejuízos no rendimento no trabalho, na vida social e familiar depois que os sintomas surgiram.

“A gente teve que ficar de quarentena, afastado das pessoas que a gente convive e isso é uma coisa muito séria. Com as crises de ansiedade que eu desenvolvi, veio também a perda de confiança, a motivação pela vida, porque eu ficava fadigada, sem conseguir fazer as coisas que eu fazia antes “, relembrou.

Fialho percebeu que a causa de todos estes sintomas poderia estar associada à covid-19 ainda em 2021. O cientista observou que a frequência cerebral da paciente havia mudado.

Com a possibilidade de medir a frequência cerebral do indivíduo através de eletrodos, é possível identificar quais áreas do cérebro estão sofrendo alterações. Kleber Fialho conta que não só Josana, mas inúmeros pacientes acometidos com as sequelas da Covid-19 foram reabilitados através da neuromodulação.

COMO A NEUROMODULAÇÃO FUNCIONA?

Imagine uma casa desarrumada. É assim que fica o cérebro depois da Covid-19 ou de um evento traumático. É preciso colocar as coisas no lugar e é assim que age a neuromodulação, como uma “organizadora da casa”.

“Você vai fortalecer as áreas que estão mais fracas e dessensibilizar as áreas hiperestimuladas, que provoca ansiedade. O sujeito ele fica com pensamentos recorrentes e dificulta sustentação da atenção”, explica Fialho.

O especialista alerta ainda para a necessidade de ampliar o atendimento para o serviço público. Segundo ele, é urgente e tardio, mas extremamente necessário que mais pessoas possam acessar o tratamento.

Feira de Santana / 03 de fevereiro de 2024 - 12H 32m

Empresa de ônibus realiza doação de cestas básicas para reforçar assistência aos feirenses atingidos pelas chuvas

A Prefeitura de Feira recebeu a doação de cestas básicas da Empresa Rosa, concessionária de transporte público urbano que opera na área norte do município.

A iniciativa voluntária visa colaborar com o poder público nas ações estratégias de assistência às pessoas que estão nas áreas afetadas pelas fortes chuvas do último final de semana – com índice pluviométrico histórico registrado de 145mm em apenas dois dias, algo que ocorre a cada 50 anos.

“Neste momento precisamos integrar forças e ações humanitárias para preservar vidas”, reforça Sérgio Carneiro, secretário de Mobilidade Urbana.

A decisão partiu da direção da empresa que identificou em cada itinerário atendido – através dos rodoviários – o drama de inúmeras famílias que residem nas áreas atingidas.

Ao todo, 21 Itens não perecíveis como arroz, farinha de mandioca, feijão, sal, óleo de soja, floco de milho, macarrão, café, refresco, além de papel higiênico e até embalagens plásticas foram entregues por colaboradores da Empresa Rosa na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso).

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de cada território ficará responsável pela distribuição das cestas básicas. A prioridade, segundo Denilton Brito, gestor da Sedeso, será dada às pessoas em situação de rua, que não recebem nenhuma assistência governamental e, ainda, beneficiários do Bolsa Família.

As pessoas que precisarem de cesta básica pode se dirigir até o CRAS de referência e solicitar a doação da cesta básica. Os técnicos do órgão municipal deverão avaliar a necessidade mediante visita às famílias.

“Expresso minha solidariedade aos moradores de Feira de Santana e reitero nosso compromisso com o Governo Municipal de juntar esforços emergenciais na ajuda às famílias afetadas”, pontua Rodrigo Rosa, presidente da Empresa Rosa.

Cultura / 28 de janeiro de 2024 - 22H 43m

Cantora feirense participa de show no Big Brother Brasil 2024

Se você assistiu a festa desse sábado (27) do ‘Big Brother Brasil’, reality da TV Globo, provavelmente reconheceu uma figura ilustre durante o show comandado por Zeca Pagodinho e Pretinho da Serrinha: a cantora feirense Maryzélia.

A artista atuou como backing-vocal no evento para os brothers e sisters. Desde então, inúmeros feirenses registraram nas redes sociais a participação de Maryzélia no show dentro do BBB.

“Parabéns Mary, você merece todo respeito e reconhecimento. Muito orgulho de você!”, escreveu uma fã que teve seu registro compartilhado no perfil da cantora de Feira de Santana no Instagram.

“Fiquei muito emocionada e feliz ao ver a nossa Maryzélia ao lado de Zeca Pagodinho e Pretinho da Serrinha. Você vai ganhar o mundo”, publicou outra fã de Mary.

Atualmente, a cantora se divide entre a Bahia e o Rio de Janeiro. Em solo carioca, por exemplo, Maryzélia já foi confirmada como atração em um camarote na Sapucaí no Carnaval deste ano. Sempre que vem à Feira, a cantora lota espaços de evento e entrega shows com muita energia e roda de samba.

Feira de Santana / 24 de dezembro de 2023 - 12H 33m

Ritmos para todos os gostos marcam encerramento da programação natalina de Feira de Santana

Uma noite memorável de muita música para agradar a todos os gostos e estilos. Assim foi o encerramento da programação natalina promovida pela Prefeitura de Feira de Santana no estacionamento do Paço Municipal Maria Quitéria. Um bom público acompanhou a programação de mais de quatro horas consecutivas de shows nesta sexta-feira (22).

Por conta do adiamento dos shows que estavam previstos para quarta e quinta-feira, em virtude das fortes chuvas, cinco atrações se apresentaram no último dia de evento.

E a animação começou cedo, às 17h30, com Márcia Porto, que trouxe como convidado o cantor Roberto Kuelho. A dupla trouxe um repertório muito eclético com sucessos da música popular brasileira e regional. Um dos pontos altos da apresentação foi a mensagem de fé do cantor Roberto Kuelho, que lembrou um grave acidente de trânsito que sofreu recentemente, mas sem consequências graves. O artista se emocionou ao cantar com o público a música “Andar com Fé”.

Logo em seguida subiu ao palco o cantor Paulo Bindá, trazendo como convidado Djalma Ferreira. O resultado foi uma dobradinha de muita música de qualidade, numa mescla de canções do período natalino, clássicos da MPB e até músicas internacionais.

A cada intervalo entre as atrações, “flashes” do show anterior ecoavam nas caixas de som. Foi o chamado perfeito para a última e mais esperada atração da noite: a banda Flashback. Sob o comando do vocalista Vivinho Lima, a banda contagiou os fãs do início ao fim do show.

Sucessos de grandes ícones da música pop internacional como Elvis Presley, Beatles, James Brown, Kc & Sunshine Band, Pink Floyd, EW&F, entre outros, foram cantados em coro pelo público. Os pedidos de selfie, sempre atendidos carinhosamente por Vivinho, eram incessantes. A reciprocidade da banda com seus fãs era perceptível.

Vivinho agradeceu ao público e declarou o orgulho do reconhecimento ao trabalho da banda genuinamente feirense que completa 23 anos de estrada. “Em todo lugar que chegamos falamos com orgulho que somos de Feira de Santana. E é gratificante ter a companhia de fãs fiéis, daqui de Feira, em muitos locais para onde vamos”.

Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, a programação natalina de 2023 foi bastante positiva. E o maior feedback disso é a resposta do público. “Fizemos uma programação valorizando os artistas feirenses, com dobradinhas muito lindas, além de apresentações culturais que encantaram a todos. Foi uma programação voltada para o viés que deve predominar nesse período: família, paz e luz”, declarou.

Feira de Santana / 21 de dezembro de 2023 - 19H 05m

Lembra dele? Feirense que ajudou a deter ataque contra crianças na Irlanda recebe homenagem do Governo Brasileiro

No final do mês de novembro, o brasileiro Caio Benício virou notícia na imprensa mundial após parar um homem na Irlanda que estava atacando uma criança com golpes de faca perto de uma escola. Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas, dentre elas, três crianças.

Porém, além de Caio, um outro brasileiro também participou da defesa das vítimas em meio ao ataque à faca. Trata-se do feirense Eder Santos, profissional de TI, que há sete anos mora na Irlanda, que teve sua história contada no Blog.

Acontece que nesta semana, o antigo morador de Feira de Santana recebeu uma homenagem da Embaixada do Brasil em Dublin, na Irlanda pelo seu ato de bravura.

“É uma enorme satisfação transmitir a você, esse pequeno reconhecimento em nome do Estado brasileiro e que isso sirva de estímulo para você e seus amigos, do quanto a sua ação foi reconhecida e apreciada”, disse o embaixador Marcel Biato.

Após receber a homenagem das autoridades brasileiras na Irlanda, Eder agradeceu aos familiares e lembrou da Bahia e de Feira de Santana.

“Quero agradecer muito aos meus pais, hoje estou aqui por conta deles. Estou muito orgulhoso de poder representar a minha cidade, Feira de Santana. É muito importante a gente ter esse título e levar para a minha cidade. Coragem e bravura: isso diz muito sobre o povo baiano”, destacou o feirense.

RELEMBRE O CASO

Eder estava voltando para casa, de bicicleta, quando ouviu os gritos de uma mulher. Ao se aproximar do local, percebeu toda a cena do ataque, algumas pessoas, incluindo o outro brasileiro, se aproximaram para deter o agressor. Foi quando a arma do crime – uma faca – caiu no chão e o feirense rapidamente a retirou do local para que o homem não tivesse como agredir outras pessoas.

“Pra mim foi muito triste, muito traumático, eu espero não passar por isso novamente. Eu queria que as coisas não tivessem acontecido da maneira que aconteceram, espero não passar por isso nunca mais na minha vida”, contou o feirense em entrevista ao podcast ‘Irlanda Talk Show’.

Mundo / 29 de novembro de 2023 - 01H 48m

Feirense ajudou a deter ataque à crianças na Irlanda: ‘Espero não passar por isso nunca mais’

Na semana passada, várias notícias sobre um ato de heroísmo do brasileiro Caio Benício circularam na imprensa mundial. Ele conteve um homem na Irlanda que estava atacando uma criança com golpes de faca perto de uma escola. Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas, dentre elas, três crianças.

Contudo, um feirense foi uma das outras pessoas que também atuaram para frear o agressor. Trata-se de Eder Santos, formado em Administração, que há sete anos mora na Irlanda.

Eder estava voltando para casa, de bicicleta, quando ouviu os gritos de uma mulher. Ao se aproximar do local, se deparou com toda a cena do ataque. Algumas pessoas, incluindo o outro brasileiro, se aproximaram para deter o agressor. Foi quando a arma do crime – uma faca – caiu no chão e o feirense rapidamente a retirou do local para que o homem não tivesse como agredir outras pessoas.

“Pra mim foi muito triste, muito traumático, eu espero não passar por isso novamente. Eu queria que as coisas não tivessem acontecido da maneira que aconteceram, espero não passar por isso nunca mais na minha vida”, contou o feirense em entrevista ao podcast ‘Irlanda Talk Show’.

RECONHECIMENTO

O antigo morador de Feira de Santana foi recebido no Gabinete do Primeiro Ministro da Irlanda, em reconhecimento ao ato, além de agradecimentos, Eder conseguiu autorização do governo irlandês para continuar morando no país, até porque o seu visto venceria em pouco tempo.

Além disso, várias pessoas têm demonstrado gratidão nas redes sociais do feirense por ajudar a conter um crime na Europa.

Em solo baiano, uma moção de aplauso foi apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia, pelo deputado Pablo Roberto (PSDB).

REAÇÃO DA FAMÍLIA

Em entrevista ao Blog, a irmã de Eder, Aline Nascimento, disse que, no primeiro momento, a família se assustou com toda a situação, mas foram tranquilizados após apoio do governo irlandês.

“Não esperávamos nada diferente dele. Sempre foi e continua sendo um filho exemplar, um irmão super preocupado com a família e com todos. Então, esse ato dele de tentar impedir uma tragédia ainda maior, mostra a sua coragem e empatia com o próximo”, declarou.

O agressor foi preso e o governo irlandês disse não tratar o caso como terrorismo.

Política / 23 de novembro de 2023 - 13H 36m

Feirense Felipe Freitas recebe Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara de Feira

“Não podemos ocupar máquina pública sem buscar respostas e resultados”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Felipe Freitas, na noite de quarta (22), quando ele recebeu da Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Sílvio Dias (PT), a Medalha Zumbi dos Palmares.

Segundo ele, o governador Jerônimo Rodrigues, “após João Durval, mais um feirense que chega ao cargo máximo do Estado”, valorizou a representação política deste município, empossando quatro nomes locais para secretário – ele próprio, Angelo Almeida (Desenvolvimento Econômico), Roberta Santana (Saúde) e Ângela Guimarães (Igualdade Racial), que é de São Domingos mas reside nesta cidade.

Em discurso logo após receber a láurea das mãos do proponente, o secretário disse que espera estar à altura da medalha, “oportunidade de reafirmar compromisso com a causa”. Para Felipe, um ex-aluno da UEFS, a homenagem criada pela Câmara é “oportunidade de nos conectar com o passado e o futuro”, na medida em que, levando o nome de Zumbi dos Palmares, simboliza as causas representadas por seu heroísmo e dignidade humana. A honraria, ele entende, resulta da luta dos movimentos negros, dos artistas e da militância de entidades como o Odungê, da ativista Lourdes Santana, “que patrocina a iniciativa do resgate da memória desta cidade”.

Filho de trabalhadores, que lhe deram “educação excepcional”, Felipe disse também se sentir gerado pelas lutas sociais e de organizações como a Pastoral da Juventude, Cáritas Diocesana, Núcleo dos Estudantes Negros e Negras da UEFS e outros espaços de formação, dos quais “sempre recebi o que de melhor se pode ensinar, a determinação permanente para o diálogo e de que só o esforço coletivo pode realizar mudanças na sociedade”. Foram esses movimentos que lhe oportunizaram “conhecer as batalhas pelos direitos humanos e contra o racismo”. Enfrentar o desafio do preconceito racial, conforme o secretário, é algo “imperativo, ético, dever moral, obrigação de todos nós que nos preocupamos com as futuras gerações”.

Felipe também tratou, em seu pronunciamento, de problemas que afligem a população de Feira de Santana e recrudesceram, nos últimos 20 anos, “com uma política que privilegiou o urbanismo em detrimento do povo”. Considera “inadmissível”, no campo cultural, o “que tem sido feito” de eventos como o Circuito Quilombola (na Micareta), a Festa de Reis, de Tiquaruçu, entre outros. “Há cultura negra pulsando nesta cidade, que merece ser valorizada”, disse ele, ao mencionar o músico Nunes Natureza, presente ao evento. Celebrou o asfaltamento da principal estrada para Jaguara, onde nasceu. Obra realizada pelo Governo do Estado, “vai tirar o distrito do isolamento irracional de décadas, desde o sacolejo dos passageiros nos caminhões em seu percurso de três a quatro horas até o Centro de Abastecimento, nas segundas-feiras”.

Feira de Santana / 30 de outubro de 2023 - 17H 13m

Jovem feirense conquista o coração das mães com Marmitinha Afetiva de introdução alimentar para bebês

Uma história de empreendedorismo e inovação inspiradora está surgindo em Feira de Santana, protagonizada por Helyde Cedraz, mãe de primeira viagem que transformou uma dificuldade em uma oportunidade de negócio. Ela criou marmitinhas de introdução alimentar para bebês, cativando o coração de mães que desejam ganhar tempo e oferecer alimentação saudável e de qualidade para seus filhos na primeira infância.

Ela conta que o início dessa jornada empreendedora surpreendente está ligado ao nascimento da sua filha, a pequena Míah, hoje com 1 ano e 2 meses. Embora Helyde nunca tenha se destacado na cozinha e raramente se aventurasse a preparar refeições, tudo mudou quando ela se tornou mãe. Com o desafio da introdução alimentar da filha, Helyde decidiu meter a mão na massa e produzir a própria alimentação da filha. Assim sua maior dificuldade se tornou um nincho para empreender.

“Quando Míah tinha 6 meses e iniciou a introdução alimentar, eu não tinha ideia de como ia fazer comida para ela já que eu não sabia fazer nada, de verdade. Aí todo dia eu fazia um pouquinho, mas assim, as demandas vão aumentando porque ela requer mais tempo, mais atenção. Só que todo dia ir para a cozinha fazer comida, impossível, né? Então, eu comecei a fazer comida para mais de um mês. Eu fazia comida uma vez só. E isso foi me inspirando e me ajudando, inclusive dando dicas para outras mães de como fazer essas comidinhas para muito tempo, para economizar tempo”, lembra ela.

A partir dessa experiência despretensiosa, Helyde conta que várias pessoas começaram a incentivá-la para que sua iniciativa se tornasse algo rentável. “Tá sendo gratificante demais eu poder participar da introdução alimentar desses bebês tão lindos que chegam até mim e também as mães, pois tá sendo muito bom poder ajudá-las a facilitar a vida no dia a dia com a alimentação de seus bebês, mantendo-os saudáveis com alimentação de qualidade, sem perder nenhuma propriedade que os alimentos precisam ter nesse processo tão importante”, contou.

Hoje, é detentora da marca Marmitinha Afetiva. Seu empreendimento, além de atuar na introdução alimentar, também produz kits especiais para festas de bebês de até 2 anos. Helyde se tornou uma empreendedora na área de alimentação infantil e vem conquistando clientes não apenas em Feira de Santana, mas também em Salvador e outras cidades.

Seu diferencial vai além da qualidade de suas marmitinhas. Ela se preocupa com a comodidade das mães, especialmente aquelas que viajam com seus filhos. Nesse contexto, essa jovem mãe empreendedora já prepara as marmitinhas de acordo com a necessidade de cada viagem e fornece dicas de uso e orientações sobre como garantir a segurança alimentar.
Outra coisa que ela não perde oportunidade é de criar cardápios específicos para as épocas festivas, como fez para Míah na Semana Santa, com moquecas de camarão, peixe. Nos festejos juninos criou bolinhos de amendoim. Na semana da criança fez lasanhas e já está preparando um cardápio especial para as festas de final de ano.

A história Helyde é um exemplo inspirador de como a maternidade pode ser uma fonte de inovação e empreendedorismo. Ela encontrou sua paixão na cozinha e, ao superar desafios pessoais, tornou-se uma empreendedora em franca projeção já que a Marmitinha Afetiva não só atende às necessidades das mães preocupadas com a alimentação de seus filhos, mas também acrescenta um toque de carinho e segurança a cada refeição.

Para acompanhar o trabalho desenvolvida por ela e adquirir a marmitinha afetiva para seu filho, basta acessar o perfil @marmitinhafetiva ou pelo what (75) 99188.4798.

Feira de Santana / 24 de outubro de 2023 - 23H 57m

Após corrente de solidariedade, irmãs feirenses vão retomar graduação em Medicina: ‘Nós agradecemos muito’

Na semana passada, o Blog do Velame compartilhou a história das irmãs de Feira de Santana, Vitória Souza, de 24 anos, e Evelin Souza, de 22, que passaram em Medicina e buscam apoio para retomar o curso após a morte do pai e da mãe.

Com a repercussão da matéria, diversas pessoas se prontificaram para ajudar as irmãs. Nesta terça (24), o Blog conversou com Evelin que aproveitou para reconhecer a corrente de solidariedade formada em torno da história delas.

“A gente agradece a cada pessoa que está nos apoiando, nos incentivando ao retorno dos nossos estudos, quem quiser nos ajudar tem a minha chave pix: 75 9 88979689. Nós agradecemos muito pelas orações, palavras de apoio e seguiremos em frente”, destacou.

E a boa notícia que todo mundo estava esperando receber: as feirenses irão retomar as atividades acadêmicas no próximo semestre, por isso, o apoio financeiro para elas se manterem em cidades diferentes, torna-se ainda mais importante.

RELEMBRE

Em 2015, o pai das jovens morreu. Desde então, a mãe virou a única fonte de renda familiar. Com a pensão do falecido marido, ela complementava o orçamento de casa fazendo artesanato e vendendo tempero. Em meio a pandemia, Vitória passou na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, os semestres iniciais foram remotos, entretanto, logo depois, a feirense precisou se mudar para Minas Gerais. Já Evelin conseguiu ingressar na Universidade Federal da Bahia em 2021.

Com a morte da mãe recentemente, as irmãs que estão sem recursos financeiros e com o curso trancado, buscam auxílio para retomar as atividades acadêmicas. A comunidade escolar do Colégio Estadual José Ferreira Pinto, onde as jovens estudaram, fizeram uma mobilização para ajudar as estudantes.

COMO AJUDAR?

Quem puder doar, as duas irmãs disponibilizaram uma chave pix para custear as despesas: 75988979689 e
75988748261.

Feira de Santana / 13 de outubro de 2023 - 19H 17m

Finalista do Troféu Imprensa, designer feirense conquista o mercado internacional com branding de marcas

Finalista do Troféu Imprensa, designer feirense conquista o mercado internacional com branding de marcas
Foto: Divulgação

De Feira de Santana para o mundo. Aos 32 anos e com um carreira em ascensão, o designer Pedro Trajano teve o trabalho coroado com a indicação ao Troféu Imprensa Noite & Dia, pela primeira vez, na categoria branding de marcas.

Nascido e criado na Princesa do Sertão, Pedro sempre teve o desejo de empreender e iniciar o seu próprio negócio. Mas, por trás de todo o sucesso alcançado, há também muitas marcas de resiliência e superação.

Como um salto no escuro, tudo começou quando decidiu pedir demissão de uma empresa, ainda no início da carreira, e arriscar, trabalhando para si. A primeira empreitada, no entanto, não foi exitosa. A situação financeira se complicou e não houve outro caminho senão regressar ao mercado de trabalho. Desta vez, acabou sendo demitido em seguida.

Dali em diante era preciso novamente recalcular as rotas. Com a bagagem da experiência anterior, o designer de branding de marcas decidiu novamente apostar no sonho. Deu certo. Junto com a sua esposa, Ruth Trajano, atuam hoje em um estúdio, que leva o seu nome, realizando projetos para o Brasil e para o mundo. O foco de atuação é a estratégia de marca, naming e identidade visual.

No momento, atua com quatro cases internacionais, sendo dois para a Nova Zelândia e os outros dois para os Estados Unidos. Uma coisa Pedro garante, apesar de toda a ascensão: não se esquece das origens.

“Mesmo tendo projetos para vários estados do Brasil e outros projetos internacionais, nunca me esqueci de Feira. Faço questão de colocar Feira de Santana, a cidade que nasci, sempre em minhas prioridades. O desejo de criar projetos que continuem ajudando a mudar o cenário visual local, com marcas cada vez mais modernas, é muito importante para mim”, descreveu ao Blog do Velame.

Questionado sobre qual a receita do sucesso e o que busca imprimir em cada projeto idealizado, ele explica que tudo parte de um só princípio: a originalidade

“Desenvolvemos um método, que é o SEN.S.ES: Sentimento, Sensibilidade e Estratégia. Busco imprimir sempre uma digital em cada projeto. Uma originalidade. Tornando aquilo único. É um objetivo que cada marca reflita o sentimento, os valores, por trás de cada empresa, e também através do nosso trabalho”, concluiu.

Para conhecer mais o trabalho do estúdio você pode acessar o instagram: @pedrotrajanoestudio ou o site: www.pedrotrajano.com.br

Bahia / 11 de outubro de 2023 - 02H 22m

Governador recebe feirenses campeãs pan-americanas de karatê

Na terça-feira (10), o governador Jerônimo Rodrigues recebeu em seu gabinete, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, as atletas do karatê, Maytê Moreira, 12 anos, e Sara dos Anjos, 16, ambas de Feira de Santana.

Elas vêm se destacando em competições nacionais e internacionais e, recentemente, foram premiadas no 5º Continental JKS Shoto Cup, evento pan-americano realizado em Santiago, no Chile, no último mês de agosto. Após conquistarem o 1º lugar, elas seguem para representar a Bahia no 27º Campeonato Brasileiro de Karatê, em Goiás, de 13 a 15 de outubro, junto com outros 94 atletas baianos da modalidade.

“Boa oportunidade para estimular a juventude a praticar esportes. Independente da competição que faça, o esporte ajuda na integração, na saúde. Mas eu quero dizer do papel da família em estimular essa prática de esportes, depois das escolas e o apoio do Estado”, declarou o governador. Para ele, o trabalho integrado entre escola, família e Estado é fundamental para que a juventude tenha oportunidades relevantes no esporte.

Participaram da reunião os pais das atletas, além do diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Vicente Neto, e o coordenador-geral de Políticas para Juventude, Nivaldo Millet. As atletas são formadas no Centro Universitário de Cultura de Arte (Cuca), pertencente à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

Maytê contou que começou a praticar karatê quando tinha seis anos por incentivo da família.

“Eu não sabia que ia chegar ao ponto de ser campeã Pan-americana, e quero fazer um convite para as meninas que querem praticar o esporte. Não tem que ter medo, você é bem-vinda em qualquer esporte que queira participar, seja karatê, judô, ou jiu-jitsu. Convido todos e todas que queiram treinar”, encorajou a jovem.

Mãe de Sara e professora, Norma Tércia dos Anjos reafirmou a importância do investimento, do apoio e do incentivo ao esporte para dar opções de formação às crianças e jovens.

“Por acompanhar a Sara, eu vejo o quanto ela ganha com isso, em todos os aspectos, questão de aprendizagem, de foco, determinação. E, hoje, uma luta que nós temos, que nós, famílias, travamos, é tirar os nossos filhos das telas, e a prática esportiva contribui para isso”, garantiu.

ARTIGO / 06 de outubro de 2023 - 08H 46m

Carta de Maria Quitéria aos feirenses do século XXI

Por Glauco Wanderley

 Recebi de um amigo – muito diferente de mim, que acredita e por isso vê o invisível – uma correspondência que a autora pediu que chegasse aos feirenses.

É de Maria Quitéria, que resolveu romper o silêncio, preocupada com o que vê e prevê. Não me estenderei na apresentação, para não atrapalhar as intenções da heroína, que merece ser ouvida, pois afinal não escreve em causa própria e sim preocupada com os conterrâneos, natos e adotados.

Feira de Santana, formosa e bendita, sei que o ideal teria sido enviar esta correspondência no mês passado. Combinaria melhor com as efemérides. No entanto foram estas mesmas que me mantiveram tão ocupada que não dei conta de escrever.

Em setembro invocam o meu nome o tempo inteiro. Primeiro por causa da independência da nação, depois por ocasião do aniversário da cidade.

Eu gosto dessa agitação, na verdade, porque não sei se vocês sabem, mas a vida é um pouco parada no paraíso, benza Deus. Neste mês é diferente, porque sou solicitada o tempo todo. Este ano até deram meu nome à tribuna de onde os vereadores discursam (ou pelo menos se esforçam) na câmara municipal. O sétimo mês tem sua graça, por causa do 2 de julho, mas também abundam os detratores que questionam meus feitos e motivações, então para mim, setembro é que é a melhor época do ano.

Deixemos de confidências, porque o foco aqui não serei eu.

Andei quieta por quase dois séculos, mas agora resolvi falar (escrever), preocupada porque daqui a 10 anos completaremos 200 anos da cidade onde tive a honra de nascer, onde sou nome de distrito, de avenida importante e etc. Me homenageiam tanto que seria uma grande prova de ingratidão se permanecesse calada diante de tudo que vejo (e antevejo) aqui de cima.

Porém minhas palavras serão de advertência e, convenhamos, só agora vocês estão começando a dar atenção neste país ao que as mulheres têm a dizer. Portanto, estas advertências, se fossem precipitadas, jamais seriam ouvidas.

O momento finalmente chegou. Em 10 anos não se faz tudo, mas pode-se corrigir muita coisa. O importante é que a gente chegue aos 200 anos vislumbrando um novo caminho. Ter um objetivo já será uma façanha, porque hoje sei que ninguém em sã consciência pode responder com certeza a uma questão simples e fundamental: “Para onde vai Feira de Santana?”

Sabe o que é pior? É que não está indo para lugar algum e vocês não estão percebendo. Eu daqui fico besta como as coisas mais comezinhas não são resolvidas. Semana passada mesmo, houve na Câmara um debate sobre o amplo uso de carroças que até hoje impera (ops!), como se vivêssemos ainda no tempo do Brasil Colônia.

Animais são massacrados, crianças fazem trabalho de carroceiros, carroceiros ganham uma miséria para retirar entulho da frente das casas até de gente rica, para jogar nos terrenos baldios ou no que restou daquelas lagoas que tantas vezes fizeram minha alegria (porque no século XIX não tinha aquecimento global mas já era bem quente, podem ter certeza).

Por Dom Pedro! Na mesma sessão, um vereador – por sinal batizado justamente com o nome de nosso libertador – lembrou que já vai fazer 30 anos que uma lei para tentar regular esse absurdo foi aprovada. Aprovada e esquecida. E isso é tão pequenininho, como é que vocês não conseguiram resolver? Não é preciso tropa, não é preciso pólvora e a coragem necessária é muito menor do que a coragem que a gente precisou ter para encarar o exército português.

Apesar de exaltarem meus grandes feitos, garanto a vocês que é de coisas pequenas em coisas pequenas que se chega nas grandes.

Até chegar no PIB, que é o conjunto de todas as riquezas (ou pobrezas) produzidas. Vocês sabem o que os dados mostram sobre o PIB de Feira de Santana? Que paramos no tempo. Nem eu que já morri quero parar no tempo, por que vocês fariam isso?

Deem uma olhada nos números. Peguei os últimos 10 anos do PIB, divulgados pelo IBGE. Uma década, para ninguém dizer que é amostra muito limitada, um quadro pontual. Todo ano o instituto apresenta estes dados, para cada um dos mais de 5 mil municípios brasileiros. Cabe a vocês olhar para eles e interpretar. As informações mais recentes são de 2020.

É incrível como encheu de gente esta cidade que na minha época ainda nem era um município autônomo. Em população hoje somos um dos maiores do país. 35º na contagem mais recente, do Censo que o IBGE divulgou no começo do semestre. A população em 2022 era 616.279 habitantes.

Quando se trata de PIB, no entanto, Feira cai bastante na posição nacional. Bem, o Nordeste tem a economia menor que o Sul e o Sudeste.  Então isso é um resultado mais ou menos previsível.

Mas no meu tempo não era não, viu? O que houve então? Justamente o que estou tentando alertar a vocês. Ficamos parados chupando cana aqui no Nordeste, levaram a capital do Brasil e tudo o mais para o Sul, e perdemos o bonde (não cheguei a conhecer um bonde, na verdade, mas vocês me entenderam).

Pelo menos, em defesa de Feira de Santana, podemos dizer que cresceu e cresceu muito, desde a minha época lá em São José das Itapororocas.

Porém a sensação que tenho agora é que estamos sem munição. Nos últimos tempos a posição relativa vem piorando entre os municípios do país. Dá uma olhada nos últimos 10 anos de estatística disponível:

 

ANO          Posição              PIB em bilhões

2011          73                         8,2

2012          76                         8,6

2013          69                       10,9

2014          68                       11,7

2015          71                       11,9

2016          69                       13,1

2017          69                       13,6

2018          68                       14,6

2019          74                       14,9

2020          76                       15,1

É comum para a maior parte dos municípios que a posição flutue um pouco, como ocorreu com Feira entre 2013 e 2018. Ao longo destes seis anos, oscilando entre a 68ª e a 71ª posição, pode-se dizer que praticamente não saímos do lugar.

Mas justamente porque ficamos marcando passo, marchando sem rumo, nos últimos dois anos veio a queda brusca em relação à posição nacional. Perdeu-se o avanço expressivo alcançado em 2013, ano em que a cidade subiu sete posições e parou de melhorar.

Em 2019, voltamos ao ponto em que estávamos no começo da década. A tendência de queda foi reforçada no ano seguinte, ano de pandemia, quando mais duas posições foram perdidas e Feira teve sua classificação mais baixa da década: 76º município do país em PIB, como tinha sido em 2012.

Avaliem se não estamos com problema. Mas não demorem. Diferente de mim, vocês não têm todo o tempo do mundo.

 

Feira de Santana / 01 de outubro de 2023 - 13H 08m

Mesmo com chuva e filas, feirenses comparecem em peso para eleição do Conselho Tutelar

Mesmo com chuva e filas, feirenses comparecem em peso para eleição do Conselho Tutelar
Foto: Blog do Velame

Os novos conselheiros tutelares do município de Feira de Santana serão conhecidos neste domingo (1). A votação para a escolha teve início às 8h, no Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de Amorim, no centro.

Mesmo com pancadas de chuva durante o dia, milhares de feirenses compareceram ao local de votação. Por volta das 12h, a equipe do Blog do Velame registrou a chegada do deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) e do Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas.

Algumas seções registraram longas filas, gerando reclamação por parte dos eleitores. Neste ano, 28 candidatos estão concorrendo às 20 vagas disponíveis. O município conta com quatro conselhos tutelares, sendo cada um composto por cinco conselheiros.

A posse dos eleitos acontecerá no início de 2024 e o mandato tem validade de quatro anos. Os candidatos não eleitos ficam na suplência. A eleição conta com o apoio do Ministério Público (MP) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o ocorre, de maneira simultânea, em todo o país

Feira de Santana possui 424 mil eleitores. Pode votar, portanto, qualquer cidadão que estiver com o título em situação regular e com o domicílio eleitoral na cidade. O comparecimento não é obrigatório.

Foto: Blog do Velame

Bahia / 19 de setembro de 2023 - 15H 58m

Influencer feirense relata homofobia durante jogo do Bahia na Fonte Nova

Em partida válida pela 24ª rodada do Brasileirão, o Bahia recebeu o Santos na Arena Fonte Nova, em Salvador, e perdeu por 2 a 1. Contudo, a influencer de Feira de Santana, Nega Lu. relatou em suas redes sociais que foi vítima de homofobia no estádio.

Convidado pela ‘Torcida LGBTricolor’ para assistir o jogo na Fonte Nova, Nega Lu estava com uma camisa da torcida que tem as cores que representam o orgulho LGBT.

“Assim que eu pisei o pé no estádio com essa camisa, acabei passando um momento muito difícil, um momento constrangedor. Veio um grupo e falou bem assim: “aqui não, essa camisa não”. Tentaram puxar a minha camisa. Aí outros torcedores falaram: “calma, calma”. Acabou tendo aquela confusão ‘todinha’. Eu fiquei morrendo de medo, um pânico, porque eu pensei que isso nunca ia acontecer comigo”.

Ainda conforme Nega Lu, algumas pessoas que estavam no estádio o reconheceram e o retiraram da confusão. Um segurança da Fonte Nova teria orientado que ele comprasse uma camisa do Bahia nas cores azul e vermelha e vestisse durante o jogo. O influenciador disse que apesar das agressões verbais, não houve agressão física.

“Tem que ter resistência, tem que ter respeito. O estádio é para todos. Não julgo o clube do Bahia, não julgo a torcida por causa de dois ou três. E a proteção foi maior do que a rejeição”, falou.

TORCIDA ORGANIZADA SE SOLIDARIZA

Por meio de uma nota divulgada no Twitter, a ‘Torcida LGBTricolor’ se posicionou em defesa da influenciadora.

“Em quatro anos de existência da nossa torcida é a primeira vez que alguém é importunado na nossa casa por estar usando a nossa camisa, a primeira camisa de uma torcida LBGTQ+ da América Latina a ter a marca oficial do clube e isso não é aceitável. Ontem mesmo, ainda durante o jogo, quando tomamos conhecimento, informamos ao Coordenador do Núcleo de Ações Afirmativas, Presidente, vice-Presidente e Conselho Deliberativo do Clube para que medidas sejam tomadas a fim de identificar e punir os autores. Reforçamos que no Esporte Clube Bahia não tem espaço para LGBTfóbicos, há anos o Esporte Clube Bahia e quase totalidade da sua torcida repudia condutas desse tipo e reafirma a identidade diversa da sua torcida”.

Feira de Santana / 15 de setembro de 2023 - 11H 02m

Jornalista Thaic Carvalho recebe Título de Cidadã Feirense

Jornalista Thaic Carvalho recebe Título de Cidadã Feirense
Foto: Divulgação

Uma das responsáveis por “engrandecer o nome de Feira de Santana” no estado da Bahia e em todo o Brasil, a jornalista Thaic de Carvalho recebeu, na noite desta quinta-feira (14), o Título de Cidadã Feirense. A solenidade com este objetivo foi realizada na Câmara Municipal, atendendo a Projeto de Decreto Legislativo de iniciativa do vereador Jurandy Carvalho (PL). A proposta foi aprovada em agosto, por unanimidade dos parlamentares.

Grata por ter se tornado cidadã feirense, Thaic Carvalho disse que foi na Princesa do Sertão onde ela evoluiu profissionalmente. Com apenas oito meses de formada, a jornalista chegou ao município e participou de coberturas “na cidade onde tudo acontece”. Também foi em Feira de Santana que ela comprou a sua primeira casa, concluiu o mestrado e iniciou sua trajetória como professora em faculdades de Jornalismo. Atualmente, dedica-se completamente a carreira acadêmica e leciona em seu próprio curso, voltado aos profissionais da área.

Natural de Salvador, Thaic é formada em Comunicação Social pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mestra em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a jornalista teve sua passagem por este município destacada através dos seus 12 anos de trabalho nas afiliadas da Rede Globo, TV Subaé e TV Bahia.

Durante a solenidade, o vereador Jurandy Carvalho (PL) demonstrou gratidão à Thaic Carvalho por ter pautado assuntos da zona rural em suas reportagens para a televisão. Também disse ter contribuído com a repórter em pautas jornalísticas relacionadas à preservação dos recursos hídricos.

“Estivemos várias vezes no rio Jacuípe fazendo matérias para dar visibilidade aos mananciais que passam pelo município”.

Responsável por conduzir a sessão solene, a presidente do Legislativo feirense, vereadora Eremita Mota (PSDB), externou a emoção de homenagear e valorizar mulheres que se destacam profissionalmente. Primeira do gênero a presidir a Casa da Cidadania, ela afirma que estar presente em eventos para outorgar honrarias a essas mulheres “fortalece” o seu mandato.

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