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Feira de Santana / 08 de setembro de 2020 - 08h 32m

A pedido dos vereadores, prefeito revoga decreto com medidas restritivas em templos religiosos

A pedido dos vereadores, prefeito revoga decreto com medidas restritivas em templos religiosos
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O Governo Municipal revogou nesta terça-feira (08) o Decreto Nº 11.726, publicado no último dia 05, no Diário Oficial Eletrônico, que dispõe sobre alteração das medidas de flexibilização para abertura de Templos Religiosos no município, considerando o Estado de Calamidade Pública em decorrência da pandemia da Covid-19. De acordo com nota publicada no site oficial da Prefeitura, as novas medidas serão anunciadas em breve pelo Poder Público Municipal.
A revogação foi um apelo da bancada evangélica da Câmara Municipal. O presidente da casa, vereador José Carneiro (MDB) informou que foi contestado o decreto que determinava limite de 50 pessoas, obrigatoriedade do registro de nome e endereço de quem estava entrando no templo, aferição de temperatura, distanciamento entre as pessoas e impedimento de contato físico do líder religioso com as demais pessoas. José Carneiro disse que o prefeito teria ouvido de um religioso a sugestão com as exigências. “Ao perceber as manifestações de líderes religiosos, imediatamente decidiu pela revogação. Tenho certeza que atendeu esta solicitação equivocada com o objetivo de dar mais segurança à população no combate a Covid-19”. Afirmou.
O vereador Edvaldo Lima disse que no domingo, ao se  deparar com o decreto, imaginou que “não era obra do prefeito, afinal, em cinco meses, ele não apresentou barreiras aos evangélicos e não iria fazer agora”. Como tentou, sem êxito, falar com Colbert, gravou um vídeo reclamando das medidas. “O prefeito me ligou e se comprometeu de revogar. E eu o parabenizo”. Quanto ao “líder religioso” que teria feito as sugestões, “com toda certeza, está trabalhando contra e quer atingi-lo”.
O líder governista na Câmara, Marcos Lima (DEM), tambem evangélico, chamou a atenção do prefeito, ao perceber a insatisfação de várias pessoas, inclusive de vereadores e deputados. “Ele me disse, de pronto, que reeditaria o decreto”.
Cadmiel Pereira (DEM) levou ao chefe do Poder Executivo  questionamentos feitos por bispos, pastores e padres e  o gestor foi sensível as demandas. “Percebendo que o decreto precisa ser revisto, ele mostrou grandeza e humildade”.
Lulinha (DEM) esclareceu que o prefeito  nunca perseguiu evangélicos e sempre respeitou todas as religiões. “Escutou os líderes religiosos, entendeu que o decreto deve ser revogado e vai revogar”.


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