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VPQM / 16 de dezembro de 2022 - 11h 24m

VPQM: ’O camelô não consegue sentar com o prefeito para conversar, mas o empresário consegue’, critica Rafael Velame

VPQM: ’O camelô não consegue sentar com o prefeito para conversar, mas o empresário consegue’, critica Rafael Velame
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Apesar de o Shopping Popular ter se erguido, ao menos na teoria, como um espaço de promoção de renda e dignidade aos camelôs de Feira de Santana, o que se vê na prática é um verdadeiro descaso, em uma guerra de braços em que o setor empresarial costuma sair em vantagem.

Esta foi uma das críticas do jornalista Rafael Velame, durante o programa Velame Para Quem Merece, na edição desta quarta-feira (14). Segundo ele, a ideia de realocar os camelôs em um espaço digno é viável, mas não da forma como foi feita pela Prefeitura, sem a construção de um profundo diálogo.

“Tem o Shopping Popular, que veio para salvar o camelô de Feira de Santana, dizendo que (eles) iriam sair do sol, da chuva, dos perigos da rua, e ganhar, inteiramente grátis, uma loja em um shopping, e muita gente acreditou. Eu sou um defensor do shopping, ele até vai der certo um dia, mas a forma como estão tratando o camelô para que ele vá para lá e viabilize um negócio que, hoje, é melhor só para quem é o dono está totalmente errada. Acho que o camelô merece ter uma loja merece? Claro. Mas ele merece que toda a estrutura do shopping seja para que ele ganhe dinheiro lá, e não foi feito isso”, observou.

Diante desta ausência de diálogo com o Poder Público, a categoria precisa, cotidianamente, clamar pela imprensa e/ou realizar protestos, para que sejam ouvidos: “Os camelôs foram obrigado a ir. Não tinha uma segunda opção. Ou você vai ou você deixa de existir. Óbvio que todo mundo ia assinar e aceitar, e quem ficou está sendo vítima do ‘rapa’. Veio o shopping e não resolveu o problema. As pessoas que estão lá todos os dias procuram a imprensa, são coagidas, pagam taxas altas… O camelô não consegue sentar com o prefeito para conversar, mas o empresário consegue. Ele tem que fazer 10 protestos, fechar ruas, para poder ser ouvido”, concluiu o jornalista.


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