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feira de santana / 28 de março de 2025 - 06h 56m

Especialista critica projeto do Governo do Estado para o Aeroporto de Feira: ‘Muito deficiente’

Especialista critica projeto do Governo do Estado para o Aeroporto de Feira: ‘Muito deficiente’
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Durante audiência publica na Câmara Municipal, o professor do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), José Renato Sena, foi enfático ao afirmar que está errada a afirmação de que o aeroporto de Feira de Santana não tem demanda para seu devido funcionamento.

Segundo o especialista, o grande problema do equipamento de transporte aéreo da Princesa do Sertão está na falta de infraestrutura para explorar a demanda existente. Durante a explanação, ele apresentou dados que apontam que o aeroporto de Feira pode ter 605 mil passageiros em 2030, e 964 mil em 2052, se houver estrutura.

O dado consta, segundo o professor, em um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina. “O mesmo trabalho diz que, se houver um cenário otimista, isso pode chegar a mais de um milhão e oitocentos mil no período final apontado. Portanto, documentos estratégicos deixam claro que demanda nós temos. O que não temos é capacidade de trazer voos”, disse.

Ele ressaltou que a política de aviação regional na Bahia é “muito deficiente” e precisa ter seu desenho repensado. “Sete em cada dez passageiros que usam aeroporto no Estado, embarcam ou desembarcam em Salvador. Estamos deixando o interior desassistido. Dezenas ou centenas de cidades estão com este problema. Se Feira é referência, o equipamento de transporte aéreo para servi-las deve ser um aeroporto regional em Feira”, defendeu.

Ainda na ocasião, o professor teceu críticas à obra de ampliação da pista em apenas 300 metros (passando de 1500m para 1800m), prestes a ser iniciada pelo Governo do Estado no local, porque não alarga e a resistência do pavimento ficará longe do necessário para suportar aeronaves maiores (aumentou de 30 para 36, quando o mínimo seria 44).

Nada foi especificado no edital de licitação, acrescentou José Renato, sobre outros dois elementos importantes: o pátio (atualmente, só há duas posições de paradas) e a pista de taxeamento, que precisa ser reforçada. “Defendemos que seja feito, pelo menos, o que consta na licitação de concessão do aeroporto, referente à pista. Ou seja, 2200 metros de comprimento por 45 metros de largura com índice de resistência de 44”, pontuou.


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