Nascido em Feira de Santana, médium Divaldo Franco se torna tema de pesquisa da UEFS

O médium espírita Divaldo Franco, falecido neste mês, é tema de uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do projeto “Feira de Santana real, possível, imaginária ou invisível: as imagens, o olhar e os discursos da Saúde Pública, do Urbanismo e da Cultura sobre a Cidade e a Identidade ‘feirense’ (1900-2012)”.
O trabalho aborda identidades, história e memória espírita na cidade de Feira de Santana, em especial a partir dos primeiros Centros Espíritas (período 1920-1950) e do pensamento do professor Pietro Ubaldi.
O objetivo é entender a espiritualidade em Feira a partir da formação de adeptos do Espiritismo, levando em conta a hegemonia católica e a intolerância religiosa. De acordo com os pesquisadores, diante dessa confluência emergiu a importância de reconhecer a cidade como uma das principais na Bahia com movimento espírita mais ativo.
Estão sendo utilizadas metodologias de análises documental, bibliográfica e fontes jornalísticas, além de entrevistas com pessoas que viabilizaram a chegada e expansão do Espiritismo em Feira.
Um livro virtual gratuito está sendo produzido como relatório da pesquisa que contará em detalhes a história do Espiritismo das quatro primeiras décadas do século XX e ficará disponível para acesso público.
Fazem parte do estudo pesquisadores vinculados ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em Filosofia, Saúde Educação e Espiritualidade (NFSEE) e do programa de extensão “Rede de Apoio, Afetos e Ações Solidárias para Uefs”, além dos professores doutores André Renê Barboni (DSau) e Suzi de Almeida Vasconcelos Barboni (DCBio – aposentada).