Escola particular de Feira de Santana divulga nota após episódio de racismo: ‘Agimos de forma rápida e responsável’

Um episódio racista que teria ocorrido dentro das instalações de uma escola particular de Feira de Santana se tornou notícia em todo o estado, gerando uma onda de protestos durante esta semana.
Tudo aconteceu quando uma criança foi arrastada pelo braço após uma mulher ter desconfiado que este teria pegado um brinquedo da mão de sua filha. Ao ser questionada pela mãe da vítima, a agressora informou que poderia ter se confundido, já que “escurinho tudo se parece”.
Através de um vídeo nas redes sociais, a cirurgiã-dentista Nayane Barreto desabafou sobre o caso, afirmando que a escola, em momento algum, lhe prestou qualquer assistência ou procurou saber sobre como estava o seu filho, fazendo apenas uma reunião para ouvir as partes.
Dias após, o Colégio Asas resolveu se pronunciar, por meio de uma nota de esclarecimento. No documento, a instituição diz que trabalha pela “promoção de um ambiente escolar livre de qualquer tipo de discriminação, especialmente a racial”, alegando que agiu de forma rápida e responsável ao saber da situação.
O colégio diz ainda que entrou em contato no mesmo dia com as famílias, para oferecer um atendimento no dia seguinte, ouvindo primeiro a mãe da vítima, depois a suposta autora do crime de racismo.
“Todas as medidas adotadas tiveram como objetivo garantir a segurança, o bem-estar e a educação de todos os alunos e promover um ambiente escolar mais justo e equitativo. A acusação de omissão veiculada nas redes sociais é infundada e prejudica a reputação de nossa instituição”, diz outro trecho da nota.