Festival de Sanfoneiros da UEFS reúne talentos de todo o país e encanta o público, que lotou o Centro de Convenções de Feira

No Centro de Convenções de Feira de Santana, o Festival de Sanfoneiros da UEFS foi mais que música — foi memória viva, pulsando no fole de artistas vindos de todo o Brasil.
Foram encontros, celebrações e mestres do som, mostrando que a cultura popular segue mais viva do que nunca. Logo que as portas se abriram, não demorou para o teatro ficar completamente lotado.
Com uma diversidade musical, que misturava sons, ritmos e acordes, o público pôde navegar em memórias, histórias e o melhor da nossa cultura nordestina. Os artistas, vindos de todo o país, fizeram bonito, tocando, cantanso e encantando.
Foi o caso, por exemplo, do Jean Panisson, que veio lá do Paraná, para mostrar de forma brilhante a sua arte. Agora, na volta para casa, além do carinho e admiração do público, volta com o troféu e uma premiação generosa de R$ 5500.
“É uma gratidão enorme estar aqui na Bahia. Vim lá do Paraná para fazer um som aqui e mostrar um pouco dos meus estudos. O Nordeste, na verdade, tem uma rica cultura dentro da música, com vários ídolos, como Dominguinhos, Luiz Gonzaga, que são ídolos no acordeon”, citou o sanfoneiro.
Reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Amali Mussi celebrou a instituição enquanto espaço de ensino, pesquisa e desenvolvimento acadêmico, mas sobretudo, como um forte expoente da nossa cultura e da nossa identidade.
“Uma universidade não se faz só com ensino. É ensino, é pesquisa, é extensão, é cultura, a arte… Essa troca de saberes múltiplos e diversos. A diversidade é o que nos faz presentes. Então, a cultura valorizada pelo Festival de Sanfoneiros é um dos princípios que nós defendemos e vivenciamos em nossa universidade”, disse ao Blog do Velame.