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Feira de Santana / 03 de dezembro de 2025 - 07h 30m

Investigado em suposto esquema de grilagem, Oyama Figueiredo estaria abatido e com problemas severos de saúde, diz advogado

Investigado em suposto esquema de grilagem, Oyama Figueiredo estaria abatido e com problemas severos de saúde, diz advogado
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O empresário e ex-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Oyama Figueiredo, e outros três familiares negaram envolvimento no suposto esquema investigado pela Operação Sinete. A defesa falou publicamente pela primeira vez nesta terça-feira (2), em coletiva realizada às 14h30.

Segundo a Polícia Civil, os investigados são suspeitos de fraudes documentais, grilagem de terras e lavagem de capitais em Feira de Santana e cidades vizinhas. No domingo (30), a Justiça prorrogou por mais cinco dias as prisões temporárias.

De acordo com o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), Oyama e outros investigados teriam participado de uma rede que atuava falsificando e manipulando documentos públicos e judiciais para apropriação clandestina de propriedades. O esquema envolveria servidores de cartórios, empresários, advogados, corretores e agentes de segurança pública.

A defesa, representada pelos advogados Marco Aurélio Andrade Gomes e Yuri Carneiro, afirmou que os investigados estão abalados e negam qualquer participação nos crimes apontados. Marco Aurélio informou que Oyama, de 76 anos, enfrenta problemas severos de saúde e que foram apresentados relatórios médicos à unidade prisional. Ele também declarou que cabe às autoridades comprovar as acusações: “O ônus da prova compete a quem acusa. A defesa não tem obrigação de provar fato negativo”.

Os advogados disseram ainda que a situação tem causado transtornos às demais investigadas, que estariam sob acompanhamento médico. A defesa tenta reverter as prisões para que todos possam responder em liberdade.

A Operação Sinete foi deflagrada no dia 26 de novembro e levou à prisão de sete pessoas. Ao todo, a Justiça determinou 47 mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de 12 carros de luxo, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e documentos.

Além de empresário, Oyama é ex-vereador e presidiu a Câmara Municipal entre 1991 e 1994. Ele também dá nome ao Conjunto Habitacional Oyama Figueiredo, no bairro Tomba.


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