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Feira de Santana / 19 de dezembro de 2025 - 03h 56m

Operação Vaga Vip investiga, em Feira de Santana, esquema de venda de vagas para Carteira de Identidade no SAC

Operação Vaga Vip investiga, em Feira de Santana, esquema de venda de vagas para Carteira de Identidade no SAC
Foto: Divulgação
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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Vaga Vip para apurar um esquema de comercialização ilegal de agendamentos destinados à emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em unidades do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). Feira de Santana está entre os municípios onde foram cumpridas medidas autorizadas pela Justiça.

A investigação é conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), por meio da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap). Por decisão judicial, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e aplicadas 11 medidas cautelares, sendo nove delas de afastamento imediato de servidores públicos de suas funções.

Além de Feira de Santana, as diligências ocorreram simultaneamente em Salvador, Candeias, Camaçari e Remanso. Segundo a Polícia Civil, as apurações indicam que vagas disponibilizadas gratuitamente pelo sistema oficial de agendamento do Governo do Estado estavam sendo comercializadas de forma irregular.

De acordo com as investigações, o esquema atuava em duas frentes. Em uma delas, servidores públicos utilizavam seus cargos para facilitar atendimentos fora da ordem cronológica e do sistema oficial, mediante o recebimento de pagamentos indevidos. Em outra, intermediários externos, sem vínculo com a Rede SAC, monitoravam o sistema eletrônico para capturar as vagas assim que eram liberadas, revendendo-as posteriormente a cidadãos que não conseguiam realizar o agendamento pelos canais oficiais.

A apuração teve início a partir de uma denúncia apresentada pela Coordenação da Rede SAC, que colaborou com a investigação ao fornecer informações, acesso a dados e suporte técnico. O material apreendido durante as buscas e os depoimentos colhidos serão analisados para identificar a participação individual dos investigados e verificar se a prática se estendia a outros serviços públicos.

Segundo a Polícia Civil, as diligências e o trabalho de inteligência seguem em andamento, com o objetivo de identificar todos os envolvidos, delimitar responsabilidades e apurar eventuais prejuízos causados ao funcionamento do serviço público e à população.


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