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(36) registro(s) encontrado(s) para a busca: Prefeitura BRT
Feira de Santana / 02 de dezembro de 2019 - 08H 00m

Empresa recebeu 69 milhões da Prefeitura de Feira, mas obra segue sem previsão de entrega

O Bus Rapid Transport de Feira de Santana, o tão falado BRT, está desde 2013 na pauta dos feirenses. Anunciado pelo então prefeito José Ronaldo, e prometido como solução para o transporte público, a obra completou 4 anos em junho. Após vários prazos de entrega vencidos, a última promessa foi de a obra ser finalizada em dezembro deste ano. Entretanto, o último mês do ano chegou, e não existe uma nova previsão oficial de quando o equipamento será entregue a população. O Blog do Velame fez um levantamento do que já foi pago pela prefeitura a empresa Via Engenharia, responsável pela obra. Os valores são exorbitantes. Entre 2015 e novembro de 2019, a empresa recebeu R$ 69.476.709,40. Somente em novembro deste ano, três pagamentos foram feitos. Um no valor de R$ 1.166.922,98 e mais dois de respectivamente R$ 600.000,00 e R$ 458.630,17. Em apenas uma remuneração feita em agosto de 2017, a prefeitura desembolsou de uma vez só R$ 3.975.100,75. Na descrição do serviço feito pela Via Engenharia consta serviços de readequação viária dos corredores de transporte público das avenidas Getulio Vargas e João Durval. Quem trafega por essas avenidas enxerga apenas terminais abandonados. Essas estruturas já viraram piada na cidade e nelas já foram realizadas até festas, como o Festival Elefante Branco. O atraso da obra foi explicado em julho pelo Secretário de Planejamento, Carlos Brito. Ele afirmou que boa parte do atraso se deve a erros no projeto. Na entrevista concedida ao repórter João Guilherme Dias, do grupo Lomes de rádio, ele chegou-se  dizer que 81% da obra já estava finalizada e seria entregue em dezembro. A obra  do BRT chegou a ficar paralisada por cerca de 1 mês por conta de vários protestos e manifestantes que acamparam no canteiro de obras na Avenida Maria Quitéria. Denúncias de irregularidades também levaram o Ministério das Cidades a suspender o repasse de dinheiro para as obras do BRT por um período. Em março, engenheiros e arquitetos da prefeitura também trouxeram à tona suspeitas sobre a obra do BRT.  Segundo eles, a mesma pessoa que elaborou o edital de licitação do BRT, o Coordenador de Projetos Especiais da Secretaria de Planejamento, Membro da Comissão de Fiscalização e Implantação do BRT no período de setembro de 2015 a julho de 2016, Joao Vianey Marval Silva, foi contratado em agosto de 2016 pela empresa STE, vencedora do certame, para coordenar o contrato que ele mesmo planejou do início ao fim na prefeitura. A empresa STE – Serviços Técnicos de Engenharia, que já foi responsável pelo projeto de gerenciamento do BRT, disputa o gerenciamento da Requalificação do Centro Comercial de Feira. De acordo com a Associação dos Servidores Municipais engenheiros e arquitetos de Feira de Santana curiosamente a prefeitura repetiu praticamente o mesmo edital, inclusive a planilha tem o mesmo formato. O edital acabou cancelado. “Quem da PMFS fez todos os levantamentos quantitativos e de valores para chegar a totais tão questionáveis e fora da realidade?”, questionam.  A STE recebeu mais de R$ 5 milhões em 2013, na primeira fase do projeto.

Feira de Santana / 18 de dezembro de 2014 - 10H 54m

BRT reduzirá em 50 por cento problemas no transporte público, diz prefeito

A implantação do projeto do BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido por Ônibus) reduzirá em cerca de 50% os problemas de trânsito enfrentados pelo transporte público em Feira de Santana. Com a iniciativa, o Governo Municipal deverá modernizar o sistema na cidade, fazendo frente aos problemas de mobilidade urbana com a redução significativa do tempo para deslocamento de usuários do transporte coletivo urbano. As projeções do impacto que a implantação do BRT causará em Feira de Santana foram levantadas por técnicos especializados na implantação do sistema e que realizaram profundo estudo nesta cidade. Segue padrão do modelo exitoso implantado em Curitiba, no Paraná, além de Brasília e Rio de Janeiro. A perspectiva dos resultados do BRT foi revelada pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, na manhã desta quinta-feira, 18, durante entrevista ao programa Bom Dia Feira, da Rádio Princesa FM, ancorado pelo radialista Dilson Barbosa. O prefeito ressaltou que o Governo Municipal realizou duas audiências públicas, nos últimos dias, para ouvir a população feirense sobre a implantação do BRT. Destacou também o diálogo mantido com o Ministério Público Estadual e o respeito que ele e o Governo Municipal têm à instituição. Além da questão do BRT, José Ronaldo ainda respondeu a diversas perguntas dos ouvintes do programa de rádio, além da aprovação das contas da Prefeitura de Feira de Santana e voltou a abordar sobre o fechamento do acesso entre os conjuntos Viveiros e Feira X perlo Anel de Contorno, cuja decisão foi adotada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e acatada pela ViaBahia.

Política / 25 de março de 2024 - 12H 31m

Silvio Dias critica promessas de Colbert e dispara: ‘Qual a credibilidade que esse prefeito tem?’

Silvio Dias critica promessas de Colbert e dispara: ‘Qual a credibilidade que esse prefeito tem?’
Foto: Blog do Velame

Diante da decisão judicial que determinou a votação em plenário do projeto de lei enviado pela Prefeitura, solicitando empréstimo de R$ 165 milhões, que seriam destinados para obras na cidade, o vereador Silvio Dias (PT) voltou a criticar o pedido feito pela administração municipal.

Em agenda na capital baiana, o edil conversou com o Blog do Velame, manifestando preocupação com o que considera uma interferência do judiciário, uma vez que o legislativo tem a sua independência para pautar os projetos.

“O que acontece em qualquer Câmara em relação à tramitação dos projetos, passa pelo direcionamento da Mesa Diretiva e pela presidência da Casa. É só vermos o que acontece na Câmara Federal. Quem pauta é a presidência da Casa. É óbvio que a Câmara de Feira de Santana tem a sua independência. Entendo dessa forma e não há por que ter inferência do judiciário”, justificou.

Segundo Silvio Dias, o prefeito Colbert Martins (MDB) não possui credibilidade para solicitar qualquer empréstimo, citando o exemplo do BRT, das obras do centro da cidade, além das promessas de campanha, como a entrega de casas na zona rural e a construção do tão sonhado hospital municipal.

“Ele não tem credibilidade. As pessoas não acreditam mais. Se a gente for analisar a campanha de 2020, quando o prefeito prometeu que iria reformar 56 mil casas na zona rural, me mostre uma casa… O Governo Municipal, através do prefeito, prometeu construir o hospital municipal. Cadê as obras? Sequer iniciaram. Então qual a credibilidade que tem esse prefeito?”, questionou o petista ao Blog.

Feira de Santana / 12 de dezembro de 2023 - 15H 02m

Decoração natalina começa a ser instalada em Feira

Feira de Santana se prepara para as comemorações natalinas e de final de ano. A cidade recebe peças decorativas com os tradicionais símbolos da época, que enfeitam a avenida Getúlio Vargas, o Calçadão da Sales Barbosa e o Paço Municipal Maria Quitéria (sede da Prefeitura).

A decoração temática nas cores vermelha e verde darão mais brilho às festividades. Uma grande árvore está sendo implantada no estacionamento em frente à Prefeitura, que também ganhou alguns símbolos do Natal.

Além de mangueiras em Led nas árvores do canteiro central da avenida Getúlio Vargas, outras peças decoram as estações do BRT.

No cruzamento com a avenida Maria Quitéria também está sendo instalado uma estrutura temática. Ônibus do transporte público urbano foram iluminados especialmente para dar as boas-vindas às comemorações.

A programação de Natal está prevista para ser aberta na próxima quinta-feira (14), às 18h30.

Política / 13 de setembro de 2023 - 13H 15m

Eremita critica Colbert por não apresentar relação de obras com valor de empréstimo e diz ‘cidade está falida’

A novela envolvendo o pedido de aprovação dos vereadores para que a Prefeitura de Feira possa contrair um empréstimo ganhou um novo capítulo. Ontem (12), o prefeito Colbert Filho anunciou que a operação financeira no valor de 50 milhões de dólares junto a um organismo internacional deveria ser retirada de pauta da Câmara em decorrência da demora na votação do projeto.

Nesta quarta-feira (13), no início da sessão na Casa da Cidadania, a presidente do colegiado Eremita Mota (PSDB) criticou duramente o chefe do Paço Municipal Maria Quitéria.

“O que custava o prefeito mandar o projeto para essa Casa, um projeto completo dizendo o seguinte: olhe presidente, olhe população, eu estou enviando aqui um pedido de empréstimo para eu fazer tal obra, tais obras. Isso é que é o correto, isso é que é transparência”, pontuou a vereadora.

Ainda durante sua fala, Eremita lembrou o empréstimo tomado em gestões anteriores para a implantação do sistema de BRT em Feira.

“Existe BRT? Existe BRT em Feira? Quem vai em qualquer cidade onde tem BRT, é um absurdo a diferença. O projeto Centro não existe, o BRT não existe. Eu não vou passar cheque em branco para o prefeito. O que ele quer é isso, um cheque em branco. Ou seja, passar um projeto nessa Casa para ele pegar o dinheiro e cobrir a falência que Feira de Santana está. A cidade está falida”, disse.

COLBERT DIVULGA VÍDEO

Após a divulgação no Diário Oficial do pedido de retirada de pauta do projeto para tomar o empréstimo, o prefeito Colbert publicou nas suas redes sociais um comunicado sobre a situação.
“Durante todo esse período, não conseguimos a sua aprovação, que depende única e exclusivamente da presidente da Câmara colocar a matéria para que ela possa ser decidida pelos vereadores se votam a favor ou contra essa matéria. É um projeto de drenagem urbana extremamente importante e necessário”, ressaltou o prefeito.

Política / 25 de julho de 2023 - 18H 08m

Após aumento de tarifa de ônibus, vereador licenciado sugere melhorias para o sistema de transporte e trânsito de Feira

Após aumento de tarifa de ônibus, vereador licenciado sugere melhorias para o sistema de transporte e trânsito de Feira
Foto: Reprodução

A prefeitura de Feira de Santana realizou na última semana, o reajuste na tarifa de transporte público da cidade, de R$4,15 os feirenses que utilizam o serviço passarão a pagar R$4,75 no cartão ViaFeira, sendo R$4,90 para o pagamento em espécie. Após o aumento, o vereador licenciado Pedro Américo (UB), ressaltou ao prefeito Colbert Martins, através de ofício, sugestões que tem feito para a melhoria do transporte público, desde o início de seu mandato e que poderão ajudar a assistir a população.

Uma série de medidas que já constavam em solicitações antigas de Pedro Américo foram elencadas num só documento, que foi protocolado nesta terça-feira (25), endereçado ao prefeito Colbert Martins Filho e ao secretário municipal de transporte e trânsito, Sérgio Carneiro.

“O devido funcionamento do sistema de transporte coletivo depende de uma série de ações integradas que, muitas vezes, abarcam medidas que não dizem respeito apenas a esse modal, mas devem, igualmente, incluir outras ações que favoreçam o seu funcionamento”, diz o parlamentar no ofício.

Elevar o número de veículos para que haja um maior fluxo de ônibus na cidade, uma vez que a atual quantidade não supre a demanda da população, especialmente na zona rural onde a quantidade de ônibus é consideravelmente menor que a necessário para o atendimento dos usuários foi uma das solicitações, esta, sanaria inclusive um problema constantemente debatido pela imprensa feirense, a superlotação nos ônibus da cidade, especialmente em horários de pico.

“Sem a tomada de ações, o aumento da tarifa do transporte público será malvista pela população, na medida em que poderá compreender que não há serviços de qualidade proporcionais à tarifa estabelecida. Desse modo, ressalto a importância desses pontos e da urgente solução pelo Município”, informa Pedro Américo.

A finalização do Sistema BRT, mapeamento de linhas nos bairros para instalação e adequação de pontos estratégicos, informes acerca da circulação em pontos de ônibus, reformulação do STPAC, aumento do número de ciclovias, instalação da zona azul, melhoria nas estradas rurais que passam ônibus e vans do transporte complementar e criação de pontos de apoio nas principais Avenidas para atendimento dos motoristas de transporte por aplicativo e delivery, foram solicitadas.

Feira de Santana / 11 de novembro de 2022 - 17H 06m

Ônibus extras reforçam o acesso aos locais do Enem neste domingo

As linhas de transporte público urbano que atendem aos locais de prova para o Enem 2022 (Exame Nacional do Ensino Médio), em Feira de Santana, serão reforçadas com 36 ônibus extras, neste domingo, 13.

A operação especial envolve, ao todo, 87 veículos das concessionárias Rosa e São João. Os ônibus circulam a partir das 5h com ‘último balão’ às 20h30. Os terminais de transbordo (Central, Norte, Sul, Pampalona e Noide Cerqueira), as estações do BRT -1 (av. Getúlio Vargas) estarão abertos, bem como as linhas do FeiraMOB e Expresso Novo Centro funcionando para que o passageiro embarque, caso necessário, por meio da integração física com o cartão Via Feira.

Uma linha especial denominada Terminal Central/IFBA também foi criada para atender, no domingo, o grande fluxo de usuários. Segundo o secretário de Transportes e Trânsito (SMTT), Saulo Figueiredo a prioridade é assegurar a “mobilidade dos candidatos de forma tranquila e facilitar o acesso aos locais de realização do processo seletivo no município”.

A Prefeitura de Feira também vai garantir o benefício social da meia passagem (R$ R$ 2,07) oferecido aos domingos e feriados.

Câmara de Feira / 25 de agosto de 2021 - 19H 06m

Câmara de Feira acata pedido da oposição e aprova CPI sobre o transporte coletivo

Na sessão da última terça-feira (24), a mesa diretora da Câmara Municipal de Feira de Santana recebeu e acatou o requerimento de CPI para investigar o transporte coletivo do município, apresentado em conjunto pelos mandatos dos vereadores Jhonatas Monteiro (PSOL), Ivamberg Lima (PT) e Silvio Dias (PT), todos de oposição ao governo municipal. Além dos autores, mais cinco vereadores e vereadoras subscreveram o requerimento: Eremita Mota (PSDB), Luiz da Feira (PROS), Emerson Minho (DC), Paulão do Caldeirão (PSC) e Fernando Torres (PSD). Garantiu-se, assim, a aprovação automática da CPI, que precisava da assinatura de 1/3 dos membros da Câmara para tanto. A Comissão Parlamentar de Inquérito foi apresentada justamente após Feira de Santana ficar sem ônibus por 24h, desta vez em função de paralisação promovida pelos rodoviários, que cobram reajustes salariais. A greve, no entanto, foi apenas a gota d’água em um conjunto de problemas crônicos apresentados pelo sistema de transporte de Feira de Santana, que há anos é alvo de críticas em função da má qualidade do serviço e tarifa elevada. Outras paralisações da categoria já haviam ocorrido ao longo do último ano, sempre por motivo de falta de pagamento. Além disso, a frota foi reduzida em 2020 após o fechamento das escolas e do comércio devido à pandemia de Covid-19 e, embora tais atividades já tenham sido retomadas total ou parcialmente, ainda não retornou ao seu quantitativo original. Esta situação tem provocado aglomerações, que são alvo de frequentes queixas por parte de quem usa o sistema de transporte. Atualmente não existem informações oficiais sobre o tamanho real da frota em circulação em Feira de Santana, e ônibus das empresas Rosa e São João, concessionárias do sistema de transporte, têm sido vistos circulando em outros municípios. Há meses as empresas vêm alegando ter prejuízos financeiros. A Prefeitura, por sua parte, não tem fornecido informações sobre o cumprimento ou não dos contratos, razão pela qual os mandatos de oposição já haviam ingressado com ação no Ministério Público em março deste ano, cobrando a divulgação dos resultados de uma auditoria contratada pela Prefeitura em 2018, para averiguar justamente os termos do cumprimento do contrato e recalcular o valor da tarifa. O não funcionamento real do sistema BRT, mesmo com um investimento de 97 milhões de reais e obras que duraram entre 2015 e 2020, também tem sido alvo de críticas na Câmara Municipal. Para o vereador Jhonatas Monteiro, em função de tal acúmulo de problemas, o sistema de transporte vive um colapso evidente, que não pode ser atribuído apenas à pandemia. “Vários requerimentos e indicações já foram feitos, e mais recentemente uma comissão foi instituída para fiscalizar abandono das estações do BRT, mas nada disso tem se provado suficiente diante de um problema que é sistêmico, que tem a ver com a forma como o sistema coletivo de Feira de Santana como um todo está organizado, e ele está de cabeça pra baixo há muito tempo. Ele é organizado em favor do lucro de um punhado em detrimento do sofrimento de milhares de feirenses todos os dias”, disse o vereador em sua fala na sessão de terça, ao apresentar o pedido de CPI. Segundo a ementa do requerimento de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito, esta busca “investigar descumprimento contratual, por parte das empresas Rosa e São João, dos termos da concessão pública de operação do Sistema Integrado de Transporte (SIT) e outras possíveis irregularidades relativas ao transporte coletivo do município de Feira de Santana”.  Após a recepção do requerimento de CPI pela mesa diretora, o próximo passo é a sua instauração, com a definição dos vereadores e vereadoras que a irão compor. Esta definição deverá ocorrer nas próximas sessões da Câmara Municipal.

Feira de Santana / 16 de abril de 2021 - 15H 16m

Ônibus urbanos de Feira de Santana ganham cortinas de proteção contra Covid

A frota de ônibus urbanos que circula em Feira de Santana está ganhando barreiras físicas de proteção – cortinas plásticas – como medida para reduzir a possibilidade de contágio da Covid entre passageiros, motoristas e cobradores. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações adotadas desde o início da pandemia pela Prefeitura de Feira, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), seguindo protocolos sanitários e recomendações do Ministério Público.  A proteção interna é transparente e não impede o contato visual de trabalhadores do sistema com a população que depende do ônibus do Sistema Integrado de Transporte (SIT) e do Bus Rapid Transit (BRT) para se locomover.  Outra vantagem é o bloqueio à possíveis gotículas ou outros contatos que possam expor ao Sars-Cov-2, causador da Covid-19. Vale lembrar que a frota é desinfectada diariamente nas garagens e durante a operação. Os terminais de transbordo (Central, Norte e Sul) são higienizados e estão com assentos e plataformas sinalizados, indicando distanciamento social. Além disso, é aferida a temperatura dos trabalhadores, e a SMTT fiscaliza o uso obrigatório da máscara. Segundo o secretário Saulo Figueiredo (SMTT), a iniciativa “é resultado de recomendação do próprio poder público municipal, desde o ano passado, que foi acatado por diretores regionais das concessionárias que operam o sistema de transporte na cidade”. A passageira, Maria Graça Silva, afirma que se sente melhor com a proteção extra ao pegar o ônibus do BRT para chegar ao trabalho na Getúlio Vargas. “É uma boa ideia e me sinto mais segura diante dos riscos de contaminação”. Para a cobradora Michele Souza Bastos, as cortinas preservam a saúde dos profissionais que atuam em um serviço essencial. “Essas medidas preventivas protegem a saúde de todos”. As barreiras plásticas serão instaladas de forma gradativa, mas os ônibus da operação deste domingo,18, já circulam com a proteção. Até segunda, 19, a previsão é que toda a frota esteja com as cortinas.

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Personagens de Feira / 10 de fevereiro de 2021 - 07H 00m

PERSONAGENS DE FEIRA: O escritor feirense que descobriu o talento no WhatsApp

Por Rafael Velame

As crônicas dele deveriam ser leitura obrigatória para quem quer entender Feira de Santana de verdade. Alan de Sá, feirense formado em jornalismo, é uma promessa da literatura. Criado no Parque Lagoa Subaé, bairro pobre onde a realidade bateu na porta logo cedo, viu conhecidos morrendo por causa do tráfico. Uma realidade que moldou a sua visão de mundo. Talvez por isso, seus textos sejam marcados por excessos – de palavrão, de sarcasmo e de duras verdades. Do primeiro livro lido, somente aos 15 anos, até se descobrir escritor, por conta de um grupo de WhatsApp, aos 18, Alan sabe que seu destino poderia ter sido diferente. Viveu as dificuldades de ajudar a mãe que foi ambulante na Salles Barbosa e lá passou a conhecer pessoas, perceber trejeitos e ver como era o que ele chama de “feirense médio”. Vivências que virariam crônicas publicadas e muito compartilhadas no Facebook. Atualmente Alan trabalha em uma grande agência de publicidade em São Paulo e, apesar das dificuldades, já publicou “Marani”, seu primeiro romance e a obra de suspense e terror “Lago Aruá“. Paralelamente ele defende o movimento literário Sertão Punk, que você vai conhecer melhor na entrevista abaixo onde assuntos como racismo no meio literário e afrofuturismo também são abordados. 

Quando surgiu o desejo de ser escritor? Como você se descobriu escritor?

Foi um processo meio estranho e demorado. Eu comecei lendo tarde, li meu primeiro livro na vida aos 15 anos, ainda no ECASSA. Me apaixonei pela leitura nessa época, mas a escrita em si veio anos depois, já com 19 pra 20 anos. Nessa época eu já tinha terminado o ensino médio e não estava arrumando emprego, então passava muito tempo em casa. Acabei entrando em um grupo de Whatsapp junto com uma galera de vários estados do Brasil e todo mundo curtia as mesmas coisas que eu: filmes, séries, animes, livros, etc. Resolvemos fazer uma brincadeira de criar personagens pra cada um do grupo. A galera curtiu e decidimos criar uma história com todos. Eu era um dos responsáveis por juntar todas as histórias em uma só. Acho que foi mais ou menos por aí.

Onde foi criado em Feira, como foi a infância?

Eu nasci em Feira de Santana, mas passei uma parte da minha infância em São Paulo, até os oito anos. Meus pais já tinham uma vida estabelecida na cidade. Minha mãe era costureira e meu pai, pintor. Eles usavam as economias, dinheiro de FGTS, férias, essas coisas, pra construir a casa em Feira. Quando voltamos, em 2003, já tava tudo mais ou menos pronto. Daí em diante vivi a maior parte da minha vida no Parque Lagoa Subaé. 

A gente sempre foi pobre. Um pouco menos do que a grande maioria das pessoas pobres do Brasil, porque tínhamos nossa própria casa, minha mãe trabalhava com carteira assinada, meu pai tinha o emprego dele, mas nada nunca foi realmente fácil. Já passamos por vários apertos na vida, mas sempre estávamos ali um pelo outro, todo mundo se ajudava como podia e até hoje é assim. Por um tempo, o Parque Lagoa foi um bairro mais perigoso do que é hoje. Vi muitos pivetes morrerem cedo demais por causa de droga, facção, crime. Gente de 12, 15 anos, que nem tiveram tempo de mudar de caminho e ter alguma oportunidade, como eu tive. Isso moldou muito da minha visão de mundo, porque o pensamento coletivo ficou ainda mais forte na minha mente. 

Eu sempre curti desenhar e isso era um passatempo massa pra mim. Depois de um tempo trabalhando como costureira, minha mãe comprou uma barraca na Salles Barbosa em 2007, que existia até o dito cujo do prefeito resolveu derrubar pra favorecer empresário mineiro e acabar com o sustento e a história de milhares de pessoas na cidade. Lá foi que comecei a aprender os caminhos do centro, conhecer pessoas, perceber trejeitos das pessoas e ver como era o “feirense médio”. Sempre que ficava com a coroa, e quando a gente conseguia vender alguma coisa, pegava uma parte da grana e juntava pra comprar materiais de desenho na Maskat e na banquinha de jornal em frente a Prefeitura. Isso me fez querer trabalhar com design por muitos anos. Acabei fazendo Jornalismo na FAT. Coisas da vida, né. Mas não me arrependo de maneira alguma. 

Fiz o final do fundamental 1 no Luciano Ribeiro Santos, uma escola municipal lá no Parque Lagoa mesmo. Depois, fui pro ECASSA, onde fiquei até o fim do ensino médio. Quando entrei, Artemízia ainda era a diretora, botava medo até na galera do terceirão. Foi lá também que fiz meus melhores amigos, que estão comigo há anos e já são parte da família, verdadeiros irmãos que ganhei com a vida, mesmo tendo, também, meus irmãos de família. Bati muito de frente com Lúcia Branco, diretora da escola, por conta de várias e várias situações de descaso da gestão da escola com o próprio patrimônio e a educação. Já fiz abaixo assinado pra tirar ela de lá, brigamos muito e, até a última vez que fui lá (em 2018, não lembro), ela sequer olhava na minha cara direito. Ainda bem. 

Por que foi pra São Paulo?

Eu trabalhava com publicidade numa agência de Feira, tinha acabado de terminar a faculdade. Não tinha muitas pretensões de sair, porque, bem ou mal, eu gosto de Feira. Mas aí uma vizinha viu uma publicação de um processo seletivo pra jovens criativos de uma agência de São Paulo, a Wieden+Kennedy. Até então, não conhecia nada da agência, mas depois descobri que se tratava de uma das maiores e mais relevantes do mundo, responsável por várias campanhas icônicas pra Nike. Resolvi tentar. Depois de um mês de processo seletivo, fui um dos selecionados pro programa. Além de mim, mais duas pessoas da Bahia entraram: Caíque, fotógrafo de Madre de Deus; e Larissa, estudante de jornalismo da UFBA, mas que é natural de Uruçuca. No total foram seis: tinham mais duas pessoas de Brasília (Lara, publicitária; Luiz, fotógrafo e diretor de arte) e Taís, ilustradora de São Luiz, no Maranhão. 

A gente passou nove meses trabalhando na Wieden+Kennedy, aprendendo sobre publicidade e fazendo projetos internos, enquanto morávamos num hostel. Foi um período bem intenso, com vários altos e baixos pelo caminho. Foi durante esse período que vi o quanto o mercado aqui era mais organizado que Feira, além das oportunidades de crescimento serem maiores. Resolvi ficar pra ter uma grana a mais e poder ajudar meus pais. Hoje, trabalho em outra agência, FCB Brasil, que também é uma empresa global e bem grande na área. No fim das contas, deu tudo certo. 

O que é o Sertãopunk?

O sertãopunk é uma ideia. É mais fácil começar por aí. Uma ideia de como o Nordeste pode ser no futuro a partir de um ponto de vista nordestino. O sertãopunk começou depois de mim e mais dois amigos, Alec Silva e Gabriele Diniz, que também são escritores negros e nordestinos, levantarmos alguns questionamentos sobre como o a cultura da região era representada nas produções de ficção, fossem elas livros, filmes, séries, artes visuais, etc. Porque sempre o nordestino como, ou cangaceiro, ou matuto? Por que a estética da seca sempre atrelada ao Nordeste? Foi a partir de questionamentos assim que a gente começou a pensar no sertãopunk. 

A gente tem uma região rica em biodiversidade, produção de energia limpa, com polos de tecnologia e geração de renda bem estabelecidos, a única baía inteiramente navegável do mundo (a Baía de Todos os Santos), alguns dos maiores portos do Brasil, fora toda a diversidade cultural, mais de 1900 territórios quilombolas, centenas de tribos indígenas e presença constante nas maiores e mais relevantes revoltas populares da história do Brasil. O Nordeste não é só o carnaval de Salvador, seca e Lampião. 

Foi pra isso que pensamos o sertãopunk, pra ser uma ideia pra todo mundo que quer se expressar contra esses estereótipos e xenofobia construídos historicamente. Através de qualquer tipo de arte: música, grafite, literatura, o que for. A partir daí, dar uma nova cara pras possibilidades de Nordeste no futuro. 

Quais livros já publicou?

Publiquei Marani, meu primeiro e único romance, até então, em 2017. Em 2019 lancei O Lago Aruá via financiamento coletivo pelo Catarse, mas esse é menor, entre um conto e uma novela. Entre esses dois eu participei de alguns projetos coletivos com autores de vários estados do Brasil, além de colocar coisas avulsas na Amazon, no total. No total, são umas 10, 12 publicações. Meu último lançamento foi Abrakadabra, em 2020, direto na Amazon e já dentro da estética do sertãopunk. Além, é claro, da coletânea Sertãopunk: histórias de um Nordeste do amanhã, que traz o manifesto do movimento, além de artigos sobre pontos relevantes sobre o que a gente pensou e dois contos, um meu (Schinzophrenia) e o outro de Gabriele Diniz (Os olhos dos cajueiros), co-criadora do sertãopunk. 

É difícil chegar até uma editora e publicar seu primeiro livro?

Existem diversos formatos de editoras por aí. Muitas usam um sistema de “pague pra publicar”, em que o autor paga por todo o processo editorial mais uma quantidade de livros, os caras fazem um trabalho meia-boca e depois somem, colocam o livro no site deles, nunca trabalham publicitariamente a obra, te fazem assinar um contrato criminoso e tu nunca vê a cor do dinheiro pelo teu trampo. 

E tem as editoras tradicionais. Essas, sim, são difíceis de acessar, porque elas possuem um processo editorial mais sério e não costumam apostar em autores iniciantes de cara, justamente por ser dela todos os custos de produção e divulgação da obra, além de bancarem um adiantamento dos direitos autorais pro autor. Pra chegar nessas, das duas uma: ou tu é branco (se for do Sul ou de São Paulo, melhor ainda); ou é muito, muito bom. 

Como foi o processo de criação do Lago Aruá?

O Lago veio depois de uma viagem que fiz com minha ex-namorada. Ela é de Salvador e a gente nunca tinha feito uma viagem junto. Uns amigos dela resolveram passar um final de semana numa casa na Lagoa do Aruá, na Reserva de Sapiranga, em Mata de São João. Resolvi ir com eles. Durante uns dois dias, algumas coisas meio bizarras aconteceram. Vi alí uma oportunidade de fazer uma história de terror a partir de um ponto de vista mais cru, que era o meu. Daí nasceu O Lago Aruá. 

Você se define um escritor de que tipo?

Eu gosto de escrever tipos diferentes de literatura. Tem minhas crônicas, que geralmente tem um formato mais engraçado e que eu falo mais da cidade e das pessoas. E meus contos, que quase sempre são de terror e suspense. 

Pro primeiro tipo de texto, eu sempre tento pensar “o que as pessoas fazem que ninguém percebe, mas que pode ser bom o suficiente pra virar um texto?” antes de escrever. Feira tem gente de todo tipo e isso é ótimo. Quanto mais diferente são as pessoas, mais fácil é de dar uma exagerada nas coisas e criar uma veia bem-humorada. Eu já fiz crônicas sobre o BRT, o velho do licuri e por aí vai. 

Com os contos eu já tenho outra pegada. Acho que a literatura de terror tem um poder de sintetizar coisas muito relevantes e gerar um outro tipo de impacto sobre as pessoas. Por exemplo: O Lago Aruá fala de uma viagem de fim de semana, mas também fala sobre preconceito religioso, racismo, relacionamentos conturbados, descaso com o meio ambiente e por aí vai. Abrakadabra é sobre uma experiência em realidade virtual, mas também fala sobre as dores que corpos negros carregam, a criação do estereótipo de incapacidade sobre pessoas com deficiências e outras coisas. Então eu tento pegar todas as porcarias que rodeiam a gente e mostrar isso de uma forma que vai impactar a galera, nem que seja pelo susto ou pelo medo. 

Feira de Santana te inspira de alguma forma em suas obras? Seja positiva ou negativa….

Sim, com certeza. Pra ambas. Eu gosto de Feira de Santana, por ser uma cidade com gente de todo o canto, em que a cultura popular tem uma força enorme na fundação do tipo feirense e por aí vai. O que eu não gosto é de quem gere a cidade, desses coronéis de meia-tigela que tratam Feira como se fossem a casa deles. Você sabe de quem eu tô falando. A experiência negativa vem daí: da violência que desgraça a cidade, a falta de estrutura social, saúde e educação públicas de qualidade, entre outros vários problemas. Isso também me inspira porque não posso deixar os problemas da cidade alheios ao que eu faço. 

Quando a gente, que produz algum tipo de arte, seja literatura, música, artes visuais, o que for, não aponta as doenças sociais, estamos negando que elas existem. Não tem essa de “arte sem politicagem”, a arte é política e o ser humano é um ser político. Política não é só partidária. Se não contextualizamos as coisas e mostramos os erros da sociedade, somos coniventes. Isso legitima que isso continue acontecendo. 

Existe racismo na literatura brasileira? Você já sentiu isso na pele?

O racismo brasileiro é estrutural. Ele sempre vai estar presente em qualquer lugar porque a nossa sociedade foi fundamentada assim, com racismo. O meio literário não é diferente. No meu caso, principalmente depois que começamos a trabalhar no sertãopunk, houveram situações que não só minhas falas, quanto as de Alec e Gabriele, que são também negros, foram desvalorizadas e apagadas por pessoas brancas. De forma intencional. 

Uma das bases pro sertãopunk é o afrofuturismo, justamente porque a gente entende o peso que a cultura africana teve na história do Nordeste, não só por sermos negros, também. O fato de três negros e nordestinos questionarem várias atitudes do próprio mercado editorial, como nós fizemos – mercado esse que é inundado de pessoas brancas, bem de vida e, na grande maioria, do Sul e do Sudeste – gerou um incômodo no mercado e algumas inimizades que nos perseguem até hoje. 

Mas é aquela coisa, né: se gente ruim não gosta do que eu falo ou faço, eu fico feliz. 

É mais difícil ser reconhecido como escritor de sucesso sendo nordestino, de Feira de Santana?

É difícil ser escritor num todo, porque o mercado é uma bagunça daquelas. Quando a gente vai colocando as camadas minoritárias e sociais no jogo, vai ficando pior. Ser escritor, do interior do nordeste, pobre e negro é complicado. Mas se for uma mina nas mesmas condições, é ainda mais. Se for indígena, quilombola, ribeirinho, também. Por aí vai. Pra quem tá de fora pode até pensar que é “lacração” desnecessária ou exagero. Obviamente que existem, sim, grandes escritores nordestinos, negros e mulheres, também. Mas nessas horas, a gente tem que pensar no todo: qual a cor das pessoas que comandam as editoras, que editam as histórias, que trabalham com a divulgação delas e que fazem resenhas, reviews e por aí vai? Como funciona esses processos até chegar em uma editora ou no mercado? 

Quando tu tá no jogo, vê que muita gente (muita gente mesmo) entra no mercado sem qualquer mérito. Escrevendo mal, com posicionamentos questionáveis, mas que tá ali porque é amigo de não sei quem, parente de fulano, estudou na mesma faculdade que sicrano, etc. A a paleta de cores dessa brincadeira aí é branca. Hoje, não sinto tanto isso porque já tô mais estabelecido (e, curiosamente, a maior parte dos meus leitores são de fora do Nordeste). Mas, pra quem tá começando, é, sim, complicado. 

Acho que Feira de Santana tem um potencial de contação de histórias enorme. A gente tem história e tradição na literatura de cordel. Uma das primeiras coisas que li, antes do meu primeiro livro, foi um cordel, sobre Lucas da Feira, escrito por Franklin Machado, que tá em minha casa em Feira até hoje. O que falta é a própria cidade começar a olhar com mais atenção pra quem produz cultura em casa.

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Feira de Santana / 07 de janeiro de 2021 - 08H 25m

Sem nomes novos, Colbert já nomeou 45% do Secretariado

O prefeito Colbert Filho (MDB) segue publicando a conta-gotas os nomes que vão compor o governo nos próximos 4 anos. Nesta quinta-feira, 7, ele confirmou no Diário Oficial o retorno de Jairo Carneiro Filho, na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e de Pablo Roberto na Secretaria de Desenvolvimento Social. Já a Superintendência de Operações e Manutenção, que era ocupada por José Pinheiro passa a ser responsabilidade do engenheiro João Vianey Marval Silva. Sem nenhum nome novo, até o momento, o emedebista já confirmou os titulares de 9 das 20 secretarias municipais de Feira de Santana. Nas Secretarias de Saúde e Educação, Jailson Rodrigues Duarte e Beldes Ramos foram nomeados interinamente até a definição dos titulares.  Confira os nomes confirmados:

Secretaria de Comunicação: Edson Borges
Secretaria de Cultura: Jairo Carneiro Filho
Secretaria de Desenv. Social: Pablo Roberto
Secretaria de Prevenção a Violência: Moacir Lima
Secretaria da Fazenda: Expedito Eloy
Secretaria de Planejamento: Carlos Brito
Secretaria de Transportes: Saulo Figueredo
Secretaria de Governo: Denilson Brito
Relações Interinstitucionais: Joedilson Machado

 

Feira de Santana / 11 de dezembro de 2020 - 16H 51m

Período natalino: ônibus urbanos passam a circular até 22h30

Desde ontem, 10, os ônibus coletivos urbanos de Feira de Santana estão circulando em horário especial até às 22h30 de segunda a sábado para facilitar a mobilidade das população após as adequações da Prefeitura autorizando o horário excepcional de funcionamento do comércio neste final de ano. A partir das 5h, os usuários do Sistema Integrado de Transporte (SIT) e do Bus Rapid Transit (BRT) têm à disposição 75% da frota de ônibus (151 veículos) saindo do Terminal Central e dos bairros por meio dos terminais de transbordo Norte e Sul.

A medida executada pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) beneficia diretamente o acesso a estabelecimentos comerciais, como Feiraguay, ao Shopping Cidade das Compras e demais shoppings centers neste momento de festejos natalinos. Aos domingos e feriados, os ônibus circulam até às 21h30 e a Prefeitura de Feira garante aos usuários o benefício do pagamento de meia passagem no valor de R$ 2,07 (Decreto nº 10.348/2017) com o Cartão Social Via Feira.

Segundo o secretário da pasta, Saulo Figueiredo, a ampliação do horário da operação de transporte também contribui com as medidas para o enfrentamento da Calamidade Pública de Saúde decorrente do Coronavírus (COVID-19). “O fluxo de pessoas cresce neste período do ano e, por isso, precisamos preservar vidas e ofertar o transporte público com comodidade e, acima de tudo, com total segurança. Nossos operadores continuarão exigindo o uso de máscaras para quem estiver embarcado e disponibilizando álcool 70”, explica o secretário. Toda a frota de ônibus, operada pelas concessionária Rosa e São João, estão sendo criteriosamente higienizadas diariamente com detergente nível 5 de alta eficácia, o mesmo utilizado em ambientes hospitalares, além da desinfecção com álcool 70º dos veículos em intervalos para paradas nos terminais. Ainda, em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos (SESP), os terminais Central, Norte e Sul estão constantemente sendo desinfectados.

Eleições 2020 / 28 de novembro de 2020 - 09H 35m

Debate/Feira: Mobilidade e saneamento dominam troca de acusações entre Colbert e Zé Neto

A situação da mobilidade urbana feirense ao trazer a tona a obra do BRT e a questão do transporte público e o saneamento quando a Embasa é evocada ao confronto foram dois temas constantes no debate entre os candidatos Zé Neto (PT) e Colbert Martins (MDB). Ambos trocaram acusações durante o encontro que antecede a disputa do segundo turno no próximo domingo (29) pela prefeitura da segunda maior cidade do Estado da Bahia.

Colbert, na TV Subaé, questionou o petista sobre a atuação da Embasa na cidade, ao tempo que confronta uma estatal vinculada ao governo do Estado. Zé Neto aproveitou boa parte do tempo, inicialmente, para se defender de denúncias vinculadas a “rachadinha” de salários de assessores, peças da campanha do emedebista. Argumentou que a denúncia foi arquivada.

Já sobre o tema da indagação, Zé Neto afirmou que o Estado já investiu R$ 500 milhões na cidade e que há 70% do saneamento coberto em território feirense.

Colbert relembrou da situação da Lagoa Grande. “R$ 120 milhões e não termina”, criticou. Tornou mais uma vez a cutucar a Embasa: a acusou de esburacar a cidade. “O Governo quer meter a mão no Auxílio Emergencial para pagar conta da Embasa. O governo do Estado ao invés de aumentar a cobertura, quer cobrar mais ao cidadão”, disse.

O petista rebateu. “Uma das mais importantes intervenções foi a Lagoa Grande. Fizemos um grande monumento a histórica de Feira e as lagoas que a prefeitura não dá assistência, não varre”, disse no primeiro bloco da atração mediada pelo jornalista Ricardo Ishmael.

A Embasa voltou a tona segundo bloco. O emedebista acusou a estatal de esburacar a cidade. “Quem mais esburaca Feira é a Embasa. Agora não, pois agora fizemos um contrato. Se fizer isso vamos multar”, garantiu.

Zé acusou o BRT de não funcionar em Feira. “O BRT não liga canto nenhum a lugar algum”, provocou. Ao retrucar, Colbert apontou que o modal funciona e apontou ter sido “o pessoal de Zé Neto” ter sido contra a obra. “Não gosta das obras, detesta as obras de Feira de Santana”, disse o prefeito.

Ao tratar sobre o tema do Transporte Clandestino, no segundo bloco, Zé Neto perguntou sobre o transporte público. O candidato do MDB apontou a realização da blitz do IPVA em Salvador e cooperativas de foras tomando lugar dos profissionais de Feira. O postulante do PT, por sua vez, reclamou da industria da multa na cidade e afirmou uma busca por reformulação. (Informaçoes do Bnews)

Café das 6 / 05 de dezembro de 2019 - 10H 37m

O modus operandi do Secretário

No programa Café das 6 de quarta-feira (04) foi denunciado que a prefeitura de Feira de Santana invadiu uma área na avenida Noide Cerqueira para construir um dos terminais do BRT. O Governo rebateu afirmando que a área foi devidamente desapropriada pelo Município, diante do interesse público, com Imissão de Posse determinada pela 2ª Vara da Fazenda Pública em mandado judicial datado de 21 de janeiro deste ano, assinado pelo juiz Gustavo Hungria. De fato a prefeitura agiu de forma legal. Mas essa história tem outros detalhes. O modus operandi do Secretário de Planejamento, Carlos Brito, chama atenção pela falta de transparência durante o processo. Clique e ouça o comentário desta quinta-feira (05), do jornalista Rafael Velame no Café das 6, da Rádio Globo.

 

Câmara de Feira / 21 de outubro de 2019 - 17H 17m

Vereador questiona contratação de empresa para combater transporte clandestino

Na sessão ordinária desta segunda-feira (21), na Câmara Muncipal, o vereador Roberto Tourinho (PV), discorreu sobre a licitação realizada, pela Prefeitura de Feira de Santana com o intuito de contratar uma empresa para combater o transporte clandestino no município. Tourinho informou que a licitação no valor de R$ 1, 117 milhão prevê a contratação de 16 seguranças, pelo período de 12 meses. Cada segurança receberá mensalmente R$ 4.644,00, já o salário do supervisor será de R$ 6 mil. “O valor só de pessoal, deste contrato, será R$ 891 mil”, contabilizou. “A prefeitura de Feira de Santana tão só, e, simplesmente, para beneficiar as empresas de transporte coletivo, vai contratar mais uma empresa, além das que já existem, para combater o transporte clandestino. E o BRT?”, indagou. O edil ainda colocou em dúvida o anúncio feito pelo Governo Municipal que o BRT ficará pronto em dezembro de 2019. Segundo ele, em relação as obras dos terminais de embarque e desembarque – que vão compor o Sistema BRT (Bus Rapid Transit) – na avenida Nóide Cerqueira e na avenida Ayrton Sena “muito pouco, ou quase nada foi feito”.

02 de setembro de 2019 - 21H 16m

Contato

O jornalismo cumpre uma função social e ela tem se tornado cada vez mais necessária nesse momento de constantes rupturas, releituras e transformações que vivemos.

O blogdovelame.com existe desde 2008 e tem atuado diariamente na produção de um jornalismo independente, baseado nos princípios investigativos da profissão. Sempre desafiou e nunca se intimidou com o poder. Denúncias de corrupção, desvio de verbas e fraudes foram publicadas com exclusividade ao longo desses 12 anos. Todo esse trabalho investigativo fez com que o veículo se tornasse referência para sites de notícias de todo estado da Bahia que constantemente reproduzem seu conteúdo.

Através de nossas investigações você ficou sabendo que a Câmara de Feira gasta, sem comprovação de destinação, mais de R$ 2 milhões por ano com vale alimentação. Denunciamos também gastos exagerados dos vereadores com iogurtes, viagens, celulares e congressos fajutos. Também foi graças ao Blog do Velame que os feirenses ficaram sabendo que tem funcionário da Câmara com salário de marajá, mais de R$ 21 mil. O tão comentado atraso nas obras e os altos custos do BRT também já foram alvo de diversas reportagens (relembre clicando AQUI).

Nesta nova fase, a jornalista Dandara Barreto e os jornalistas Elsimar Pondé e João Guilherme Dias se juntam a Rafael Velame para formar o time mais completo da comunicação local. Eles levam ao público, cada um ao seu estilo, versões reais e muitas vezes desconhecidas dos fatos com foco em denúncias e em busca de maior transparência nos gastos públicos. Além da pauta investigativa, entrevistas e apoio aos artistas e cultura local são também pautas constantes.

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