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Eleições 2024
A administração do prefeito José Ronaldo de Carvalho (União Brasil) em Feira de Santana registra 66% de avaliação positiva, segundo pesquisa realizada pelo instituto RealTime Big Data, encomendada pelo portal BNEWS e divulgada nesta terça-feira (10).
Na análise detalhada, 9% dos entrevistados consideram a gestão “ótima”, enquanto 27% avaliam como “boa” e 30% classificam como “regular”. Por outro lado, 21% consideram a administração “ruim”, e 8% a classificam como “péssima”. Já 5% dos entrevistados preferiram não opinar.
O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 9 de junho de 2025, com 1.000 eleitores ouvidos no município. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada sob responsabilidade da estatística Isabela Zara Cremonese (registro 10839).
Entre os entrevistados, 55% são mulheres, 86% têm renda de até dois salários mínimos, e a maior parte se encontra na faixa etária de 35 a 59 anos (49%), com nível médio completo (51%).
O resultado é visto por aliados como uma sinalização positiva do atual cenário político, especialmente em meio à nova gestão de José Ronaldo, que retornou à Prefeitura após vencer as eleições municipais de 2024. A aprovação expressiva reforça a força política do prefeito e pode influenciar diretamente na formação de alianças e estratégias para as eleições de 2026.
A pesquisa é também um termômetro para avaliar a aceitação das medidas já adotadas em sua nova gestão, além de indicar possíveis ajustes necessários para manter ou ampliar a base de apoio popular no município.
(Assessoria de Imprensa – União Brasil/Diretório Municipal)
RESUMO DO CONTORNO
R$ 179 milhões por 7 km de estrada, incluindo 3 viadutos e 5 passarelas. Esse é o resumo da tão esperada duplicação do trecho final do Anel de Contorno de Feira de Santana, anunciada pelo Governo Federal dentro do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A grandiosidade da obra só não superou a quantidade de políticos tentando tirar uma casquinha do anúncio. Teve tanta gente querendo aparecer que faltou espaço na foto oficial — e sobrou forasteiro na disputa por protagonismo. Mas no fim das contas, o que o feirense quer mesmo é ver as máquinas trabalhando e o trânsito fluindo.
PROTETOR
O rumor sobre uma possível candidatura de Rui Costa ao governo da Bahia em 2026 deixou um feirense visivelmente incomodado: o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Em declarações firmes, ele negou veementemente qualquer possibilidade de retorno de Rui ao cargo e reforçou o apoio à reeleição de Jerônimo Rodrigues. Braço direito do atual governador e uma das figuras mais influentes no governo, Felipe Freitas não tinha o mesmo espaço nos tempos de Rui Costa. Por isso, faz sentido que assuma com firmeza a defesa de Jerônimo — não apenas por lealdade, mas também por reconhecimento político. Afinal, lugar de prestígio a gente protege.
DESPRESTIGIADOS
Os vereadores de Feira de Santana presentes no evento de anúncio das obras de duplicação do Anel de Contorno saíram de lá com uma ponta de mágoa. Tudo porque não tiveram direito à fala durante a solenidade. A insatisfação foi externada pelo presidente da Câmara, Marcos Lima, que reclamou da falta de prestígio aos representantes eleitos pelo povo. Para ele, o “ato falho” foi culpa do cerimonial do governador Jerônimo Rodrigues, que organizou o evento e, segundo o vereador, ignorou o legislativo municipal.
SILÊNCIO REVELADOR
Em entrevista ao programa Acorda Cidade, o ministro Rui Costa reacendeu rumores ao deixar no ar a possibilidade de disputar novamente o governo da Bahia em 2026. Apesar de afirmar que seu nome está colocado para o Senado, o ex-governador não descartou uma nova candidatura ao Palácio de Ondina. Mais curioso ainda foi o silêncio absoluto em relação ao atual governador Jerônimo Rodrigues. Rui não dedicou um minuto sequer para defender a gestão ou afirmar que Jerônimo tem o direito natural de buscar a reeleição.
DEVOTO
O vereador Lulinha da Conceição está levando ao pé da letra a expressão “gratidão política”. Depois de propor uma sessão solene para homenagear três gerações da família Magalhães — ACM (in memoriam), ACM Júnior e ACM Neto —, agora o edil resolveu completar o álbum de homenagens com mais um membro ilustre da linhagem: o ex-deputado federal Luís Eduardo Magalhães, falecido em 21 de abril de 1998. O projeto que concede o Título de Cidadão Feirense (in memoriam) foi aprovado por unanimidade.
MO-RO-SI-DA-DE
Com a agilidade de uma tartaruga manca, a Justiça Eleitoral extinguiu a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIME) que apurava abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2020 em Feira de Santana. A decisão foi proferida no dia 16 de maio de 2025, quase cinco anos após o pleito, pelo juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, da 157ª Zona Eleitoral. A ação havia sido movida pela coligação “A Mudança Que Feira Quer”, do então candidato Zé Neto (PT), que acusava os adversários Colbert Filho e Fernando de Fabinho, candidato a vice, de práticas como distribuição de cestas básicas em período vedado e aumento expressivo de contratos temporários na reta final da campanha. No fim das contas, a morosidade venceu a disputa — e, para muitos, o tempo acabou sendo o melhor advogado dos investigados.
AULA DE JORNALISMO
Quem conhece o ex-deputado e atual secretário de Mobilidade Urbana de Feira de Santana, Sérgio Carneiro, sabe que é raro vê-lo desconcertado em entrevistas. Dono de boa retórica e profundo conhecedor das áreas em que atua, ele normalmente domina o microfone com segurança. Mas na última quinta-feira, durante uma entrevista à repórter Vanessa Camilo, da TV Subaé, o cenário foi diferente. Questionado sobre um protesto que bloqueou a saída de ônibus de uma garagem, Sérgio se viu diante de perguntas firmes e respostas que não colaram. Vanessa deu uma verdadeira aula de jornalismo, mostrando como uma repórter deve se portar diante de respostas insatisfatórias: com preparo, firmeza e respeito — mas sem abrir mão de cobrar o que precisa ser dito.
APROVADA E ALIVIADA
A ex-presidente da Câmara de Feira, Eremita Mota, tem motivos de sobra para comemorar. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aprovou, esta semana, as contas referentes à sua gestão em 2023. Embora tenham sido aprovadas com ressalvas, o julgamento como regular ajuda a tirar um peso das costas da vereadora, que vinha sendo alvo de dúvidas e acusações desde que deixou a presidência da Casa. As contas de 2024 ainda serão apreciadas, mas por enquanto, Eremita garante uma vitória importante — política e simbólica.
DISPUTA VELADA
O recém-inaugurado Centro de Convenções de Feira de Santana já se tornou alvo de uma disputa velada nos bastidores. De um lado, empresários locais alegam ter o “direito moral” de gerir o equipamento, baseando-se no apoio político dado a Zé Neto durante a eleição municipal de 2024. Do outro, integrantes do próprio governo estadual defendem que a escolha da gestão deve seguir critérios técnicos e de experiência, priorizando empresas com know-how comprovado em administração de espaços desse porte. A polêmica gira em torno de uma pergunta simples, mas espinhosa: quem deve comandar um equipamento público estratégico — aliados políticos ou gestores profissionais? A resposta, se não vier com cuidado, pode transformar o Centro de Convenções em mais um palco de vaidades e interesses.
DICA DA SEMANA
O tradicional Festival de Sanfoneiros da UEFS está de casa nova! A edição deste ano será realizada nesta sexta-feira, dia 23, no Centro de Convenções de Feira de Santana, prometendo ainda mais estrutura e conforto para o público. O evento vai reunir sanfoneiros de todo o Brasil, em uma verdadeira celebração da cultura nordestina que, ano após ano, encanta e emociona. Se você aprecia boa música, tradição e talento, já sabe: evento imperdível!
O FORASTEIRO
A Micareta de Feira continua sendo muito mais do que música e alegria — é também um palco político bastante disputado, especialmente por quem já está de olho nas eleições de 2026. Um dos mais animados nos bastidores foi o ex-prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, que não perdeu a chance de tirar uma casquinha da popularidade de José Ronaldo e circular entre os foliões. Com sorrisos, abraços e muita disposição, Elinaldo aproveitou a festa para emplacar seu nome como pré-candidato a deputado federal. Como era de se esperar, Pablo Roberto e Zé Chico torceram o nariz para o visitante.
O NATIVO
Outro nome que se movimentou politicamente durante a Micareta de Feira foi o do petroleiro e sindicalista Deyvid Bacelar. Tido como um dos conselheiros de confiança do presidente Lula, Bacelar tenta agora ganhar visibilidade em sua terra natal para disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026. Durante a festa, circulou entre os foliões e fez questão de reforçar laços com lideranças locais, sabendo que terá pela frente uma disputa direta com nomes fortes como o do deputado Zé Neto, que também curtiu bastante a Micareta — com direito a passinhos e muita interação.
O SUMIDO
Quem não apareceu na maior Micareta do Brasil foi ACM Neto. Candidato ao governo da Bahia em 2022 pelo União Brasil, o ex-prefeito de Salvador não deu as caras em Feira de Santana — a maior cidade do interior do estado, governada por um dos seus principais aliados, o prefeito José Ronaldo. A ausência chamou atenção nos bastidores políticos e reforça as especulações de que ACM Neto pode não disputar as eleições de 2026. Para alguns, a falta de articulação com eventos populares e estratégicos como a Micareta é mais um sinal de distanciamento do cenário estadual. E na política, quem não aparece… some mesmo.
FEIJÃO DO TETÊ
Voltando para os bastidores da pré-Micareta, a tradicional Feijoada do Tetê — organizada pelo deputado estadual licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida — mais uma vez se confirmou como um dos eventos mais prestigiados do circuito político Prefeitos, vereadores, deputados e lideranças do PSB marcaram presença, mostrando que, além de boa comida, o evento segue sendo espaço de articulação e diálogo. Quem também apareceu por lá foi o vice-prefeito de Feira, Pablo Roberto. Mesmo em campos políticos opostos, ele e Ângelo mantêm uma relação cordial e de amizade, provando que, na política, às vezes o tempero certo está na convivência civilizada.
ANULAÇÃO SEM DIVULGAÇÃO
No dia 28 de dezembro de 2024, o Blog do Velame denunciou um contrato milionário firmado pela então secretária de Educação Anaci Paim, no valor de R$ 24.863.816,00, com a empresa RMG Tecnologia Ltda, para implementação de programas de soft skills e hard skills nas escolas da rede municipal. Pouco repercutido na época, o contrato gerou questionamentos pela falta de transparência e pelos valores elevados. No entanto, no dia 25 de março de 2025, o prefeito José Ronaldo, com base em parecer da Procuradoria Municipal, anulou oficialmente a aquisição dos materiais. A decisão foi publicada no Diário Oficial, mas não teve divulgação por parte da prefeitura, o que levanta dúvidas sobre a intenção de dar visibilidade a uma medida que, embora correta, expõe fragilidades da gestão anterior.
PROTEÇÃO SEM PANCADA
Apesar de, em sua maioria, a Micareta 2025 ter transcorrido com tranquilidade no circuito, não faltaram os já conhecidos episódios de excesso por parte da Polícia Militar. Vídeos que circulam nas redes mostram policiais agredindo foliões, repetindo cenas lamentáveis que infelizmente não são novidade em festas anteriores. Embora a segurança pública tenha evoluído em vários aspectos, esse tipo de abordagem ainda precisa ser revisto e discutido com seriedade. A folia precisa de proteção, não de pancada.
MICARETA PLANEJADA
Se por um lado a publicidade da Micareta de Feira 2025 foi elogiada pela qualidade visual e estética das peças, por outro, o curto tempo de divulgação incomodou empresários, artistas e produtores culturais. Muitos alegam que a divulgação tardia atrapalha o planejamento de quem deseja investir ou participar da festa, além de reduzir o potencial de atrair turistas de outras cidades e estados. Há quem defenda que parte das atrações de 2026 já deveria ser anunciada na coletiva de balanço da edição atual, como acontece em eventos de grande porte no Brasil e no mundo. Antecipar as atrações traria benefícios claros pois: aumenta o tempo de exposição da marca Micareta, gerando mais engajamento e expectativa ao longo do ano, facilita a negociação com patrocinadores, que podem planejar campanhas com antecedência e estimula o turismo planejado, atraindo foliões que vêm de fora e movimentam hotéis, bares, restaurantes e comércio local.
PROTESTO NO ZERO HORA
O tradicional Bloco Zero Hora, conhecido por reunir profissionais da comunicação e figuras da política local, voltou a desfilar na Micareta de Feira 2025 — mas não sem polêmica. A mudança da concentração para o Centro de Cultura Amélio Amorim desagradou muitos foliões saudosistas, que defendiam a manutenção da saída tradicional no Bar Ponto do Zequinha, mesmo o local estando fechado. O protesto mais acintoso veio do radialista Jorge Teles, que desfilou com uma placa pendurada no pescoço, deixando claro que, para muitos, o Zero Hora perde parte do charme quando se afasta de suas raízes. Afinal, tradição também é ponto de partida.
HONRA OU ROTINA?
A Câmara Municipal de Feira de Santana aprovou mais dois títulos de Cidadania Feirense: desta vez para a secretária estadual da Educação, Rowenna Brito, e para o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner. As honrarias foram propostas pelos vereadores petistas Ivamberg Lima e Silvio Dias — o primeiro, professor, homenageando Rowenna; o segundo, policial federal, prestando tributo a Werner. Embora as trajetórias dos homenageados tenham relevância estadual, a enxurrada de títulos concedidos pela Câmara tem levado muitos a questionarem: onde está o critério? O que deveria ser um reconhecimento de vínculo e contribuição real à cidade, muitas vezes se transforma em gesto protocolar ou político, banalizando o que deveria ser uma das maiores honrarias do legislativo feirense. Afinal, não basta passar por Feira, é preciso marcar presença de verdade.
Brasília /
05 de março de 2025 - 10H 55m
O Projeto de Lei 4027/24, do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), propõe penalizar candidatos que, no dia das eleições, descartarem materiais gráficos eleitorais, como santinhos e panfletos, em áreas urbanas, visando coibir a poluição urbana e promover um processo eleitoral mais limpo e justo.
Pela proposta, o candidato poderá ter seu registo cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral competente, caso fique comprovada sua responsabilidade direta ou indireta. A conduta também é passível de multa de R$ 10 mil a R$ 100 mil, proporcional à quantidade de material descartado. Em caso de reincidência, o partido poderá ser multado em até R$ 200 mil. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
A fiscalização e aplicação das penas serão feitas pelo Tribunal Regional Eleitoral local.
O texto proíbe o descarte de material gráfico em área a até 200 metros de zonas eleitorais, locais de votação, postos de coleta de lixo público ou de descarte de material reciclável. Segundo Mandel, o “derrame de santinhos” em vias públicas, principalmente nas proximidades das zonas eleitorais, é uma conduta comum que polui as cidades e afeta negativamente a experiência dos eleitores, potencialmente influenciando votos de última hora. “A falta de punição adequada permite que esses atos se perpetuem, tornando as campanhas mais desiguais e impactando a confiança do eleitorado no processo democrático”, afirma.
Em 2024, foram registrados 315 casos de crimes eleitorais relacionados ao descarte irregular de material gráfico, de acordo com a Polícia Federal.
Atualmente, a Lei das Eleições (Lei 9.504/97) estabelece que a distribuição de material de propaganda no dia da eleição constitui crime eleitoral, punível com detenção de 6 meses a 1 ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa. Além disso, a lei proíbe a veiculação de propaganda de qualquer natureza em bens públicos ou de uso comum, incluindo postes de iluminação, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. A proposta será analisada, em regime prioritário, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)
A avaliação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) aumentou 7% de dezembro a fevereiro, conforme levantamento da Genial Quaest divulgado nesta quinta-feira (27) pela CNN. Jerônimo é aprovado por 61% dos eleitores, frente aos 54% do final de 2024. Apesar da notícia positiva, quando é testado um cenário eleitoral similar a 2022, o governador perderia para o principal adversário, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União).
A pesquisa mostra ainda que houve uma queda na desaprovação do governador, de 35% em dezembro para 31% agora em fevereiro. Cerca de 11% dos eleitores não souberam ou preferiram não responder – no final de 2024 eram 8%. Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 12 e 23 e a pesquisa tem intervalo de confiança de 95%.
O levantamento fez ainda o seguinte questionamento: “Se as eleições para governador fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem você votaria?”. Nesse cenário, o ex-prefeito de Salvador, derrotado no segundo turno por Jerônimo em 2022, é citado por 42% dos eleitores, enquanto o atual gestor é lembrado por 38%.
A pesquisa testou o mesmo cenário do último pleito majoritário. Assim, João Roma (PL) teve 3% das intenções de voto, enquanto Kleber Rosa (PSOL) ficou com 1%. Indecisos somaram 5% e aqueles que votariam em branco, nulo ou que não votariam chegaram a 11%. (Fonte BN)
Política /
30 de dezembro de 2024 - 14H 58m
Embora tenha sido o candidato mais votado da história de Feira de Santana, com 10.980 votos, o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) não conseguiu assegurar a sua permanência no legislativo, deixando a Câmara Municipal este ano.
Enquanto oposição, seu mandato teve como destaque a atuação nas lutas populares e a defesa dos interesses sociais. Professor da UEFS e Doutorando em História Econômica pela USP, Jhonatas conversou com exclusividade com o Blog do Velame, avaliando a legislatura, projetando 2026 e explicando como se dará a atuação, sem o mandato. Confira a seguir:

Blog do Velame: Apesar de ter sido o vereador mais votado da história de Feira de Santana, você não foi reeleito. Quem errou, o vereador Jhonatas por não procurar um partido que possibilitasse uma eleição mais viável ou você atribui a sua não reeleição a uma falha do sistema eleitoral brasileiro?
Jhonatas Monteiro: Primeiro, considerando a minha trajetória, não tem muito cabimento a ideia de escolher partido por conveniência eleitoral. O que não faltam são figuras políticas que “pulam de galho em galho” porque, no final das contas, estão na disputa eleitoral por interesse pessoal e acham que vale tudo para chegar no cargo. Defendo um projeto coletivo e uma forma de fazer política que hoje têm mais identificação com o PSOL e, ganhando ou perdendo, é importante ter firmeza nas nossas convicções. Inclusive, isso exige paciência para evitar uma visão imediatista dos resultados eleitorais. Até porque a dificuldade de agora pode não estar colocada logo ali adiante, como é o caso de Salvador onde o Partido elegeu dois mandatos pela primeira veznestas eleições. Em segundo lugar, como disse em várias entrevistas, defendo a proporcionalidade no sistema eleitoral brasileiro porque permite melhor representação das várias correntes de opinião da sociedade, mas é evidente que são necessários ajustes para impedir distorções como vistas aqui e em outros lugares. No nosso caso, a questão não foi o coeficiente eleitoral como chegou a ser noticiado, até porque elegemos em 2020 sem atingi-lo isso e também era possível repetir isso agora. O principal problema foi o critério de 80% dele para que as candidaturas mais votadas acessem as chamadas vagas remanescentes ou “sobras” e, como algo bem diferente das eleições municipais passadas em Feira, o fato que alguns partidos políticos nessa faixa tiveram um número anormalmente alto de candidaturas com 20%, ficando na nossa frente na “fila” na ocupação de vagas na Câmara Municipal. A recente reforma eleitoral, até por ser conduzida por forças políticas conservadoras no Congresso Nacional, criou regras que dificultaram mais a vida de partidos de perfil como o do PSOL, mas não tenho dúvida que vamos enfrentar e superar isso nos próximos anos.
Blog do Velame: Fazendo uma avaliação dos seus 4 anos de mandato, você acredita que sua atuação como oposição contribuiu para a melhoria da cidade? De que forma?
Jhonatas Monteiro: É importante destacar que nesses quatro anos, com a participação decisiva do nosso mandato nesse processo, houve uma atuação mais ampla e organizada da oposição na Câmara Municipal. Isso tanto pela ação conjunta com os outros mandatos já eleitos como de oposição ou independentes quanto pela aproximação com outros vereadores que, em algum momento por essa ou aquela conveniência, chegaram a ter uma postura oposicionista. Essa força maior da oposição, comparada a outras legislaturas, muitas vezes precisou ser usada para um trabalho de “redução de danos” diante de um governo péssimo como foi o de Colbert Filho. Infelizmente, muito tempo e energia gasto com a cobrança para que a Prefeitura regularizasse pagamento atrasado de inúmeros segmentos ou retomasse obras paradas, por exemplo, ao invés de avançarmos na discussão e soluções de problemas estruturais do município, como saneamento ou transporte coletivo. Por outro lado, é inegável que essa atuação mais forte da oposição permitiu que projetos que em outros momentos seriam aprovados de qualquer jeito fossem mais debatidos e aperfeiçoados. Muitas vezes, a Prefeitura precisou responder e se adequar às questões colocadas por nós. Isso foi o caso, por exemplo, da necessidade de construção do Hospital Municipal, do perfil do Centro de Formação do SENAR no Parque de Exposições, da resolução do impasse para finalização do Centro de Convenções ou o detalhamento da finalidade no pedido de empréstimo para drenagem.
Blog do Velame: A partir de 1º de janeiro de 2025, você deixa de ser vereador. Está nos planos mais uma candidatura a deputado?
Jhonatas Monteiro: Inicialmente, tenho um compromisso profissional: preciso concluir um doutorado em andamento na Universidade de São Paulo (USP), o que ainda deve me ocupar muito durante a primeira metade de 2025. Vou conciliar isso com alguma atividade política no município e pelo estado, até porque têm lutas que não podem esperar, mas devo retomar o engajamento de modo mais forte na segunda metade do ano. No meio do caminho, tem muita discussão coletiva no PSOL e com os setores sociais que nos apoiam sobre as disputas eleitorais de 2026 e 2028. Até porque nem tenho como ignorar que a candidatura a deputado estadual já está, como se costuma dizer, “na boca do povo”. Para dizer o mínimo, a representação feirense na Assembleia Legislativa da Bahia é “problemática” e é natural que as pessoas busquem alternativas, o que muitas vezes aparece em relação ao meu nome pelo desempenho do nosso mandato na Câmara Municipal e o resultado eleitoral agora em 2024. Por isso, a tendência é sim uma candidatura a deputado estadual, mas ainda temos pela frente muito diálogo a fazer sobre o assunto.
Blog do Velame: Na eleição, você apoiou a candidatura a prefeito de Zé Neto, o que você acredita que tenha faltado para uma vitória do grupo?
Jhonatas Monteiro: Às vésperas das eleições de 2024, Feira de Santana vivia uma situação limite: um governo municipal péssimo como continuidade do mesmo grupo político controlando a Prefeitura há mais de vinte anos. Pode ser que agora José Ronaldo não seja Colbert, mas todo mundo que acompanha o mínimo a política do município sabe que no mais central o governo de Colbert era de José Ronaldo. Costumo dizer que é uma soma de descaso com o povo, incompetência administrativa, corrupção e autoritarismo. Pior ainda, escararam a aliança com a extrema-direita. Diante de um quadro como esse, depois de muita discussão interna, o PSOL apoiou pela primeira vez outra candidatura no 1º turno. Mesmo com as nossas diferenças com o PT, o nome de Zé Neto era o que aparecia melhor posicionado e, até como aprendizado político, foi importante para as forças de oposição testarem a tática de unidade contra o grupo que controla o governo municipal. Inclusive, é uma experiência que ainda carece de um balanço por parte das forças políticas que estiveram envolvidas. Como contribuição ao debate, destaco três pontos ligados ao fato da candidatura de Zé Neto ter sido novamente derrotada. Primeiro, o envolvimento do presidente Lula muito aquém do necessário em uma disputa que terá repercussões logo ali em 2026. Em segundo lugar, a presença do governador no processo não pode ser o uso pontual da “máquina” na campanha ou aparições e promessas no ano eleitoral, mas atenção e investimento constantes antes do contexto das eleições – Como é o esperado para a importância dosegundo maior município da Bahia. Como terceiro ponto, considerando o nível de rejeição, a candidatura de Zé Neto deveria ser comunicada menos como dele e mais como de várias figuras que se uniram para dar um basta no retrocesso do município. Como algo que também influenciou o resultado vale lembrar ainda que, infelizmente, a Justiça Eleitoral foi tímida diante do uso do dinheiro e negociação daquilo que é direito como se fosse favor nas eleições.
Blog do Velame: O que esperar do quinto mandato de José Ronaldo a frente da Prefeitura de Feira?
Jhonatas Monteiro: Como cidadão feirense, no mínimo, espero que cumpra as promessas de campanha e torço para que reflita sobre os problemas decorrentes de seus governos anteriores. O modelo de expansão urbana desenfreada, fortemente estimulado nas gestões de José Ronaldo, trouxe graves problemas para a qualidade de vida da população. A cidade cresceu, mas com enorme precariedade na oferta básica de infraestrutura e serviços públicos. Com aval do grupo político, o setor imobiliário comandou esse crescimento como quis e isso tem um preço alto para o povo na falta d’água, na inexistência de saneamento, no transporte coletivo que não dá conta, na ausência de creche etc. Mesmo as áreas de classe média, como diversos condomínios, são afetadas por isso como nos problemas de trânsito e nos recentes alagamentos. Na zona rural, em muitos distritos, a situação é dramática com os incontáveis loteamentos “clandestinos”. Além disso, é município feio pela falta de cuidado do Poder Público: pouquíssimos parques públicos e áreas verdes, patrimônio histórico abandonado, lagoas largadas àprópria sorte, vida cultural desvalorizada etc. Por sua vez, a resolução de “gargalos” antigos como o péssimo transporte coletivo e a limpeza pública ineficiente esbarra no arranjo de interesses entre as empresas que operam esses serviços e o grupo político na Prefeitura. Infelizmente, inclusive tendo em vista o recente anúncio dos nomes dosecretariado, a tendência é mais do mesmo. Aliás, é comum conversar com servidores públicos de carreira da Prefeitura e ouvir sobre a falta de abertura para ideias novas e para mudança nas práticas de gestão nos vários órgãos municipais. Então, corremos o risco de mais quatro anos em que tudo aquilo que é próprio de Feira e tem grande potencial, como as lagoas e as feiras livres, continue sendo negligenciado. Na prática, como depois dos governos de Clailton Mascarenhas e de TarcízioPimenta, o mais provável é o prefeito José Ronaldo seguir a mesma receita: aparecer como “salvador” fazendo o “feijão com arroz”, regularizando certos serviços públicos, e buscar deixar uma marca com “grande obra” de relevância social duvidosa.
Blog do Velame: O que a população deveria saber sobre a gestão atual e a Câmara de Feira que muitas vezes não é divulgado?
Jhonatas Monteiro: Sem dúvida, chama a atenção o tamanho do problema que temos com o orçamento do município. Não só o modelo de elaboração é tecnicamente antiquado como deliberadamente vago, o que tornar a fiscalização muito difícil. Pior ainda foi descobrir que sistematicamente, como prática anterior ao próprio governo de Colbert Filho, a Câmara Municipal votava o orçamento e junto uma autorização automática de remanejo, suplementação, de 80% da previsão orçamentária. Além de ser um atestado de incompetência do planejamento do município, é um absurdo que o Poder Legislativo dê um “cheque em branco” desse tipo porque torna quase impossível acompanhar a execução do orçamento ao longo do ano. Na prática, é aprovada uma Lei Orçamentária Anual e, se quiser, o prefeito pode desrespeitar quase tudo que estiver programado para fazer ao longo do ano. Provavelmente, é uma das explicações para as obras paradas, serviços interrompidos e outras falhas da Prefeitura no atendimento à população.Depois de muitos embates ao longo desses últimos anos, especialmente com o nosso mandato, para 2025 o governo municipal reduziu o pedido para60%, mas continua sendo uma margem altíssima se comparado com municípios como Salvador. É importante lembrar que o orçamento feirense, previsto para o próximo ano, é de cerca de 2,2 bilhões de reais. Infelizmente, é um assunto que mobiliza poucos vereadores e mesmo os veículos de comunicação pouco abordam com a profundidade devida. Como consequência, a maioria da população vê o assunto como distante quando é contrário: se as ações do governo não estiverem previstas no orçamento são apenas propaganda enganosa e não vão acontecer.
Blog do Velame: Que mensagem você gostaria de deixar para a população sobre a importância do papel da oposição na política local?
Jhonatas Monteiro: É comum governistas adotarem o discurso que o papel da oposição seria “atrapalhar”, como se o sentido fosse ser contra tudo o que vem do governo de ocasião. É uma visão simplista e mesmo tosca, até porque não existe uma única forma de oposição. Do ponto de vista que defendo, a oposição precisa ter como critério a defesa do interesse público, das necessidades sociais e das lutas populares. É com base nisso que sempre busquei me posicionar diante de um proposta, o que implicou em apoiar projetos do Poder Executivo algumas vezes e ser contrário em outras. Com essa postura, conseguimos debater e melhorar certos projetos ou, ao menos, garantir que o cenário fosse menos pior do seria sem uma crítica da oposição. Sem dúvida, quem ganha com a existência de um contraponto qualificado desse tipo é a maioria da sociedade.
A Justiça Eleitoral desaprovou as contas de cinco vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Feira de Santana nas eleições de 2024. Entre os nomes listados estão Marcos Lima, Jurandy Carvalho, Jorge Oliveira, José Carneiro, Lulinha, Zé Curuca e Galeguinho. Além deles, os suplentes Albino Neto e Julia Oliveira também tiveram suas contas rejeitadas. As decisões ainda cabem recurso.
PALAVRAS AO VENTO
Dois recém-eleitos em outubro já deram sinais de que podem abandonar os cargos conquistadas pelo voto popular. Pablo Roberto, deputado estadual eleito vice-prefeito de Feira na chapa de Zé Ronaldo, ainda não decidiu se tomará posse como vice. Para tanto, ele precisará renunciar ao mandato até 31 de dezembro de 2024. Em Conceição da Feira, o prefeito reeleito João de Furão, que nem tomou posse para o segundo mandato, já se lançou como pré-candidato a deputado estadual, o que o obrigará a deixar a prefeitura em 2026. Durante a campanha, ambos negaram qualquer intenção de renunciar aos cargos que postulavam. Com atitudes como essas, não surpreende que o eleitorado fique cada vez mais descrente nos políticos.
ILUDIDO?
Enquanto declara publicamente que participará do governo de Zé Ronaldo, o prefeito Colbert Filho talvez deva se preparar para uma realidade diferente. Nos bastidores, especula-se que nenhum espaço no primeiro escalão ronaldista será cedido ao grupo colbertista. Façam suas apostas.
TENSÃO
O clima na Câmara de Feira anda tenso. Problemas financeiros na gestão do presidente Eremita Mota e as articulações para sua sucessão causaram desconforto entre os vereadores. A possibilidade de Pablo Roberto não assumir o cargo de vice-prefeito aumentou ainda mais a relevância do posto de presidente da Câmara, já que o ocupante passaria a ser o primeiro na linha sucessória do município. Uma disputa que promete.
NA FILA
Observadores políticos já apontam os secretários estaduais Felipe Freitas, de Justiça e Direitos Humanos, e Roberta Santana, de Saúde, como os sucessores naturais do deputado Zé Neto na missão de enfrentar o grupo ronalista nas eleições de 2028. Para que isso aconteça, porém, um dos dois precisa conquistar uma vaga na Assembleia ou na Câmara Federal em 2026 e, o mais difícil, convencer Zé Neto a abrir mão de uma nova candidatura à prefeitura.
APOSTA PETISTA
Primeira suplente da federação PT/PV/PCdoB, a jovem Julia surpreendeu ao obter votação expressiva para a Câmara de Feira, mostrando força política ainda que pouco conhecida pelo grande público antes da eleição. Ex-líder estudantil, Julia já era uma aposta da direção nacional do PT para Feira de Santana, prova disso é o montante que recebeu do fundo partidário: R$ 93.882,52 – mais do que vereadores com mandato, como Silvio Dias e Professor Ivamberg, que receberam R$ 75 mil cada.
EX-SUPLENTE
Alvo de provocações durante os últimos quatro anos, quando alguns desafetos o chamaram de “suplente” com tom depreciativo, Lulinha da Conceição, agora eleito vereador pelo União Brasil, tem um sorriso sarcástico ao encontrar seus antigos críticos. Por ironia do destino, os vereadores que usavam sua condição de suplente para diminuí-lo não conseguiram se reeleger. A cena carrega uma lição de humildade: na política, a volta por cima pode ser rápida e certa.
ETC&Tal
Após se aposentar pela TV Subaé, onde atuou como chefe de redação por muitos anos, o jornalista Marcílio Costa tem se dedicado às redes sociais. Quase diariamente, ele publica a coluna “Etc&Tal”, que aborda os bastidores da política de Feira de Santana e da Bahia, além de outras notícias. Embora recente no Instagram, a coluna já existe há anos atrás, quando Marcílio escreveu para a edição impressa do prestigiado Jornal Feira Hoje.
BERIMBAU
Uma célebre frase atribuída ao ex-governador Otávio Mangabeira, “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”, mantém sua relevância ao longo dos anos. Recentemente, surgiram relatos preocupantes sobre o concurso público realizado pela prefeitura de Conceição do Jacuípe, apontando possíveis favorecimentos para pessoas próximas à prefeita Tânia Yoshida. É necessário que o Ministério Público conduza uma investigação aprofundada para esclarecer os fatos e garantir a lisura do processo seletivo.
Nas eleições de 2024, Feira de Santana vivenciou um cenário continuidade significativa, com a eleição dos 21 vereadores que irão compor a Câmara Municipal pelos próximos quatro anos. O pleito foi marcado por um fato inusitado, o vereador mais votado com 10.980 votos, Jhonatas Monteiro, acabou não se elegendo por conta do quociente eleitoral. Dos 21, apenas 4 nomes novos foram eleitos.
Confira os eleitos:
Edvaldo Lima
6.430 votos
Marcos Lima
5.854 votos
Gerusa Sampaio
5.816 votos
Lulinha
5.574 votos
Silvio Dias
5.379 votos
José Carneiro
5.326 votos
Eremita Mota
5.208 votos
Ismael Bastos 4.968 votos
Pastor Valdemir 4.810 votos
Luiz Da Feira 4.715 votos
Eli Ribeiro 4.641 votos
Ron Do Povo 4.626 votos
Professor Ivamberg
4.524 votos
Jurandy Carvalho 4.374 votos
Zé Curuca
4.313 votos
Gean Caverna 4.051 votos
Marcus Carvalhal
3.930 votos
Galeguinho
3.827 votos
Lu De Ronny
3.681 votos
Pedro Américo
3.386 votos
Jorge Oliveira 2.247 voto
A composição por partidos
O resultado das eleições revelou também uma Câmara diversificada em termos de filiações partidárias. O União Brasil e o PP saíram como os partidos com o maior número de cadeiras, com o UB elegendo 7 vereadores e o PP 4 vereadores. A Federação PT/PCDOB/PV conseguiu garantir três cadeiras. Já a federação PSDB/ Cidadania elegeu 2 e o PL mais 2. Republicanos, Podemos e PRB elegeram um vereador cada.
Jhonatas Monteiro, mais conhecido como “Rasta”, foi o vereador mais votado de Feira de Santana nas eleições de 2024, alcançando impressionantes 10.980 votos. Com uma trajetória marcada por boas votações, o representante do PSOL era visto como um dos favoritos, no entanto, apesar do resultado expressivo nas urnas, Jhonatas não conseguiu a reeleição.
O motivo foi não alcançar o quociente eleitoral pelo seu partido, o PSOL. Para garantir cadeiras na Câmara Municipal, os partidos precisam alcançar o número mínimo de votos válidos, o que não foi o caso da legenda de Jhonatas.
O quociente eleitoral é calculado dividindo-se a quantidade de votos válidos para determinado cargo pelo número de vagas para aquele cargo. Por exemplo, nas eleições para vereador de Feira de Santana deste ano, foram 329.834 mil votos válidos. A Câmara Municipal tem 21 vagas. Então, para calcular o quociente eleitoral, dividiu-se 329.834 por 21. O resultado foi 15.706,31. O primeiro requisito que o candidato ou candidata precisa cumprir para se eleger é que o partido deve ter votos equivalentes a pelo menos 10% do quociente eleitoral. Ou seja, isso seria 15.706 votos.
A mais recente pesquisa eleitoral confirma aquilo que já era sentido nas ruas: Serginho (AVANTE) está a um passo de se consagrar prefeito de Mundo Novo, com uma liderança sólida. Com 48,9% das intenções de voto, o candidato desponta como favorito e é apontado como o próximo gestor do município.
A pesquisa, realizada pela PUBLIC Comunicação Integrada LTDA, revelou que Serginho não apenas conquistou a preferência da maioria, mas consolidou uma boa margem de vantagem sobre a segunda colocada, Ana Paula (PSD), que obteve 37,06%, demonstrando tendência de vitória de Serginho.
A pesquisa também aponta que Wanderson Barreto (PV) aparece bem distante, com 4,82% das intenções, enquanto os indecisos somam apenas 6,35% e 2,28% dos eleitores declararam voto em branco ou nulo. Isso indica que mesmo que todos os eleitores indecisos migrassem para seus concorrentes, Serginho manteria a liderança com folga.
Esse resultado reafirma a força de Serginho junto à população. Sua campanha, centrada em propostas inovadoras e um profundo compromisso com o desenvolvimento de Mundo Novo, ganhou o coração dos eleitores, principalmente os jovens e trabalhadores, que enxergam nele o líder capaz de trazer renovação e crescimento para o município. Em seus discursos, Serginho sempre destacou a importância da inclusão social, educação de qualidade e geração de empregos.
“Nossa campanha é a campanha do povo. Estamos juntos nessa caminhada para transformar Mundo Novo em uma cidade mais justa, próspera e inclusiva. E o apoio que recebemos a cada dia só mostra que estamos no caminho certo”, afirmou Serginho em seu último comício, que reuniu uma multidão de apoiadores entusiasmados.
Enquanto Serginho segue ampliando sua base de apoio, Ana Paula (PSD), sua principal adversária, parece enfrentar dificuldades para crescer. Com 37,06% das intenções de voto, sua campanha não conseguiu avançar significativamente nas últimas semanas, e as expectativas de reverter o quadro antes das eleições são cada vez mais distantes.
DADOS DA PESQUISA:
Pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira, dia 03/10, pela FERNANDES CONSULTORIA
Número de identificação: BA 04372/2024
Serginho (AVANTE) lidera a pesquisa com 48,9% das intenções de voto.
Em segundo lugar, Ana Paula (PSD) com 37,06% das intenções de voto.
Em terceiro lugar, Wanderson Barreto(PV) com 4,82%. Os indecisos somam 6,35%.
Branco e nulo 2,28%, e 0,51% não sabe ou não opinou.
Cobertura da Pesquisa: Sede e Zona Rural;
Número de Entrevistados: 385 pessoas
Nível de Confiança: 95%;
Margem de Erro: 5 pontos percentuais para mais, ou para menos;
Data da Coleta: 30 de Setembro e 01 de Outubro de 2024;
Contratante: PUBLIC COMUNICACÃO INTEGRADA LTDA. CNPJ: 22.911.618/0001-46
Após cumprir agenda em Feira de Santana em apoio ao candidato a prefeito Zé Neto, a presidente do PT nacional e deputada federal Gleisi Hoffmann gravou um vídeo pedindo voto para a jovem candidata Júlia. A professora, candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT), está conduzindo uma campanha surpreendente e empolgante para as eleições de 2024 em Feira de Santana.
Aos 28 anos, a candidata tem se destacado como uma das apostas no cenário político da cidade, com uma campanha que a cada dia vem ganhando força e conquistando o apoio de diversas lideranças. Com uma trajetória marcada pelo compromisso com as causas sociais, Júlia já é vista como um nome na política feirense. Segundo a presidente do PT, “Nós precisamos dessa representação na câmara municipal, vote em Júlia, 13100, e você estará bem representado”.
Com propostas focadas no desenvolvimento social, educação, cultura, e nas demandas da juventude, Júlia está pode se consolidar como um novo nome do PT de Feira de Santana.
A partir deste sábado (21/9) e até o dia 8 de outubro, candidatas e candidatos nas Eleições Municipais de 2024 não poderão ser presas(os) ou detidas(os), exceto em casos de flagrante delito. Essa regra está prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) e é válida nos 15 dias que antecedem o primeiro turno, que será realizado em 6 de outubro.
Nos municípios com mais de 200 mil eleitores, onde pode haver um segundo turno em 27 de outubro, a restrição à prisão começa a valer a partir de 12 de outubro. De acordo com Jaime Barreiros, analista judiciário do TRE-BA, a regra visa a preservação da própria democracia, garantindo que o(a) candidato(a) não seja preso(a) sem justo motivo e, dessa forma, possa exercer a sua campanha. A única exceção à regra é em caso de flagrante delito, ou seja, se o(a) candidato(a) for detido(a) no momento exato da prática de um crime. Nesses casos, a pessoa será imediatamente apresentada a um juiz, que avaliará a legalidade da prisão.
Nesta quinta-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) reuniu-se com representantes das rádios de Feira de Santana, Tv Subaé e líderes dos partidos políticos para discutir as regras da propaganda eleitoral gratuita nos meios de comunicação para as eleições municipais de 2024.
No rádio, a propaganda será transmitida por 35 dias, exceto aos domingos, em dois blocos diários de 10 minutos cada, nos horários de 7h e 12h. Já na televisão a propaganda é exibida das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.
Durante a reunião, foi anunciado que o Partido Novo, do candidato à prefeitura de Feira é Carlos Medeiros, não terá acesso ao tempo de rádio nem de televisão, devido à não superação da cláusula de barreira pelo partido.
A coligação de Zé Ronaldo (UB) contará com 4:57 minutos de propaganda, enquanto a de Zé Neto (PT) terá 5:02 minutos. O anúncio pegou o candidato do Novo de surpresa, que em suas recentes entrevistas repetiu diversas vezes que mostraria suas propostas durante o horário eleitoral.
19 de agosto de 2024 - 18H 06m
No próximo dia 6 de outubro, 410 candidatos e candidatas a vereador disputarão o voto dos mais de 426 mil eleitores e eleitoras que estão aptos a exercer a cidadania em Feira de Santana.
Os postulantes à Câmara Municipal estão em busca de uma das 21 cadeiras disponíveis no legislativo da segunda maior cidade da Bahia.
Conforme apurado pelo Blog do Velame junto aos dados disponíveis na plataforma do Tribunal Superior Eleitoral, a quantidade de candidatos a vereança em 2024 é a menor em 16 anos. No pleito de 2008, foram 341 postulantes à Câmara Municipal. Nas eleições de 2020, 691 nomes se candidataram ao legislativo.
Essa queda, pode ser explicada pelas recentes mudanças nas regras eleitorais que diminuíram o número máximo de candidatos por partido. Em Feira, cada partido só pode apresentar o número de cadeiras da Casa da Cidadania e mais um nome, ou seja, as agremiações partidárias só podem ter, no máximo, 22 candidatos e candidatas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou as declarações patrimoniais dos candidatos à Prefeitura de Feira de Santana para as eleições de 2024. Entre os candidatos, Zé Neto, da coligação “Pra Fazer o Futuro Acontecer”, registrou o maior patrimônio, totalizando R$ 3.981.478,45. Seu vice, o cantor gospel Sandro Nazireu (Podemos), declarou bens no valor de R$ 750.000,00. Entre os bens do deputado petista estão uma cota de 25% de um avião monomotor e 16 veículos.
Carlos Medeiros, da coligação “Novo”, apresentou uma declaração de bens de R$ 1.116.600,00, enquanto seu vice, Franklin Freitas Franco (Novo), não declarou patrimônio. Medeiros declarou ter R$ 519.000,00 em ações.
José Ronaldo, da coligação “O Amor Sempre Vence”, registrou um patrimônio de R$ 612.383,35. Seu vice, Pablo Roberto (PSDB), declarou R$ 281.490,00, referentes a dois carros de sua propriedade. O bem mais valioso declarado pelo ex-prefeito foi um Jepp Compass, avaliado em R$ 218.818,73.
O limite legal de gastos para os candidatos à prefeitura no primeiro turno é de R$ 2.348.416,13.
Política /
29 de julho de 2024 - 23H 18m
A ex-deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) anunciou nesta segunda-feira (29), que marchará ao lado do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (UB), nas eleições de outubro de 2024, na disputa pelo Paço Municipal Maria Quitéria.
A oficialização do apoio foi realizada através de uma postagem colaborativa nos perfis dos dois políticos no Instagram.
“Agradeço muito ao seu apoio, a receptividade que você tem para com o meu nome, o seu reconhecimento do meu trabalho por Feira de Santana. Se Deus quiser, vamos colher muitos resultados positivos para a nossa Princesa do Sertão”, afirmou a ex-deputada.
“Com muita alegria, estou recebendo esse apoio”, disse Zé Ronaldo.
Dayane foi candidata a prefeita de Feira em 2020, obteve 13.949 votos e ficou na quarta colocação.
A ex-deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) anunciou nesta segunda-feira (29), que marchará ao lado do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (UB), nas eleições de outubro de 2024, na disputa pelo Paço Municipal Maria Quitéria.
A oficialização do apoio foi realizada através de uma postagem colaborativa nos perfis dos dois políticos no Instagram.
“Agradeço muito ao seu apoio, a receptividade que você tem para com o meu nome, o seu reconhecimento do meu trabalho por Feira de Santana. Se Deus quiser, vamos colher muitos resultados positivos para a nossa Princesa do Sertão”, afirmou a ex-deputada.
“Com muita alegria, estou recebendo esse apoio”, disse Zé Ronaldo.
Dayane foi candidata a prefeita de Feira em 2020, obteve 13.949 votos e ficou na quarta colocação. No segundo turno declarou apoio ao candidato do PT, Zé Neto, que acabou derrotado por Colbert.
A partir deste sábado (20/7), até o dia 5 de agosto, Partidos e Federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador para as Eleições Municipais de 2024. Após esta definição, as agremiações terão até 15 de agosto para oficializar suas candidaturas na Justiça Eleitoral. As Convenções partidárias são reuniões de filiados a um partido político para debater assuntos de interesse do grupo ou para escolha de candidatos e formação de coligações (união de dois ou mais partidos a fim de disputarem eleições). A legislação que dispõe sobre a matéria é composta pela Lei nº 9.504/1997, a Lei das Eleições; pela Resolução TSE 3.609/2019; e pela Lei 13.165/2015, a Lei da Reforma Política.
O servidor Jonas Oliveira Dias Júnior, da Seção de Gerenciamento de Registro de Dados Partidários e Candidatos do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia alerta que só poderá fazer convenção o Partido que tiver um órgão municipal vigente anotado na Justiça Eleitoral. “Ainda assim, após a convenção, os Partidos têm até o dia seguinte para submeter a ata”, reforça o servidor. A partir da escolha dos candidatos e submissão para a Justiça Eleitoral da ata dos partidos e federações, iniciam-se os procedimentos para o registro de candidatura. “Quando recepcionarmos os pedidos de registro, vamos utilizar essa mesma ata, já que ele é parte integrante do processo”, finaliza Jonas