Vereadora Eremita reclama de insultos de colega
A vereadora Eremita Mota (PSDB) e o vereador Lulinha (DEM) andam se estranhando no plenário na Câmara de Feira de Santana. A briga do dia começou quando o democrata questionou a presença do deputado Zé Neto (PT) em uma reunião da CPI da Cesta Básica, ocorrida na semana passada. Eremita saiu em defesa do petista e acabou criticada. Na sessão desta terça-feira, Lulinha chegou a chamar a colega de traíra, durante um discurso. O desentendimento teria continuado fora do microfone, fato que foi reclamado pela vereadora tucana. Assista:
Sindicato dos Servidores Públicos de Feira culpa Unimed e explica dívida de R$ 800 mil
Em documentos apresentados à Redação do jornal Folha do Estado, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Feira de Santana (SINDESP), Hamilton Ramos de Lima, afirmou que a corretora Plena Saúde, pressionada pela pandemia da Covid-19 e temendo à suspensão do plano de saúde dos servidores, juntamente com o contratante, Sindesp, assinaram um termo “no qual se comprometeu a quitar faturas do mês mais a confissão de dívida com a Unimed Nacional”. O presidente deixa claro que o motivo maior para a assinatura desse termo foi o temor de que algo pior acontecesse em plena pandemia, como por exemplo, uma suspensão abrupta do contrato e pessoas viessem a morrer por falta de atendimento. Ele argumentou que caso não assinasse a confissão de dívida, “professores e servidores em tratamento oncológico, diabetes e outras comorbidades, gestantes em período de parto” poderiam ter atendimento interrompido e também “a suspensão generalizada do plano. Isto tanto para adimplentes quanto para inadimplentes”. Ele esclarece que a confissão foi assinada após haver a primeira suspensão dos atendimentos Central Nacional Unimed (CNU) que alegou inadimplência no pagamento dos serviços contratados. Então, temendo o pior, o contratante acabou assinando o termo.
Sobre essa questão, o SINDESP afirma que, atualmente, há 145 servidores em situação de inadimplência. “São valores que não foram descontados por completo pela Prefeitura na folha de pagamento, por falta de margem em contracheque do servidor”, diz documento. Entretanto, o sindicalista questiona que, apesar dessa realidade, “nunca existiu reclamação de inadimplência ao SINDESP, até 07/2020, inclusive resíduos de valores não pagos”. “Vale ressaltar que o repasse da Prefeitura sempre foi feito com regularidade na conta da Unimed Feira até o início de 2020 e, depois disso, a Unimed Feira autorizou a Prefeitura fazer os depósitos na conta da corretora Plena Saúde que administra o plano Sindesp/Unimed”. “Durante mais de 6 anos, nunca fomos notificados de valores em aberto e, depois de um ano e 2 meses sem ter aditivo com e sem ter contrato com o Sindicato dos Servidores, apenas seguindo a rotina de que a Unimed de Feira vendeu a carteira a ela [Unimed Nacinoal] de repente aparece o débito, como assim? Se nunca a gente foi cobrado por esse débito nem pela Unimed daqui, nem pela nacional?”, questiona Hamilton.
Ele também afirmou e mostrou documentos que o Sindesp chegou, por mais de uma vez, solicitar, via e-mail, a lista com o nome dos inadimplentes constando data, valores e período dos devedores “e para minha surpresa, fomos informados que a CNU não tem o gerenciamento sobre os valores descontados dos servidores”. Hamilton voltou a questionar: “Como é que eles apresentam dividas se não têm informações?” Quanto à situação dos adimplentes, ele diz que já foi publicada uma liminar a favor do Sindesp que contratou uma equipe jurídica para defender os servidores que estão em situação regular com o plano de saúde. Já no que tange ao papel da Prefeitura, a informação do sindicalista foi ratificada pelo secretário da Fazenda, Expedito Eloy. “A nossa [Prefeitura] única tarefa nesse processo é receber o dinheiro dos servidores e repassar para Plena”, explicou Eloy.
Pagamentos
Os documentos apresentados mostram comprovantes de 7 pagamentos feitos por conta do acordo, confissão de dívida, com a Unimed Nacional. O primeiro data de 30 de setembro de 2020, quando foi feita uma transferência no valor de R$ 254 mil. Dois meses depois, já em novembro, o Sindicado pagou mais 3 boletos. Um de R$ 47.025,20 (06/11); R$ 146 mil (13/11) e R$ 47.025,00 (30/11). Em março deste ano, a corretora Plena Saúde pagou R$ 47.025,00 e o mesmo valor foi pago também em 10/04. Todavia, ainda há outras 5 parcelas em aberto. Todas no valor de R$ 47.025,00. Sobre elas, Hamilton afirma que a Corretora Plena Saúde garantiu que pagaria. “Até aqui a corretora tem demonstrado que tá no caminho certo, pois já conseguiu pagar o montante de R$ 630 mil só de confissão de dívida” e, em breve, espera ele, que a situação seja resolvida.
Novo decreto de Colbert amplia restrição no fim de semana e limita venda de bebida alcoólica
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho (MDB), publicou um novo decreto, em edição extra do Diário Oficial, desta segunda-feira (24), com medidas que visam combater o coronavírus na cidade. De acordo com a publicação, o toque de recolher foi ampliado para as 21h até as 05h, até o próximo dia 31 de maio. O horário de funcionamento limite dos bares e restaurantes com atendimento presencial também foi reduzido para as 20h30. A apresentação de voz e violão segue permitida, mas limitada a uma pessoa até as 20h30. A novidade do decreto fica por conta da proibição da venda de bebida alcóolica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), durante o período do Toque de Recolher, das 21h às 5h, até a próxima quinta-feira (27), e a partir de sexta-feira (28 de maio), as vendas de bebida alcoólica estão proibidas das 18h às 5h, estendendo-se até o dia 31 de maio. O funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços continua autorizado de 24 a 31 de maio, de acordo com o escalonamento. Eventos desportivos coletivos e amadores, cerimonias de casamentos, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, eventos e solenidades quaisquer que sejam, seguem proibidos. As celebrações e eventos religiosos serão permitidas até as 20h30, desde que garantidos o distanciamento e demais restrições estabelecidas nos protocolos de medidas sanitárias em vigor.
Vereador pede explicação sobre compra de R$ 450 mil em crédito eletrônico para SEDESO
Com parte das atividades suspensas devido a pandemia da Covid-19, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Feira de Santana efetuou a aquisição de créditos eletrônicos de transporte para atender aos usuários dos programas e serviços socioassistenciais ligados à SEDESO. A compra no valor de R$450.009,00 foi realizada por meio de edital de inexigibilidade de licitação, publicado em março de 2021. Considerando o investimento em meio à suspensão de determinadas atividades, o vereador Silvio Dias (PT) elaborou questões a serem esclarecidas por meio do requerimento 121/2021. Com previsão de ser votada nesta semana, a proposição questiona ao secretário da pasta, Antônio Carlos Borges Júnior, se atividades dos programas e serviços socioassistenciais ligados à SEDESO foram mantidas de forma integral neste período de crise sanitária. O parlamentar também busca saber quantos são os usuários assistidos pelos programas, quais os critérios que os habilitam a terem direito ao benefício, quantos créditos são destinados aos beneficiários e com qual periodicidade é feita a distribuição.
Colbert Filho alerta que todos os leitos Covid estão ocupados
Todos os leitos de enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), da rede pública e privada, incluindo a mais recém inaugurada unidade hospitalar Dr. Benício Cunha Cavalcante, em Feira de Santana, estão ocupados. A informação é do prefeito Colbert Martins Filho, durante coletiva de imprensa virtual nesta segunda-feira, 24. Segundo o prefeito, o aumento das internações está diretamente associado ao contágio durante as comemorações no Dia das Mães, há exatos 15 dias, e a outros contágios neste período. “Não adianta abrir leitos quando a população não se cuida. Por isso fica o alerta: mesmo vacinado, é preciso usar máscara e respeitar o distanciamento social. Nada de festas, nada de aglomeração”, destacou o prefeito. Ainda segundo Colbert, a vacina é a forma mais eficaz para imunizar e reduzir as complicações provocadas pelo vírus, mas a distribuição das doses para o Município não tem sido proporcional e isso afeta o avanço da vacinação. “Vemos como exemplo a cidade de Alagoinhas, que com pouco mais de 150 mil habitantes recebeu 5.850 doses da vacina Pfizer, isso representa 3,84% da população. Enquanto Feira de Santana com mais de 600 mil habitantes recebeu apenas 7.350 doses, que representa 1,18% da população. É totalmente desproporcional, precisamos de uma distribuição justa. Precisamos receber mais doses”, criticou.
A vacinação com a segunda dose continua sendo aplicada em todas as unidades de saúde, incluindo na zona rural – que está realizando a vacinação em dias alternados. A primeira dose está disponível para trabalhadores da Educação, Limpeza Pública, Transporte Rodoviário, pessoas de 57 anos e pessoas com comorbidade acima de 18 anos na UniFTC nesta segunda-feira, 24. A realização de festas clandestinas e desrespeito de bares quanto ao decreto – que limita o funcionamento até as 21h30 com capacidade máxima de 50% da área do estabelecimento – também foi criticada pelo prefeito como fator potencial para o aumento dos casos. Ele destacou ainda que somente neste fim de semana, da última sexta-feira (21) a domingo (23), foram 12 festas encerradas pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), com 23 carros de som apreendidos – sendo três paredões. Além de três bares interditados: bar do Ula (flagrado com mais de 500 pessoas), petiscaria Trivela e bar Chão de Estrela. “Estamos diante de um novo pico de aumento, que não está acontecendo somente em Feira de Santana, mas também no estado da Bahia e em todo o Brasil. Esse tipo de comportamento é inadmissível”, lamentou.
Veja quem pode se vacinar contra a Covid-19 em Feira de Santana nesta segunda (23)
Colbert diz que Sesab não tem critério de distribuição da vacina; Feira recebeu menos doses que Alagoinhas
Prefeitura de Feira interdita Bar do Ula e Petiscaria Trivela por aglomeração
Cerca de 500 jovens aglomeravam no interior do bar do Ula, localizado na avenida Artêmia Pires. Mais aglomeração no bar e petiscaria Trivela, na avenida Fraga Maia. Estes foram os dois estabelecimentos interditados pela Prefeitura de Feira, por meio da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), na noite desta sexta-feira, 21. Ambos os estabelecimentos foram flagrados descumprindo decreto que estabelece medidas para funcionamento de bares e restaurantes. Segundo o secretário de Prevenção à Violência, Moacir Lima, a situação é crítica principalmente no bar Trivela, que já foi autuado em outras operações de fiscalização. “Não é a primeira vez que identificamos situação semelhante neste estabelecimento. Mais uma vez descumpriu o decreto e foi interditado”, destacou. Ainda de acordo com ele, o estabelecimento também foi notificado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) por ocupação do passeio, prática ilegal.
218 funcionários da Prefeitura de Feira receberam auxílio emergencial indevidamente
Uma sindicância instaurada pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana concluiu que 218 funcionários receberam indevidamente o auxílio emergencial pago pelo Governo Federal em razão da pandemia. A maioria deles, exatamente 163, são lotados nas secretarias de Educação e Saúde.
De acordo com informações do secretário de Administração, José Marcondes de Carvalho, a sindicância recomendou a abertura de processo administrativo disciplinar contra 73 dos 218 funcionários, por entender que eles podem ter cometido improbidade administrativa. Os outros 145 também serão alvos de processos administrativos, mesmo sem indícios de improbidade, mas que merecem uma apuração mãos aprofundada sobre os motivos que levaram a receber o auxílio.
A sindicância foi instaurada em setembro de ano passado, por determinação do prefeito Colbert Martins, quando a Prefeitura recebeu uma lista do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) apontando suspeitos de receber indevidamente o auxílio emergencial. “Estamos cumprindo uma obrigação de apurar a suspeição, para detectar os culpados e os inocentes, e aplicar as punições previstas em lei. Quem recebeu o auxílio devidamente, evidentemente que pode ficar tranquilo”, comentou o prefeito.
Chefe de divisão na Sedeso teria mentido em depoimento, afirmam membros da “CPI da Cesta Básica”
Os trabalhos na Câmara estão abertos para a imprensa com as restrições de público no plenário e nas galerias da Casa, atendendo a recomendações determinadas em protocolos preventivos contra infecção de Covid-19. A sociedade civil pode assistir a todas as atividades do Poder Legislativo, inclusive as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito através de transmissão em tempo real pelo Youtube, realizada pela Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal.
Durante a sabatina, o vereador Jhonatas Monteiro trouxe ao plenário uma informação que pegou Emerson de surpresa. O edil mostrou a nomeação no Diário Oficial que ligaria o depoente diretamente a responsabilidade de cadastro para distribuição das cestas básicas, apesar dele ter negado, na CPI, que tivesse conhecimento da distribuição. Assista abaixo.
OUTRO CONVOCADO
Também estava convocado para depor nesta sexta-feira, 21, o servidor público nomeado Helenildo Sobral, mais conhecido nos meios políticos pelo apelido de “Gringo”, igualmente citado no depoimento de Paulão como partícipe da distribuição de cestas básicas e leite. No entanto, alegando estar com sintomas de coronavírus, apresentou atestado médico e não compareceu, devendo ser agendada uma outra data para que seja ouvido. A qualquer momento o presidente da CPI deverá divulgar quem será o próximo depoente a ser convocado – além de “Gringo”, já anunciado, bem como data e hora da sessão seguinte.
Sindicato dos Servidores Municipais não consegue explicar dívida de R$800 mil com Unimed
(Reportagem do Jornal Folha do Estado)
Servidores municipais de Feira de Santana foram surpreendidos, na semana passada, ao tentar utilizar os serviços do plano de Saúde Unimed e serem informados de que o atendimento foi suspenso. A empresa alega falta de alta de pagamento. Porém, a Prefeitura de Feira de Santana diz que o Governo Municipal não possui dívidas junto ao Plano de Saúde Unimed. Segundo o secretário de Fazenda, Expedito Eloy, a relação entre as verbas que são repassadas para o plano de saúde, o trajeto entre cofres da Prefeitura, até os cofres da Unimed não é direto.
“O plano de saúde é a opção do servidor. O servidor não contrata o plano diretamente com a Unimed. Ela contrata uma empresa, uma agenciadora e ao invés do servidor ir até a empresa, ele se dirige a essa agência nova e contrata o plano. Então como é um processo de consignação, o servidor autoriza se quiser que a mensalidade seja descontada no contracheque dele”, explica o gestor. Eloy afirma que essa é uma operação onde a prefeitura não tem relação direta. “O prefeito já se envolveu com um processo e já disse que, embora, a prefeitura não tenha uma relação direta, ainda sim é o servidor. Portanto os cuidados são tomados. Agora, a gente ratifica é uma opção, a prefeitura não impõe, o município não acompanha, não tem contratações envolvendo o município, é uma opção do servidor”, diz.
O valor do repasse mensal para este tipo de serviço em que a empresa Unimed está envolvida chega a ser, em média mensal, R$ 176 mil nos últimos três meses (fevereiro, março, abril). “A gente está em maio e não consigo ainda fechar os números de maio, então a média dos últimos três meses dá R$ 176 mil reais, ou seja, R$ 528 mil reais acumulado de fevereiro, março, abril”, conta Eloy. O secretário interino de Administração, José Marcondes de Carvalho, também afirma que o contrato com o convênio de saúde não é feito pela Prefeitura, mas diretamente com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. “O que a Prefeitura faz, apenas, é recolher os valores dos servidores e repassar para a operadora, inclusive neste mês o repasse já foi feito, mesmo com o vencimento sendo no dia 10”, explica.
José Marcondes acrescenta, ainda, que o problema deve ser verificado junto à entidade sindical que firmou a contratação. “Ciente da situação descrita na matéria, mantive contato com o plano de saúde e fui informado que ele não foi suspenso, está ativo e funcionando normalmente”, pontua.
Informações extraoficiais indicam que o debito junto a Plena está na casa dos R$ 800 mil. Porém, fica claro que esse débito não é dos servidores da prefeitura nem tão pouco da instituição. O que carece de explicação clara é a origem desse débito volumoso, e só quem pode fornecê-lo é o Sindicato dos Servidores e a Plena. Será que tem algum contrato de uma outra empresa celebrado entre o sindicato e a Plena? Essa é uma situação em que a prefeitura tem que acionar sua procuradoria para, junto ao Ministério Público, buscar a verdade. Afinal o nome da prefeitura está sendo utilizado como uma devedora, que no caso seria uma apropriação indébita. Para o presidente do Sindesp, Hamilton Ramos, todo pagamento está sendo honrado pela prefeitura de Feira de Santana, ele admite que a prefeitura nada deve e ao que tudo indica, os servidores também não, uma vez que a mensalidade está sendo paga com desconto em folha. Na entrevista que foi feita com o sindicalista, ele não consegue, de forma clara, explicar a situação.
Admite que a prefeitura está pagando em dias, mas não explica o porque de um debito tão volumoso. O presidente informou ainda que essa divida existente já houve um acordo de parcelamento, mas só a primeira parcela de R$ 170 mil foi quitada. A equipe do Jornal Folha do Estado procurou a empresa Plena, mas a responsável pela corretora não atendeu a nenhuma das chamadas. No endereço registrado pela empresa, funcionários informaram que Graça, a responsável, estaria em viagem. Mesmo deixando o telefone para contato, não houve retorno.
Profissionais de saúde da Prefeitura de Feira estão com salários atrasados
Em meio a mais grave crise de saúde do mundo, a pandemia de covid-19, Feira de Santana pode ficar com serviços paralisados nas unidades básicas de saúde (UBS). Médicos e outros profissionais que atuam na Secretaria Municipal de Saúde, denunciam que estão com salários atrasados e podem paralisar as atividades. Alguns há quase 3 meses sem receber. O Blog do Velame teve acesso a um documento, onde o corpo clínico da UPA – Mangabeira, comunica a decisão ao Secretário, Marcelo Brito. “Estamos desde março sem recebimento dos proventos e já evoluindo para um terceiro mês”, diz trecho do comunicado. O prazo dado para pagamento dos salários foi até quinta-feira, 20 de maio. “Após esse prazo, entraremos em contato com o Sindmed e Cremeb para avaliar a possibilidade de implantar medidas restritivas ou acionamento jurídico, dentro da proteção das vias legais. Salientamos que não temos nenhum interesse em prejudicar a assistência dos pacientes, e por isso estamos manifestando nesse comunicado”, diz a nota assinada pelo corpo médico da Unidade. A maioria dos profissionais com pagamento atrasado, são vinculados a Fundação ADM, IMAPS, IMeg e S3 Saúde, instituições contratadas pela Prefeitura para gerir algumas unidades da rede própria do Município. Um técnico de enfermagem contou a reportagem que a Fundação ADM não dá nenhuma satisfação aos funcionários. “Fica um jogo de empurra e ninguém resolve nada”, disse sem querer se identificar. Procurado, Marcelo Brito, secretário de Saúde deu a seguinte justificava para os atrasos. “Os contratos com as empresas venceram, estão sendo renovados, e esses pagamentos serão feitos por indenização, que é um processo burocrático mais demorado, por isso o atraso.
Radialista da Sociedade News é acusado de pedofilia e abuso sexual
Por Dandara Barreto
Quanto tempo pode durar o silêncio de uma vítima de pedofilia? Mais de trinta anos se passaram até que a artesã Eleonora Sampaio tomasse conhecimento que suas filhas eram abusadas sexualmente pelo seu companheiro, o radialista feirense Rogério Magalhães, de 53 anos, padrasto de uma das filhas de Eleonora e pai biológico de outra, dentro de sua própria casa. Rogério é o apresentador de um dos programas mais antigos da Sociedade News/Princesa FM de Feira de Santana, grupo católico controlada pela Fundação Santo Antônio dos Frades Capuchinhos.
Após a separação de um casamento conturbado, marcado pela violência doméstica, Eleonora passou a frequentar delegacias em busca de proteção, já que diz ter sua vida ameaçada diversas vezes pelo ex- marido. Em uma das tentativas de buscar justiça, uma das suas filhas, que tem hoje 37 anos, se propôs a testemunhar em favor da mãe e revelou que fora abusada dos 6 aos 12 anos de idade pelo então padrasto. A partir dessa revelação, mais um depoimento chocou a família. A filha do casal também relatou que sofreu abuso. Eleonora conta que nunca observou nenhum comportamento estranho das filhas, mas lembra que há muito tempo o viu acessando site de conteúdo pornográfico infantil.“Nós trabalhávamos juntos numa rádio. Um dia, eu cheguei mais cedo do que deveria na redação e vi na tela do computador que ele estava acessando, uma foto de uma criança nua. No dia nos desentendemos e ele me deu uma desculpa qualquer e me fez sentir culpada por ter pensado que ele fosse capaz de acessar aquele tipo de material para fins sexuais. Eu cheguei a pedir desculpas a ele”, relembra. As identidades das filhas não serão reveladas a pedido da família.
De acordo com a artesã, suas filhas nunca revelaram os abusos sofridos por ser algo que as feria muito, mas as convenceu de denunciar mesmo tendo passado tanto tempo. “Quando minhas filhas me contaram, eu falei que ele precisava ser denunciado porque a gente tem 3 netas e muitas crianças podem ter passado por isso e ela disse: “mãe, já passou”, mas não passou. Essas coisas não passam”, desabafou.
Eleonora teme a prescrição do crime, pois a lei determina que após 20 anos desde que a vítima completa maior idade e uma dessas filhas está prestes a completar 38 anos. O advogado das vítimas e especialista em direito penal, Joari Wagner, disse que apesar disso, há chance de o abusador ser preso. “Em crimes sexuais a palavra da vítima pesa muito e neste caso, são duas vítimas. O fato de ter passado muito tempo, pesa em favor dele, mas ele pode sim ser preso. Nunca é tarde para denunciar”, afirmou.
Há seis meses a família tomou conhecimento dos abusos. No mês de abril as vítimas foram até a polícia que intimou o radialista para depor na última semana, mas apresentou um atestado médico, alegando estar com Covid-19. O advogado de defesa do radialista, Andrei Smith, informou que o seu cliente está internado por complicações da doença, mas seu quadro de saúde é estável. Ele disse ainda que não teve acesso ao inquérito e que vai se pronunciar assim que acessar os autos.
A delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Clécia Vasconcelos, contou que o inquérito está parado na delegacia pela ausência do depoimento do radialista. Segundo a delegada, o atestado médico apresentado por ele é válido até quinta-feira (20). Ainda de acordo com Clécia, ele será intimado novamente e após prestar depoimento, o inquérito será remetido à justiça para que não haja chance de o crime prescrever.
Procurado, o grupo que representa a rádio Sociedade e Princesa FM não quis comentar o caso. Detalhes da denúncia, em áudio, podem ser ouvidos no site De Olho no Rádio.
O depoimento da ex-esposa do radialista Rogério Magalhães, relatando sobre o momento que descobriu a filha foi abusada.
❌Áudio com conteúdo sensível❌ pic.twitter.com/TRYZm6SNrI
— Rafael Velame (@rafaelvelame) May 20, 2021
CASOS EM FEIRA
No último dia 18 de maio, foi celebrado o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Feira de Santana registrou, no ano passado, 102 casos de abusos sexuais contra crianças. De janeiro até abril deste ano, foram 25 casos, de acordo com dados dos conselhos tutelares do município.Um levantamento da ONG Childhood Brasil, publicado em 2019, aponta que 92% das denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, pelo Disque 100, envolviam vítimas do sexo feminino. Grande parte dos abusadores eram familiares, como tios, primos e até pais ou padrastos.Especialistas em direito da criança e do adolescente pontuam que a criança ou adolescente vítima de violência sexual demonstra por meio de alguns comportamentos. Podem ser sinais de alerta “agressividade, condutas sexuais inadequadas, distúrbios alimentares e afetivos, ansiedade, depressão, uso de drogas”, entre outros.Denunciar é fundamentalCasos de abuso ou exploração sexual infantil podem ser denunciados pelo Disque Direitos Humanos – Disque 100, disponível 24 horas, e pelo link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/. Há também o Disque Denúncia Estadual – Disque 123, além da Polícia Militar, Delegacia da Criança e do Adolescente, Delegacia da Mulher, Conselhos Tutelares e Ministério Público. As denúncias podem ser anônimas e, em todos os relatos, a identidade do denunciante é preservada.
Compositor de sucesso cantado por Safadão e Marilia Mendonça, feirense é a nova promessa do piseiro
Certamente você já ouviu a música “Acaso”, interpretada por artistas como Wesley Safadão, Zé Vaqueiro, Jonas Esticado e Marilia Mendonça. O que provavelmente você não sabe é que o compositor desse sucesso, que já ficou entre as 10 músicas mais tocadas do Brasil, é um feirense. Luan Gomes, conhecido no mundo da música como Luan Gaiato.
O sonho de ser cantor começou cedo, aos 12 anos, quando se apresentava com amigos num grupo de forró, em Feira de Santana. O primeiro show aconteceu em 2011, no próprio aniversário. Aos 22 anos, fechou contratos com escritórios da Paraíba e rumou para João Pessoa, onde a carreira começou a deslanchar. “A música Acaso, composição minha, graças a Deus está sendo um sucesso. Hoje, vejo os artistas que eu sempre escutei cantando minha música. Graças a ela, muitas portas se abriram para mim”, conta.
Originalmente apaixonado por forró, Luan aderiu a moda do Piseiro. “Sempre cantei forró, mas o Piseiro hoje é uma vertente do forró que ganhou o mercado. Tento adaptar o forró que sempre cantei ao que está tocando hoje”, explica. Nessa nova fase da carreira, o cantor agora lança as suas próprias músicas, e chega com o álbum “F#odendo o seu Juízo”, disponível nas plataformas digitais a partir desta quinta-feira, 20 maio. “O disco contará com 8 faixas, sendo todas músicas minhas”.
Acesse os canais no Youtube e Spotify e confira o trabalho de mais um talentoso feirense.
Fernando Torres diz que vereadores faziam rachadinha e acusa colega de se eleger dando cesta básica
O clima continua tenso no legislativo municipal. O presidente da Câmara de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), fez diversos ataques ao colega Pedro Américo (DEM), na sessão desta quarta-feira,19, de maio. Torres chamou Pedro de covarde e o acusou de pedir vale-transporte para um funcionário do gabinete que não trabalha. “Pediu irregularidade”, acusou o presidente, que continuou: “Nunca dei cesta básica para me eleger. Vocês querem acabar com a CPI (das cestas básicas) porque fizeram coisa errada. Você se elegeu em cima de cestas básicas”. Fernando Torres citou ainda os diversos cargos que existiam na Casa, na gestão anterior, do ex-presidente José Carneiro e que beneficiava alguns vereadores. “Nós tiramos as mamatas que tinham aqui na Câmara. 75 funcionários que ninguém via. O patrão dele fazia parte das indicações, o Pablo Roberto. Diga que não é? Diga aí, Lulinha, que você também não indicou gente nessa empresa (Esfera). Vamos fazer uma licitação e precisamos de menos de 20 funcionários. Isso acontecia para o pessoal ganhar o salário e dividir com eles”, denunciou o presidente.
Presidente da Câmara assegura que CPI “vai ter resultado”, na apuração de supostas irregularidades
Publicidade:
Projeto prevê que ônibus de Feira de Santana circulem apenas com a capacidade de passageiros sentados
Os veículos do transporte público coletivo de Feira de Santana poderão ser obrigados a circular apenas com a capacidade de passageiros sentados nos veículos, obedecendo a distância mínima de segurança estabelecida pelo Ministério da Saúde. A medida é uma das determinações previstas no Projeto de Lei 57/2021, que dispõe sobre o enfrentamento da pandemia no transporte público coletivo e individual de passageiros. Com previsão de ser votada na próxima sessão ordinária, a proposta do vereador Pedro Cícero (Cidadania) estabelece diversas ações a serem executadas pelas empresas concessionárias, trabalhadores, usuários e por todo o sistema de transporte coletivo e individual. Se aprovada, a circulação dos veículos com janelas abertas e a frequente higienização das mãos serão medidas obrigatórias para todos. Além de garantir que os ônibus se desloquem apenas com a capacidade de passageiros sentados, as empresas também terão que disponibilizar álcool em gel a 70% na entrada e saída do veículo. Elas ainda deverão promover a limpeza das superfícies de contato na chegada do ônibus ao terminal e saída para nova viagem. Os taxistas e motoristas por aplicativos deverão disponibilizar o mesmo antisséptico para os passageiros, como também, limpar os equipamentos de pagamento eletrônico após a utilização e os demais pontos de contato com as mãos dos usuários no veículo. Aos passageiros, a proposta prevê a responsabilidade de evitar o contato desnecessário com as diversas partes do veículo e proteger boca e nariz ao tossir e espirrar. Em seu texto, o Projeto de Lei dispõe que o sistema de mobilidade urbana deverá, obrigatoriamente, fixar informações sanitárias visíveis nos veículos sobre os cuidados na prevenção da Covid-19. Em caso de descumprimento das medidas estabelecidas, a proposição estabelece penalidades que vão de multas até a interdição da atividade e cassação do alvará. A fiscalização ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), do Procon de Feira de Santana e demais órgãos de proteção e defesa do consumidor. Considerando os altos índices de ocupação em leitos de UTI e a possibilidade de haver um colapso no sistema de saúde, o vereador Pedro Cícero observa a necessidade de adotar “medidas enérgicas” no combate à Covid-19, principalmente no que tange ao transporte público coletivo e individual. “Medidas energéticas são necessárias, a fim de conter este vírus, para que a nossa população possa ter condições de locomoção, sem, contudo, nos colocarmos em risco. É preciso que propiciemos as condições de minorar a sua transmissibilidade”.
Pagamento dos precatórios dos professores de Feira será debatido em audiência pública
Após festa ilegal e ofensas aos usuários do Instagram, bar só poderá reabrir após apresentar licenças à Prefeitura
A frase ‘não há nada tão ruim que não possa piorar’ parece feita para os dias atuais no Brasil. Em Feira de Santana, não tem sido diferente. No fim de semana, o bar Sky Box Rooftop foi fechado por fiscais da Prefeitura e pela Polícia Militar, por promover aglomeração e desrespeitar o Decreto Municipal, que proíbe festas e estabelece encerramento das atividades às 21h30. Segundo a Prefeitura, no momento da chegada da fiscalização, cerca de 800 jovens se aglomeravam sem máscara no estabelecimento, localizado no Shopping Polimodas, na avenida Senhor dos Passos.
Nas redes sociais, alguns usuários feirenses se indignaram com as imagens da festa clandestina e protestaram enviando comentários no Instagram do Sky Box. Para surpresa de todos, ao invés de um esperado pedido de desculpas, a reação foi agressiva. Para uma usuária, que questionou sobre a falta de respeito às medidas sanitárias, a resposta foi “vai se fuder”.
Para uma influencer digital que pediu providências contra o bar, a resposta do estabelecimento foi ainda pior. “Vá procurar o que fazer sua digital influencer fracassada”. E vê se tira esse bucho antes de dançar pq gorda querendo aparecer eh pior coisa q existe”, diz trecho da mensagem gordofóbica enviada pela página no Instagram do bar. A influencer conversou com o blog e informou que vai adotar medidas judiciais contra o proprietário. Os comentários das postagens foram desativados depois da página receber uma onda de protestos de usuários revoltados com o comportamento.
O Blog do Velame conversou com um empresário de 29 anos que estava no bar, na última sexta-feira, quando a fiscalização chegou ao local. Ele se diz arrependido e contou como tudo aconteceu. “Achei que lá fosse apenas um bar, fui com amigos pela primeira vez e ao chegar confesso que pensei em ir embora, mas resolvi ficar. Era uma festa, não tinha nada de bar. Não vi ninguém usando máscara e nenhuma medida de prevenção a pandemia sendo respeitada. Quando a fiscalização chegou ao local, as pessoas saíram reclamando, como se estivessem certas, isso me chamou atenção. Outra coisa que me surpreendeu foi a forma de acesso ao bar. Tem que subir de elevador, que é pequeno e com pessoas desconhecidas que não estão usando máscara” , relatou.
O bar fica localizado no terraço do Shopping Polimodas e segundo apurado pela reportagem, não tem alvará para funcionar como local de festas. O alvará para eventos é concedido após análise do projeto e vistoria técnica do Corpo de Bombeiros. O Blog entrou em contato com a assessoria do 2º Grupamento de Bombeiros Militar de Feira de Santana, que após buscas no sistema de acompanhamento não localizou processos com a razão social do bar.
O secretário municipal de Prevenção à Violência, Moacir Lima, ressaltou ainda que o bar oferece riscos aos frequentadores, e que isso gera preocupação à secretaria. “O mesmo local que você entra é o que você sai. Se ali ocorrer um incêndio e houver a necessidade de uma ação mais enérgica, vai acontecer uma aglomeração, pessoas pisoteando umas às outras”, disse. Moacir contou ainda que não foi a primeira vez que o bar foi flagrado pela fiscalização preventiva integrada, descumprindo o decreto municipal.
Na reunião realizada no Procon com o representante do bar, nesta segunda-feira, ficou determinado que o estabelecimento só poderá voltar a funcionar depois que apresentar todas as licenças obrigatórias. Documentos como alvará de funcionamento, projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros e alvará da vigilância sanitária devem ser entregues na Prefeitura. Uma multa também deve ser estipulada nos próximos dias.
O Blog tentou contato com o dono do estabelecimento, mas teve a conta bloqueada, ficando impossibilitado de enviar mensagens.
Vereador pede investigação do MP sobre caso do ambulante agredido pelo “rapa
A agressão por parte do “rapa” a um trabalhador ambulante na última sexta-feira (14) motivou o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) a provocar o Ministério Público Estadual de Feira de Santana contra a Prefeitura e algumas Secretarias Municipais por crime de abuso de autoridade. A agressão foi filmada por transeuntes e circulou nas redes sociais causando revolta no público em função, sobretudo, do uso desmedido da força, tanto por parte do “rapa” quanto dos guardas municipais que acompanhavam a ação. “Rapa” é a forma como são conhecidos os agentes da Prefeitura responsáveis por fiscalizar o comércio popular de rua e realizar confisco de mercadorias. Entretanto, são frequentes os relatos de agressões por parte desses agentes, assim como de cobrança de taxas aos trabalhadores e trabalhadoras para a não apreensão das mercadorias. Diante disso e das denúncias realizadas por feirantes, camelôs e ambulantes do centro da cidade, Jhonatas Monteiro já havia questionado a ação do “rapa” em outras oportunidades. No último dia 30 de março, o vereador usou a tribuna da Câmara para denunciar a ação dos agentes e cobrar explicações sobre quem responde pela unidade. Isso porque, apesar de realizarem a fiscalização em nome da Prefeitura, nenhum órgão ou Secretaria admite a ligação formal com os fiscais. Em sua fala, o Vereador, que tem atuado em defesa do comércio popular de rua, disse que se ninguém assumisse a responsabilidade pelo “rapa” iria acionar a Prefeitura criminalmente. “Estive dialogando tanto com o Secretário de Desenvolvimento Econômico como com o Secretário de Agricultura […], porque os dois agora compartilham essa questão. Nenhum se responsabilizou pela ação do rapa. E aí o que eu quero perguntar: se nenhum dos dois se responsabiliza, o rapa responde a quem? Porque não é da cabeça que fazem o que fazem. Quem é que dá a ordem? Já disse e vou repetir se ocorrer de novo situação como essa, começarei a responsabilizar legalmente, individualmente, as pessoas”. Afirmou o vereador na oportunidade. Na manhã desta segunda-feira (17), Jhonatas esteve no Ministério Público e apresentou Notícia de Fato, na qual cobrava investigação sobre a responsabilidade da Prefeitura, na figura do prefeito Colbert Martins Filho; da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), na figura do secretário Sebastião Eduardo da Cunha; da Secretaria de Prevenção à Violência (SEPREV), na figura do secretário Moacir Lima dos Santos; da Guarda Municipal de Feira de Santana, na figura da comandante da corporação Cássia Dias; e da Secretaria de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural (SEAGRI), na figura do secretário Pablo Roberto Gonçalves da Silva. Após recebida a Notícia de Fato, o MP terá trinta dias, prorrogáveis por mais trinta, para realizar a apuração do fato denunciado.