Vereador denuncia descumprimento de direitos básicos e dificuldades para exercer mandato: ‘Até hoje sem resposta’
Depois de ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Feira de Santana já nos acréscimos, após recontagem dos votos, o vereador Carlinhos Cabeção (PRD) fez uso da tribuna para criticar o que classificou como violação de direitos básicos por parte da presidência da Casa.
Segundo o edil, neste pouco tempo que lhe resta de mandato, seu direito a indicar assessores parlamentares vem sendo boicotado, mesmo após já ter entregado uma lista com os referidos nomes, o que estaria dificultando o pleno exercício da legislatura.
“Já passei a minha lista de assessores e até hoje sem resposta. O mês está acabando e eu não tive um direito meu no mês de novembro e, pelo que estou vendo, também não vou ter no mês de dezembro”, denunciou durante a sessão.
Diante da exposição, o vereador José Carneiro (União), líder do Governo, interrompeu o edil para endossar as críticas a presidente Eremita Mota (PP), classificando a atitude como “ditatorial e antidemocrática”.
“Essa cidade tem que ficar estarrecida com a postura adotada pela presidência desta Casa. É inadmissível. É inaceitável que um vereador tenha direito a 13 assessores e o vereador Hélio, o vereador Carlinhos, empossado nesta Casa, e a senhora presidente não ter dito a dignidade de respeitar a lei e nomear os assessores dos senhores. Eu repudio veementemente essa atitude democrática, essa atitude ditatorial”, disse o líder do governo.
Em seguida foi a vez do vereador Edvaldo Lima (União) protestar contra o suposto boicote. Segundo ele, os fatos são graves, embora até então fossem desconhecidos por alguns dos membros da Mesa Diretora.
“Isso é grave. Isso é uma denúncia grave. Primeiramente eu gostaria que ficasse registrado em ata o que vossa excelência acaba de falar aqui. Eu não tinha conhecimento, acabei de ter esse conhecimento agora. A Mesa Diretora precisa tomar as devidas posições”, completou o vereador de situação.
