Após 20 anos e diversas polêmicas, enfermeira deixa comando do Samu de Feira de Santana

Condições precárias de trabalho. Veículos quebrados e sucateados. Indisponibilidade de insumos e materiais. Um cenário de caos. Esses são apenas alguns dos problemas que resumem os 20 anos de gestão de Maiza Macedo, coordenadora municipal do SAMU.
A exoneração da servidora era um anseio dos profissionais que atuam no setor, que relatam nestas duas décadas uma administração “ditatorial e “centralizadora”. O desligamento da profissional, inclusive, era defendido por vereadores de oposição e até mesmo da base governista.
Em março do ano passado, diversas denúncias foram levadas a público, contra a gestora, pelo servidor Rafael Santos da Silva, apresentando na Casa da Cidadania a dramática situação por toda a equipe de trabalho, em virtude da precariedade na estrutura do SAMU feirense.
Conforme o profissional, mesmo com a obrigatória dedicação integral ao cargo, ela “acumula atividades em faculdades privadas, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e ministra cursos em diversos municípios, trabalhos estes que são desenvolvidos nos horários em que deveria estar no SAMU”.
Uma das situações que expôs o caos da gestão de Maiza foi quando uma ambulância teve a porta quebrada e amarrada com uma atadura. O fato ocorreu no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e repercutiu em todo o estado.
Em seu lugar, assume a servidora Rita de Oliveira Lima, na Coordenação Geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Feira de Santana, conforme publicado no Diário Oficial do Município.