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03 de julho de 2023 - 07h 40m

Com decisão judicial favorável, Prefeitura de Feira não repassará valor dos precatórios do Fundef aos professores

Com decisão judicial favorável, Prefeitura de Feira não repassará valor dos precatórios do Fundef aos professores
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A luta dos professores municipais pelo repasse dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) não terminou com êxito. A Prefeitura Municipal conquistou êxito na Justiça e não pagará os valores requeridos pela APLB, entidade autora da ação.

A decisão veio após uma sessão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, na tarde desta segunda-feira (3). Por unanimidade, o TJ-BA concluiu que o pagamento não deveria ser repassado aos professores do magistério.

A APLB se mantinha esperançosa em conseguir o repasse dos 60% dos R$ 240 milhões, que estavam bloqueados. O entendimento do Município era de que o percentual do montante dos precatórios só era possível em casos em que o pagamento tenha sido realizado após a promulgação da Emenda Constitucional 114/2021.

Procurador-geral do Município, Guga Leal, conversou com exclusividade ao Blog do Velame, e detalhou a decisão judicial em favor da Prefeitura na data de hoje.

“O Município de Feira de Santana ganhou uma ação na justiça local. A APLB, não conformada com a decisão do juiz de primeiro grau, recorreu a Salvador, onde tramitou na 1ª Câmara Cível o recurso. Na data de hoje o recurso foi julgado improvido, por unanimidade. Significa que eles perderam a ação no Tribunal de Justiça. A mesma ação que eles propuseram”, explicou.

Diretora da APLB, Marleide Oliveira mostrou insatisfação, reiterando que a categoria ainda pode recorrer ao STF e que não vai abrir mão do repasse, tido como um direito do magistério.

“Todos os municípios pagaram, sob Justiça ou não. Aqui se recusou sempre a pagar em negociação para que os professores recebessem. Esse dinheiro é nosso. Não vamos abrir mão. Podemos recorrer ao Supremo. Vai sair uma nota do sindicato. Quando a Prefeitura deixou de receber os recursos do Fundef de 1997 a 2006, a categoria deixou de receber, e nós temos verba carimbada. Como abrir mão?”, questionou Marleide.


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