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Homenagem / 30 de dezembro de 2022 - 05h 49m

Feirense Itajay Pedra Branca cobriu, de Paris, o Rei Pelé ser premiado Atleta do Século

Feirense Itajay Pedra Branca cobriu, de Paris, o Rei Pelé ser premiado Atleta do Século
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Três anos depois de se despedir dos gramados jogando nos Estados Unidos, Pelé incluiu mais um feito à sua vitoriosa carreira no Santos, Seleção Brasileira e Cosmos: foi escolhido em 12 de julho de 1980, pela crônica desportiva mundial, o “Atleta do Século” numa votação promovida pelo jornal francês L’equipe.

Mais votado na pesquisa, Pelé teve 178 pontos e deixou para trás o lendário velocista norte-americano Jesse Owens (consagrado nas Olimpíadas de Berlim, em 36, ainda na Alemanha Nazista), o ciclista belga Eddy Merckx e ainda bateu o pugilista Muhammad Ali.

Mas a entrega do prêmio foi feita apenas no ano seguinte, no dia 15 de maio, em Paris, pouco antes da partida entre Brasil e França, pelo jornalista Jacques Goddet, diretor do periódico francês, na presença do embaixador do Brasil na França, Luís Gonzaga do Nascimento e Silva. O troféu, uma escultura representando um atleta de futebol com os braços erguidos, simboliza o triunfo desportivo.

O fato histórico foi narrado à época pelo locutor esportivo e servidor público aposentado pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom), Itajay Pedra Branca.

“A cerimônia foi bastante rápida e emocionante para Pelé”, conta o decano da crônica esportiva brasileira que empunhava, naquele momento, no estádio monumental Parc des Princes, em Paris, o potente microfone da Rádio Sociedade de Feira de Santana ao lado do comentarista Geraldo Borges da Rádio Nacional.

“O Rei do Futebol e Campeão do Século, ao dar a volta olímpica levantando o troféu, começou a chorar. Foi fantástico ouvir aplausos e a torcida em coro gritando o seu nome”, relembra Pedra Branca.

Em outras oportunidades, o radialista pôde ter a oportunidade e privilégio de entrevistar o Rei Pelé durante a excursão da Seleção Brasileira a Copenhagen, capital da Dinamarca, e o encontro na conquista do “Tetra” na Copa do Mundo em 94, nos EUA. “Narramos o jogo contra a Itália três fileiras atrás da bancada de Pelé e Galvão. Mais uma vez, a sua simplicidade ao me perguntar se estava feliz pela vitória brasileira e de poder responder, justamente ao Rei, em mais um encontro esportivo histórico”.


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