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Feira de Santana / 17 de novembro de 2023 - 12h 55m

Mãe denuncia discriminação ao filho autista durante atendimento em loja de shopping de Feira: ‘Meu filho não é bomba’

Mãe denuncia discriminação ao filho autista durante atendimento em loja de shopping de Feira: ‘Meu filho não é bomba’
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Nesta sexta-feira (17), tem viralizado nas redes sociais o vídeo de uma mãe denunciando que seu filho autista teria sido vítima de discriminação ao aguardar para pagar compras na fila de uma loja de um shopping de Feira de Santana.

“Eu ‘tô’ aqui na Riachuelo, fui atendida com meu filho com autismo, apresentei a carteirinha dele, que ele tem direito ao atendimento prioritário, fui atendida por essa moça e ela me passou para outro caixa. Assim que terminou o atendimento, ela foi e disse para a moça: “não me passe essas bombas não”. E meu filho não é bomba. Não é bomba! Não gostei, eu exijo respeito com os autistas! Porque eu sou mãe e ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência! E eu não aceito, porque já é difícil uma luta de uma mãe com uma criança que vem ao shopping provar uma roupa”, exclamou a mãe.

A mãe da criança não foi localizada pelo Blog para saber outros detalhes a respeito do ocorrido.

LEI GARANTE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO

No mês de julho deste ano, foi sancionada pelo Governo Federal a lei nº 14.626/2020, que garante atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista, com mobilidade reduzida e doadores de sangue. Com a mudança no texto da legislação, o atendimento prioritário passa a ser oferecido a pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com criança de colo, pessoas no espectro autista, pessoas com mobilidade reduzida e doadores de sangue.

Também neste ano, a Prefeitura de Feira de Santana passou a disponibilizar carteiras de identificação da pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista), a fim de ajudar os autistas a terem mais agilidade no atendimento preferencial. Para obter a carteira de identificação, os pais ou responsável devem ir até o setor de Serviço Social da Secretaria Municipal de Saúde.

OUTRO LADO

O Blog cobrou um posicionamento da loja denunciada pela mãe. Por meio de nota, a empresa lamentou o ocorrido e pediu desculpas.

“O comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo. A empresa hoje conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando acima de tudo que o respeito a todos é inegociável.

A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas. Reforçamos nosso compromisso constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços”, finaliza a nota.

O Blog também procurou o Boulevard Shopping, que afirmou ter acionado o lojista para adotar providências e que esse tipo de comportamento não condiz com as orientações de atendimento ao público adotadas pelo shopping.


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