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Feira de Santana / 10 de agosto de 2023 - 06h 27m

Médico supera tabus e relata emoção em assumir paternidade solo

Médico supera tabus e relata emoção em assumir paternidade solo
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Levantar durante a madrugada para ver se está tudo bem. Trocar a fralda. Preparar o uniforme e a mochila para a escola. Perder a noite com o menor sinal de febre. A rotina e os cuidados com um filho não são segredos para ninguém. Mas quando se trata de uma paternidade solo estes desafios são ainda maiores.

Essa é a história do Weslley Batista, natural de Conceição do Coité, que reside em Feira de Santana há 18 anos. Formado em Medicina, ele sempre teve um carinho especial no trato com crianças. Por este motivo, escolheu realizar plantões na UPA da Queimadinha, no serviço de Pediatria, por mais de três anos.

Mas o sonho não parava por aí. O médico sentia pulsar o desejo da paternidade. Seu plano de vida continuava de pé: ser pai até os 35 anos. No entanto, aos 32, esse objetivo começou a se tornar concreto.

Por circunstância da vida, o médico se deparou com a notícia de que seria pai. O pequeno Bernardo veio ao mundo e ele se tornava pai solo, entre muitos desafios, tabus enfrentados, mas, sobretudo, uma história de amor e cuidado, que já dura cerca de três anos desde o início da gravidez.

Nesta semana em que se comemora o Dia dos Pais, o Weslley conversou, cheio de orgulho, com o Blog do Velame, deixando uma mensagem especial para todos: “Ser pai, nos tempos atuais, vai muito além de gênero, orientação sexual ou estado civil. Parabenizo a todos que desempenham esse papel com responsabilidade, amor, carinho e respeito”, disse ele, completando em seguida, sobre a rotina de cuidados.

“O Bernardo acorda cedo, entre 6h10 e 6h45, sempre sorrindo. Não tem como o dia ser ruim. Durante o percurso até a escola faço minha oração com ele, escutando a música que ele gosta. Ao deixá-lo, ele dá tchau e joga beijos, ciente que retornarei no fim do dia. Chegando em casa, preciso lavar as roupas e organizar tudo para o dia seguinte. Ele sempre pega o controle da TV, deixo assistindo, enquanto faço as obrigações. Em seguida, subimos e curtimos um ao outro, brincando, descansando e fazendo as tarefinhas, até chegar a hora de dormirmos”, concluiu.


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