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Feira de Santana / 24 de dezembro de 2020 - 10H 08m

Posse de Colbert terá o mínimo de participação presencial


Haverá uma substancial restrição de participação presencial na posse do prefeito reeleito Colbert Martins, dia 1º de janeiro, às 16 horas, na Prefeitura Municipal de Feira de Santana. A cerimônia vai ser transmitida, ao vivo, pelos canais da Secretaria de Comunicação na internet, inclusive uma entrevista coletiva. “Lamento e peço desculpas, pois imagino quantas pessoas não gostariam de estar presentes na solenidade. Mas o momento que estamos vivendo, como todos sabem, não permite que os eventos sejam realizados de maneira a ocasionar aglomerações”, lembra o prefeito. A cerimônia será restrita ao prefeito e à primeira-dama, ao vice-prefeito Fernando de Fabinho e esposa, ao Procurador Geral Carlos Alberto Moura Pinho e esposa, ao presidente da Câmara, José Carneiro, e esposa, bem como aos secretários de Comunicação, Edson Felloni Borges, e de Governo, Denilton Brito. A transmissão ao vivo será feita por meio do site www.feiradesantana.ba.gov.br e redes sociais da Prefeitura.  A entrevista coletiva encerrará a solenidade.

Bahia / 23 de dezembro de 2020 - 10H 37m

Mais de 80% da população deve ser vacinada para combater circulação do coronavírus, afirma infectologista

A médica infectologista Ceucí Nunes é diretora-geral do Instituto Couto Maia (Icom), um dos primeiros hospitais a receberem os pacientes de Covid-19 na Bahia. Nesta breve entrevista, ela responde perguntas e fala sobre a importância da vacina, especialmente diante do grande número de notícias falsas circulando nas redes sociais. Para ela, a vacina contra a Covid-19 surge rapidamente, impulsionada pela existência da pandemia, que uniu cientistas de todo o mundo na pesquisa em busca da cura, e também pelo estágio de desenvolvimento tecnológico que o planeta alcançou.
Para a infectologista, a rapidez na produção da vacina não coloca em cheque a segurança nem a eficácia do medicamento. Ceucí também destaca que, para que o vírus pare de circular, como foi a erradicação da varíola, é preciso que grande parte das pessoas seja imunizada – mais de 80% da população. “Não vamos ter medo da vacina, a gente precisa ter medo da doença que está matando milhões de pessoas no mundo. A vacina é a luz no fim do túnel. A gente precisa é pedir ao Ministério da Saúde, aos governantes, que consigam vacinas, as mais diversas, para todos os brasileiros”.
Pelo menos cinco vacinas diferentes foram desenvolvidas em prazo inferior a um ano. Essa velocidade causa algum tipo de insegurança em relação à vacina e sua eficácia?
À primeira vista, a gente acha que é um tempo pequeno demais. A vacina mais rápida que existiu foi a vacina da Caxumba, que foi desenvolvida em quatro anos. Mas o que a gente está vivendo é um novo momento da humanidade. É um momento em que tudo tem sido mais rápido. E a Covid-19, por ser uma pandemia, ela também precisou que essa velocidade fosse trazida para as vacinas, mas não ao custo da segurança e da eficácia, porque vários testes foram feitos com milhares de pessoas ao redor do mundo, de cada uma dessas vacinas que estão sendo colocadas e aprovadas pelas agências reguladoras. Isso é uma coisa muito boa porque as agências são muito rígidas na aprovação de vacinas.
A vacina funciona da mesma forma para todas as faixas etárias?
A gente não tem certeza disso ainda. As vacinas não foram testadas em crianças. Elas foram feitas para adultos, porque são as principais e as mais graves vítimas da Covid-19. Mas é muito possível que elas também funcionem bem em crianças. As vacinas que a gente tem até agora são reguladas. Elas são aprovadas para maiores de 18 anos.
Quem tem alergia pode tomar essas vacinas?
Quem tem alergia grave, chamada de anafilaxia e conhecida popularmente como choque anafilático, pode tomar a vacina, mas em locais apropriados para que sejam assistidas e tratadas, em caso de reação alérgica. Um exemplo são as unidades hospitalares que têm um pronto-atendimento.
No caso de quem apresentou reação alérgica, essa pessoa ainda está imunizada?
A reação alérgica não impede a imunização da pessoa. A reação alérgica tem que ser tratada na hora. O que foi visto até agora são as reações alérgicas acontecendo em alguns casos e sendo tratadas. Não foi registrada nenhuma morte por reação alérgica. E isso não impede nenhum efeito da vacina.
Todas as vacinas necessitam de ultrarrefrigeradores como os que estão sendo adquiridos pela Bahia?
A maioria das vacinas de Covid está sendo desenvolvida para ser armazenada na mesma temperatura das outras vacinas, que é de dois a oito graus centígrados. Duas dessas vacinas, as vacinas de RNA, precisam ser armazenadas em freezers de – 70º, -80º centígrados.
A Bahia tem preferência por alguma das vacinas que estão sendo desenvolvidas?
A Bahia tem já um acordo assinado com a Rússia, para a utilização da Sputnik. Mas qualquer vacina que o Ministério da Saúde vá adquirir será utilizada na população brasileira e nos baianos também.
Quais são as contraindicações das vacinas contra a Covid?
As contraindicações das vacinas são muito poucas. Por quê? Porque elas não são vacinas de organismos vivos, como a gente tem outras vacinas no Brasil, como a febre amarela, sarampo, que são contraindicadas em pessoas com imunodeficiência. As vacinas contra a Covid não, [pois] elas são de micro-organismos inativados ou partículas de micro-organismos. Então, as pessoas que têm alergia aos componentes da vacina é que vão precisar ter um maior cuidado para utilizá-la.
Recentemente, o Reino Unido identificou uma mutação do vírus. As vacinas desenvolvidas são eficazes mesmo com essa mutação?
Os dados preliminares mostram que, mesmo com essa nova cepa do coronavírus, as vacinas são eficazes e seguras. É claro que estudos ainda estão sendo implementados, mas tudo indica que não vai afetar a vacina.
Qual a importância da vacina para a imunização em massa, e não só do indivíduo? É importante que grande parte da sociedade seja imunizada?
Vacina não é uma questão individual. É uma questão de proteção individual, mas principalmente de proteção coletiva. Para que uma vacina seja eficaz, para que a vacina impeça mesmo um grande número de casos, é preciso que cerca de 80 a 85% da população esteja vacinada.
Qual a importância da vacina, ao longo da história, no controle das grandes pandemias?

As vacinas são importantíssimas no controle de doenças infecciosas, inclusive de pandemias. Por exemplo, a H1N1, que a gente conseguiu controlar. A H1N1 ainda existe entre nós, mas numa quantidade muito pequena de casos porque nós temos anualmente a vacina da gripe, que contém também a Influenza H1N1. Isso é super importante. Nós já conseguimos erradicar do mundo a varíola, erradicar da maior parte do mundo a poliomielite, eliminar de diversos lugares o sarampo, e alcançamos uma redução enorme da catapora. Então, a vacina é de uma importância imensa para a humanidade. Inclusive é um dos quatro fatores que implicaram na sobrevida da humanidade, que passou de 40 anos no início do século XX para quase 80 anos agora.

Eleições 2020 / 22 de dezembro de 2020 - 16H 54m

“O ataque a população LGBTQIA+ não vai ficar sem resposta”, promete Jhonatas

O vereador mais votado de Feira de Santana em 2020 prometeu não se calar diante dos ataques preconceituosos de membros da bancada evangélica da Câmara de Feira de Santana. Jhonatas Monteiro, disse em entrevista ao Podcast Para Quem Merece, que nenhum parlamentar seja ele (se referindo a Edvaldo Lima) ou qualquer outro tem direito de usar a tribuna para, ao invés de garantir direitos, atacar setores da população. “O ataque a população LGBTQIA+ não vai ficar sem resposta”, afirmou. “Para o vereador eleito pelo PSOL, ao longo dos últimos anos faltaram propostas no sentido de garantias de direitos. “Muitas vezes esse uso do discurso religioso nada tem haver com questões ideológicas, doutrinárias, tem a ver com oportunismo político, a ideia de se evidenciar a partir disso, produzir uma suposta polêmica”, disse.  Na entrevista “O Rasta” como também é conhecido, disse estar recebendo diversas denúncias de irregularidades sobre a gestão do prefeito Colbert Filho (MDB) e que durante o mandato deve começar a apresenta-las. “Irregularidades absurdas”, definiu.  A entrevista completa pode ser ouvida no Spotify clicando AQUI ou assistida no Youtube clicando AQUI. 

Feira de Santana / 15 de dezembro de 2020 - 18H 23m

Prefeitura de Feira intensifica ações para enfrentamento a segunda onda do Coronavírus

O  crescimento dos casos de Covid-19, em Feira de Santana, com o Hospital de Campanha registrando o internamento de doze pacientes da doença, comprometendo 80% da sua capacidade de ocupação, e vinte e seis pessoas internadas em enfermarias, com índice também de 80%, acendeu o sinal de alerta do Governo Municipal, no tocante às medidas cautelares que passaram a ser imediatamente intensificadas pelo Comitê Gestor Municipal de Combate ao Coronavírus. Em entrevista presidida pelo prefeito Colbert Martins Filho, na manhã desta terça-feira,15, no Paço Maria Quitéria, a coordenadora do Comitê Gestor, a médica infectologista Melissa Falcão, admitiu que “estamos vivenciando a segunda onda do Covid-19”. Em decorrência da escalada crescente do número de casos, as internações estão sendo feitas de forma precoce e, de acordo com o prefeito Colbert Martins, trata-se de uma transmissão totalmente comunitária, “paradoxalmente, desta vez nós estamos identificando alguns focos de infecção, a exemplo da inauguração de um restaurante com cinquenta pessoas, das quais, trinta e três redundaram em contaminação posterior, além de várias festas particulares em chácaras e fazendas, ao redor da cidade, permitindo um alto grau de contaminação”. A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal de Campanha teve ampliada a sua oferta de leitos de 10 para 18 vagas. Sem o repasse das verbas do Ministério da Saúde para manter os custos do tratamento, a Prefeitura  também vem arcando com estes recursos. O Governo Municipal está propondo a ampliação do contrato destes leitos para até junho de 2021, a exemplo de outras cidades do país. O número de óbitos em Feira de Santana(  até as primeiras horas da manhã desta terça-feira) é de 315 pessoas.

O prefeito lembra que, apesar de ser “desconfortável tocar neste tema, mas, mesmo assim, Feira de Santana persiste como uma cidade que tem um índice menor de mortes, e a nossa letalidade ainda é a menor do Estado e a menor do Brasil, mas isso não pra nos vangloriar, não. Fizemos os nossos esforços, agora vamos procurar mantê-los.”, ponderou.

A demora na divulgação dos resultados dos exames laboratoriais de Covid-19 que estão sendo realizados pelo Laboratório Central da Bahia, o Lacen, foi outro aspecto bastante considerado, durante a coletiva, realizada em modelo remoto, com a participação virtual de profissionais da imprensa local. Melissa Falcão pontuou que está havendo uma defasagem de oito a 11 dias, entre a entrega dos exames ao Lacen, até a divulgação dos resultados, o que dificulta na contagem precisa do número de casos que vêm ocorrendo no Município, que está realizando  testes, não só na Secretaria de Saúde, mas em todas as unidades de saúde, tantos os testes rápidos como o PCR, que detectam  o contato inicial com a doença, quanto os sorológicos, que detectam a existência de reação.

A Segunda Onda

“Agora, estamos vivendo na cidade a Segunda Onda do Coronavírus, muito mais precocemente do que a gente esperava que ocorresse, depois de cerca de cinco meses do início da pandemia. Só que esta fase tem se mostrado muito mais intensa que na primeira fase”, revelou a coordenadora do Comitê Gestor de Combate ao Coronavírus. Ela pontuou que, ” na primeira onda, chegamos a ter no máximo 1.087 casos registrados numa semana, enquanto na semana passada nós fechamos com 1.150 casos confirmados”. Ela afirma ainda que esta tendência deve continuar em elevação, ” e devemos ter um número bem maior do que o que estamos noticiando, em função dos problemas na liberação dos resultados dos testes, em todo o Brasil”. O médico Francisco Mota, diretor do Hospital de Campanha de Feira de Santana, reforçou as informações da infectologista, ao chamar a atenção para que a comunidade evite aglomerações durante o período de festas do final de ano, Natal e Ano Novo.

Medidas Preventivas

Para fazer frente ao combate de proliferação da covid, o Governo Municipal vem desenvolvendo várias ações em bares e restaurantes da cidade, através da Fiscalização  Preventivas Integradas, composta pelo Procon, a  Guarda Municipal, Secretaria do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), a Secretaria Municipal de Transporte Trânsito,  Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), e a Polícia Militar. Esta força-tarefa chega até os lugares que não estão obedecendo as medidas sanitárias decretadas pelo Governo, por meio do telefone 193 estão fazendo operações de fiscalização em bares e restaurantes da cidade, através de denúncias realizadas pela população, que tem à disposição o telefone 156.

Cleudson Almeida, superintendente do Procon e coordenador da Fiscalização Preventiva, revelou que as maiores aglomerações de pessoas foram registradas em bares e restaurantes das avenidas Fraga Maya, Artemia Pires, Nóide Cerqueira e no Empreendimento  Ville Gourmet, na João Durval Carneiro. “Nós exigimos o cumprimento das determinações constantes nos protocolos sanitários, ou seja, a disponibilização de álcool em gel, distanciamento entre as mesas, e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), pelos funcionários dos estabelecimentos, que são notificados e, em caso de reincidência  terão os estabelecimentos interditados; com uma nova reincidência o alvará de funcionamento  será cassado por tempo indeterminado, até que haja a análise e o julgamento  do processo administrativo devidamente instaurado”.

Política / 03 de dezembro de 2020 - 09H 22m

Vereador puxa-saco lança Zé Ronaldo ao governo da Bahia em 2022

“O prefeito Colbert, com certeza, terá um governador para trabalhar por Feira de Santana daqui há dois anos”. A declaração é do vereador não reeleito Cadmiel Pereira (DEM) tendo como alvo o  companheiro de legenda, ex-prefeito José Ronaldo. Seu raciocínio remete a uma entrevista dada tão logo encerrou-se o 2º turno desde ano pelo candidato derrotado ao Governo da Bahia em 2018, afirmando que fará parte da chapa majoritária de oposição ao governador Rui Costa (PT). O ânimo tomou conta dos democratas devido a vitória do seu candidato à reeleição neste município, Colbert Filho (MDB). Para Cadmiel, que é um vereador muito próximo de Ronaldo e considerado por muitos um puxa-saco,  a “mensagem das urnas em toda a Bahia demonstra o sentimento de  mudança”. Na opinião dele, o resultado desfavorável ao PT no Estado e em todo o país foi reflexo de uma “campanha memorável que permanecerá ativa na eleição para governador, em 2022”.  O vereador defende que a “condução de um candidato feirense” para o Governo do Estado proporcionaria ao prefeito de Feira “apoio e investimentos necessários para o progresso do município”.  Segundo Cadmiel, Ronaldo poderá fazer aliança com ACM Neto, o atual prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM: “Dessa forma, poderão trabalhar no desenvolvimento da capital, da região metropolitana e do interior da Bahia. Acreditamos que Feira de Santana terá, no Palácio de Ondina, alguém com os olhos para o interior”. Cadmiel não conseguiu se reeleger.

02 de dezembro de 2020 - 16H 49m

Eremita Mota não comparece à Secretaria de Educação há mais de uma semana. Prefeitura não garante sua permanência à frente da pasta

Com menos de 10 dias como secretária de educação de Feira de Santana, a vereadora licenciada, Eremita Mota (PSDB) não sabe se permanecerá à frente da pasta. De acordo com fontes ligadas à secretaria, Eremita só esteve na SEDUC uma vez para uma reunião.

Na manhã desta quarta-feira (2), o prefeito Colbert Filho(MDB) disse em entrevista à uma emissora de rádio local, que irá conversar com o partido sobre sua permanência no governo. Segundo o prefeito, ela não cumpriu os compromissos da campanha. Colbert frisou ainda que Eremita não deu declarações de que estava com ele, e nem participou das gravações da campanha política.
Na noite do sábado (28), A secretária comentou uma postagem de um seguidor em uma rede social. A postagem comemorava de forma antecipada a vitória do deputado Zé Neto no segundo turno das eleições. Veja a foto:

A reportagem do Blog do Velame não conseguiu contato com a secretária para buscar um posicionamento. Eremita assumiu a pasta no último dia 23 de novembro e é a terceira a assumir a Secretaria de Educação. Antes dela, estava o vereador Justiano França (DEM), que assumiu o lugar de Marcelo Neves, em setembro.

Eleições 2020 / 01 de dezembro de 2020 - 06H 44m

Zé Neto culpa fake news e distribuição de cesta básica por derrota

O candidato derrotado à prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto (PT), disse em entrevista exclusiva ao site bahia.ba que Colbert Martins (MDB) utilizou indevidamente a máquina pública municipal para se reeleger. O petista ainda contou que foi vítima constante de fake news durante a campanha e que o partido já acionou à Justiça para que as acusações sejam investigadas. De acordo com Zé Neto, durante os atos políticos do emedebista, cestas básicas foram distribuídas entre os participantes. “Foram distribuídas mais de 23 mil cestas básicas para ajudar de forma absolutamente ilegal os fins de campanha. Acabava um ato político dele e vinha uma cesta básica na sequência”, afirmou. O petista ainda lamentou as fake news vinculadas a candidatura dele nos últimos dias de campanha. “Boa parte do nosso povo se deixou ser levado por esses boatos de que eu queria fechar igrejas, de que eu ia aplicar o kit gay nas escolas e outras tantas situações que nós temos gravações, depoimentos e fotos”, disse. Zé Neto acusou também Colbert Martins de ter utilizado órgãos ligados à prefeitura para dificultar o acesso dos eleitores da zona rural às urnas. Segundo ele, a Superintendência de Trânsito realizou diversas fiscalizações na cidade e impediu a circulação de alguns carros. O prefeiturável comentou o momento em que viu o resultado das apurações e ressaltou que fez uma campanha limpa, propositiva e sem ataques pessoais. “Na política a gente entra para ganhar e para perder. […] Não fiz ataques a ninguém. Nas nossas campanhas sempre mostramos apenas aquilo que estava errado na nossa cidade e apresentamos as soluções. Saímos de 15% para 45% de votos na cidade e isso dá um tom de um crescimento não só eleitoral, mas de um político muito grande”, concluiu.

Eleições 2020 / 27 de novembro de 2020 - 18H 19m

Carlos Geilson volta ao PSDB e revela mágoa com grupo de Rui Costa

Carlos Geilson volta ao PSDB e revela mágoa com grupo de Rui Costa
Foto: Rafael Velame

O deputado estadual Carlos Geilson deixou o Podemos e voltou ao PSDB. A informação foi divulgada no programa “Fato & Opinião”, da BNewsTV, e confirmada pelo próprio em entrevista exclusiva nesta sexta-feira (27), em Feira de Santana. Ele foi derrotado no primeiro turno do município, que terá segundo turno entre os candidatos Zé Neto (PT) e Colbert Martins (MDB).

“Passado o primeiro turno, fui convidado para uma conversa com ACM Neto e lá encontrei o prefeito eleito Bruno Reis e o ex-prefeito Zé Ronaldo, que me fizeram um convite para voltar ao grupo e apoiar a reeleição do prefeito Colbert Martins”, declarou, para a reportagem.

“Gostei, me reencontrei com o pessoal. Tanto que no meu anúncio ao apoio a Colbert foi uma festa muito grande. Deixei as portas abertas e me reencontrei com a militância, com os amigos de outros carnavais”, completou.

Geilson ainda desabafou. Ele disse que apoia Colbert porque “não teve o carinho” ao ter ingressado no grupo do governador Rui Costa (PT). “Quando fui para o grupo do governo, ninguém me deu um abraço”, ressente-se, dizendo que foi recebido com festa no retorno ao antigo grupo. (Informações do Bnews)

22 de novembro de 2020 - 07H 09m

Pesquisa A Tarde aponta Zé Neto com 44%, Colbert 36%

A uma semana das eleições, o deputado federal e candidato do PT à Prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto, aparece com 44% das intenções de voto, conforme levantamento de A TARDE/Potencial Pesquisa, contra 36% do prefeito Colbert Martins (MDB), que tenta reeleição. O resultado coloca os dois candidatos em situação de empate técnico, já que a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais.

No total, 12% dos eleitores de Feira de Santana consultados disseram que ainda não sabem em quem vão votar, 4% pretendem anular o voto, 2% não quiseram responder e 2% disseram que votarão em branco.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-05963/2020. Foram entrevistados 600 eleitores entre os dias 17 e 20 de novembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de quatro pontos percentuais.

“O que a gente vê, apesar da diferença de 44% a 36%, é que existe um empate técnico, porque os resultados podem ser iguais em algum momento visto que a margem amostral é de 4 p.p. O número no limite mínimo de Zé Neto (40%) e no máximo de Colbert (40%) são iguais, mostrando um empate técnico e que a disputa está acirrada e aberta. Porém, com uma tendência de vitória neste momento para Zé Neto”, avalia o diretor do instituto Potencial Pesquisa, o estatístico Zeca Martins.

Dos 44% que confirmaram votar em Zé Neto (PT), 93% pontuaram estarem certos de sua decisão, entretanto 7% ponderam que poderão mudar de ideia até o dia 29 de novembro. Dos 36% que confirmaram o voto em Colbert Martins (MDB), 86% disseram que não vão mudar o seu voto até no segundo turno, 13% avaliaram que poderão mudar de escolha até a hora de votar. Dos 4% de eleitores que prometeram anular o voto, 10% ponderam que podem voltar atrás.

Somando os eleitores que não sabem em quem irão votar, 12%, e os que não quiseram responder, 2%, o valor chega a 14% dos entrevistados, dado que para o estatístico da Potencial Pesquisas chama atenção. “Temos um pouco mais de três quartos que estão decididos em quem irão votar, com um voto mais cristalizado, até porque já estamos no segundo turno, mas quase 15% ainda podem decidir em quem votar ou se irão votar. Isso deixa o cenário sem uma definição clara”.

Dos 600 eleitores ouvidos em diversas localidades do município, inclusive da zona rural, 93% disseram ter interesse em ir às urnas no segundo turno, 4% afirmaram não saber, 2% garantiram que não irão votar e 1% não quiseram responder.

Gênero

No recorte por gênero, a tendência de voto entre os eleitores do sexo masculino nos candidatos a prefeito de Feira aponta um empate técnico dentro da margem de erro, com 44% dos eleitores consultados apontando o deputado federal petista como possível escolha e 39% sinalizando que podem optar pelo emedebista.

Entre as mulheres o cenário é favorável ao candidato do PT, já que 45% disseram ter uma tendência em votar em Zé Neto (PT), e 33% em Colbert Martins (MDB). Entre os 12% de eleitores indecisos, o percentual de homens é de 9%, o de mulheres é de 15%.

“A tendência de vitória de Zé Neto entre as mulheres é mais evidente do que entre os homens. O que significa isso? A diferença de voto de Neto para Martins, entre as mulheres, é de 12 pontos acima da margem amostral, coisa que não acontece no masculino, onde a disputa está apertada. O percentual das eleitoras indecisas é maior do que os eleitores, e se elas decidem votar em Zé Neto, ele encaminha bem sua vitória já que as eleitoras são maioria no município”, explica Zeca Martins.

Eleições 2020 / 21 de novembro de 2020 - 10H 42m

Colbert Martins: “A gente vai julgar novamente o PT”

Colbert Martins: “A gente vai julgar novamente o PT”
Foto: Bnews

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), afirmou em entrevista ao site BNews que o segundo turno no município servirá como um novo julgamento para o Partido dos Trabalhadores. O emedebista disputa o pleito de 2020 com o deputado federal Zé Neto (PT).

“Nós vimos o resultado do PT no encolhimento imenso em várias regiões, inclusive na Bahia. Vimos em Salvador também. Essa polarização agora leva a população a optar: ou fica com o PT – nós vimos o resultado do PT no Brasil nos últimos anos – ou então fica com o nosso time que eu acho que é o melhor para Feira de Santana”, declarou.

O gestor também não teme que o índice de abstenção na próxima votação do dia 29 de novembro seja ainda maior do que foi no primeiro turno – mesmo sem a eleição de vereadores, que acabam impulsionando a participação do eleitorado. Para Colbert, o município vive um momento de polarização política assim como o Brasil e isso pode motivar os cidadãos a irem às urnas.

Ainda na entrevista, ele revela propostas e comenta sobre os apoios que vem recebendo.

Clique AQUI para ler a entrevista completa. 

Feira de Santana / 20 de novembro de 2020 - 18H 46m

Prefeitura diz que danos causados pela chuva foram pequenos em obras que estão sendo executadas

A Prefeitura de Feira de Santana em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira(20) informou que os transtornos ocorridos no centro da cidade, por consequência de fortes chuvas, são decorrentes da obra do projeto Novo Centro. O secretário de Planejamento Carlos Brito informou que obra está em execução e devido a enxurrada alguns pontos cederam. Ainda de acordo com Brito, o fato ocorreu porque a drenagem nesses locais ainda não está concluída. A informação, segundo Britto, é do diretor-técnico da BSN, Ubaldo Rocha – a empresa é a responsável pelo serviço.

Durante entrevista, o representante da empresa afirmou que o problema foi resolvido em cerca de três horas, e o tráfego foi reaberto. Um ônibus, um caminhão e um trator ficaram presos após o piso ceder em locais onde o asfalto foi colocado provisoriamente, cuja rede de drenagem ainda não estava concluída. A empresa disse também que os locais onde a obra está mais adiantada e que consequentemente a drenagem já foi concluída, não foram registrados problemas. Ubaldo Rocha reiterou que o problema aconteceu devido ao acúmulo das água na tubulação, mais o carreamento de material levado pela chuva que caiu durante horas na madrugada, que aumentou pressão nos tubos ainda não ligados aos entroncamentos que dão destino final à água.

“São situações que podem acontecer durante a execução da obra devido as chuvas”, explicou o diretor. Ele ainda disse que não houve descontinuidade do serviço. “Em seis meses de trabalho, este foi o primeiro incidente registrado”.

O secretário de Planejamento, Carlos Brito, disse que a Prefeitura de Feira de Santana ainda não recebeu a obra, mas que está acompanhando a execução do projeto que vai mudar a estrutura de todo o centro comercial da cidade.

CLIQUE AQUI e veja algumas fotos e vídeos dos danos causados pela chuva. 

Eleições 2020 / 19 de novembro de 2020 - 18H 21m

Dayane Pimentel e Carlos Geilson se posicionam no segundo turno das eleições

Na manhã desta quinta-feira (19), a deputada federal Dayane Pimentel (PSL) anunciou durante entrevista coletiva que se manterá neutra no segundo turno das eleições municipais em Feira de Santana. A candidata derrotada disse que seus eleitores são livre para fazer qualquer escolha, no entanto, declarou que não vota em Colbert Filho (MDB).
“Meus eleitores são livres para votar em quem quiser, mas quando eu me candidatei, eu propus uma mudança, então, em Colbert, eu não voto”. Revelou.
Dayane Pimentel foi a quarta candidata mais votada pelos eleitores feirenses, com quase 14 mil votos.

No fim da tarde, foi a vez de o ex-deputado estadual Carlos Geilson(PODEMOS) fazer o anúncio do seu apoio. Também em coletiva de imprensa, o radialista declarou que vai apoiar o candidato Colbert Filho (MDB). O anúncio oficializa o retorno de Geilson ao grupo do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho.

Eleições 2020 / 05 de novembro de 2020 - 17H 57m

Geilson promete discutir com APLB pagamento dos precatórios da Educação

O pagamento dos precatórios da Educação será discutido com a APLB a partir de 2021. O candidato a prefeito de Feira de Santana, Carlos Geilson (Podemos) fez esse compromisso com a categoria de professores da rede municipal de ensino. Geilson ratificou seu compromisso com a APLB durante entrevista ao programa Transnoticias, apresentado por Elsimar Pondé e Dandara Barreto. “Tudo que o professor tiver de direito será garantido. O pagamento dos precatórios será discutido com a categoria”, afirmou.

Feira de Santana / 06 de outubro de 2020 - 07H 48m

BRT de Feira deve começar a operar até o fim do mês de forma experimental, diz lider do governo na Câmara

A expectativa do governo municipal é que o BRT de Feira de Santana seja colocado em funcionamento experimentalmente, ainda este mês. A informação foi dada pelo vereador Marcos Lima (DEM). Líder da bancada governista na câmara, ele disse que as obras estruturais para o novo equipamento no transporte público de passageiros da cidade estão em pleno vapor.
“Os ônibus para a operacionalização do sistema estão sendo preparados pelas empresas, no sentido de que se encontrem aptos e à disposição para circular muito em breve, com a inauguração de um dos corredores”, afirmou o vereador.
“Muito provavelmente, a operação inicial deve contemplar o corredor da avenida Getúlio Vargas, conforme anunciou o prefeito Colbert Martins filho em entrevistas sobre o assunto”.
Marcos Lima acredita que a população terá uma significativa melhora no deslocamento de seus bairros para o centro da cidade, reduzindo bastante o tempo de viagem de ida e volta ao trabalho, grande finalidade do sistema.
As estações do BRT estão em obras para adequações, já que os ônibus que irão circular em Feira de Santana não são compatíveis com o formato do terminal construído há aproximadamente dois anos. De acordo com o prefeito Colbert Filho, não há gasto adicional ou desperdício de dinheiro público com a reforma. (Relembre aqui)

02 de outubro de 2020 - 20H 13m

Dos Jogos Públicos à Carol Solberg – o silêncio impossível

Por Daniele Britto*

Quem acredita que o universo do esporte é espaço blindado onde não cabe nada além das emoções que fazem bater o coração do torcedor ou torcedora está certo/a. Pelo menos, era assim que queriam que você pensasse na época do Império Romano com os chamados Jogos Públicos e a política do Pão e Circo, que tinha como clara finalidade retirar o foco do seu impopular Imperador. Qualquer semelhança com a atualidade não é mera ficção.

Obviamente, no princípio das atividades esportivas, estas não tinham uma finalidade delimitada. Estavam sempre atreladas a instituições militares, educacionais e até religiosas. Esclareço: podiam até não ter uma finalidade competitiva delimitada, mas sempre tiveram motivações e valores impregnados que passavam bem longe de qualquer vestígio de neutralidade.

Exemplos? O surgimento das Escolas Ginásticas Europeias no século XIX, inspiradas pelo Iluminismo, tinham como objetivo o desenvolvimento pedagógico, higiênico (Homo hygienicus) e social do homem. Estas Escolas foram utilizadas na preparação militar, catapultadas pelo nacionalismo, bem como serviram militarmente para as guerras. Mas, vamos avançar. Acho que este “rolê” rápido até o século XIX já deixou claro que neutro, nem sabonete.

Agora, quero chegar ao dia 06 de outubro de 2020. Sim, quero sair do passado e ir ao futuro, no dia do julgamento da Carol Solberg pelo STJD, sobre a denúncia de descumprimento da cláusula 3.3, do Anexo V, do Termo de Participação 2019/2020 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, violando assim dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Durante a entrevista a um canal de TV por assinatura, a atleta gritou “Fora Bolsonaro”.

Lanço aqui dois questionamentos: qual seria a justificativa para cercear opiniões de esportistas? O que tanto teme a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o COI (Comitê Olímpico Internacional) a FIFA (Federação Internacional de Futebol), só para citar as mais conhecidas? Outra: Existe melhor momento para se posicionar ou dar voz a uma causa do que quando os holofotes estão voltados para você?

Com uma resposta só, se responde às duas perguntas: os silenciamentos são propositais para que se mantenham as estruturas de poder da comunidade política. Sim, somos uma comunidade política, com direitos civis, direitos políticos. E ter ciência disso é algo muitíssimo poderoso e que reflete diretamente na ideia e limites da soberania.

Não dá pra falar muito profundamente sobre ciência política aqui e eu nem ousaria tanto. Porém, gostaria de deixar claro que o posicionamento político de atletas e equipes não é algo novo na história do esporte. Relato alguns dos meus preferidos: Quando Jesse Owens frustrou os planos de Hitler nos Jogos Olímpicos de Berlim na década de 30; Muhammad Ali, sempre; A Democracia Corinthiana, claro; O Rugby sul africano utilizado por Mandela; as jogadoras da US Soccer (beijo,Rapinoe) quando processaram a Federação de Futebol dos Estados Unidos por discriminação de gênero, já que ganhavam mais nos campos e menos nas contas bancárias; Marta (rainha!) e Cristiane do SFC, sem dúvidas, que além da luta pela igualdade de gênero, também usam as suas vozes contra a LGBTQIA+fobia; encerro a relação – não meu rol de atletas e fatos – com Lewis Hamilton, que dispensa maiores comentários.

É impossível os/as atletas não se posicionarem politicamente em seus clubes ou partidas, pois, o esporte é um ambiente que reproduz fielmente as  desigualdades, preconceitos e padrões da colonialidade que permeiam nossa sociedade. E todo mundo sabe disso. Até o mais fanático torcedor ou fã. Contudo, para alguns, é bom que tudo se mantenha assim. Nenhuma surpresa, não é mesmo?

E o que se sobreleva mais neste caso da Carol? O direito contratual pactuado entre a atleta, a confederação e os patrocinadores ou o direito fundamental da liberdade de expressão? Em um sistema capitalista, obviamente e sempre, os contratos pesam sobremaneira. E quando este patrocinador faz parte da administração pública indireta no Brasil de 2020, tudo pode ser pior.

Carol atua em um ambiente extremamente machista e homofóbico, onde as mulheres lutam todos os dias por igualdade de gênero. Ela não está recebendo apoio da classe e será julgada por cinco homens, que tem como suplentes, outros dois homens. A Comissão Nacional de Atletas de Vôlei de Praia, presidida pelo atleta Emanuel, já lhe virou as costas. Da Confederação Brasileira de Vôlei que afirmou em bom racistês que Carol denegriu a modalidade, não há que se esperar nada. O cenário é desafiador, mas pode surpreender.

O que não surpreende, de fato, é termos uma mulher na fogueira.

Daniele Britto
Advogada e Jornalista
Mãe, feminista, antirracista e aliada na luta contra a homotransfobia
Pesquisadora no grupo Corpo-território Decolonial (Uefs)
Mestranda PPGE/Uefs

Eleições 2020 / 27 de setembro de 2020 - 09H 05m

Você já conhece o seu candidato a prefeito e a vereador? A propaganda eleitoral começa neste domingo

A partir deste domingo (27), os candidatos das Eleições Municipais 2020 estão autorizados a fazer propaganda eleitoral, inclusive na internet. A propaganda eleitoral é aquela que promove o candidato e a sua plataforma eleitoral no âmbito público. Por meio dela, os concorrentes do pleito podem pedir votos aos eleitores. Este ano, o início da propaganda eleitoral foi transferido para o dia 27 de setembro em razão de a pandemia de Covid-19 ter adiado as Eleições Municipais de 2020. O pleito foi adiado para os dias 15 e 29 de novembro – respectivamente, 1º e 2º turnos de votação –, pela Emenda Constitucional nº 107/2020, promulgada pelo Congresso Nacional no dia 2 de julho.

Confira a seguir os principais tópicos das regras para a propaganda eleitoral nas Eleições Municipais de 2020.

A propaganda eleitoral não pode se valer de abuso do poder econômico ou político, ou ainda utilizar indevidamente os meios de comunicação. Ela ainda deverá trazer de forma clara, nas candidaturas aos cargos majoritários – como é o caso dos prefeitos –, os nomes do titular da chapa e de seu vice. Também precisa informar os partidos políticos que endossam a candidatura e, se for o caso, que compõem a coligação.

A propaganda não poderá trazer nenhuma manifestação preconceituosa em relação a raça, sexo, cor ou idade, por exemplo, nem fazer apologia à guerra ou a quaisquer meios violentos para subverter a ordem política, social ou o regime democrático. Também não deverá provocar animosidade nas Forças Armadas ou contra elas, incitar atentados contra alguma pessoa ou a desobediência civil ou, ainda, desrespeitar os símbolos nacionais, como a bandeira.

Em razão dos cuidados para evitar que eventos públicos da campanha eleitoral coloquem em risco a saúde pública por causa da propagação do novo coronavírus, a Justiça Eleitoral tem aconselhado aos candidatos que se empenhem para evitar a aglomerações de pessoas e para que os eventos ocorram em lugares abertos e amplos.

Com esses cuidados, os comícios poderão ocorrer livremente, desde que comunicados com antecedência às autoridades a fim de que sejam tomadas as providências para garantir a ordem e a segurança. Eles deverão ocorrer das 8h às 0h, e a apresentação de artistas (os showmícios) não é permitida, exceto se o candidato for o artista a se apresentar.

Já o uso de alto-falantes é restrito ao período das 8h às 22h, até a véspera da eleição, sendo proibidos a menos de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário, quartéis militares, hospitais, escolas, igrejas ou bibliotecas.

São proibidas a confecção e a distribuição de camisetas ou quaisquer outros brindes com as marcas ou dizeres da campanha. Da mesma forma, a distribuição de cestas básicas, material de construção ou qualquer outro benefício ao eleitor não são permitidos, sob pena de o candidato responder por compra de votos.

Também são vedadas quaisquer formas de propaganda eleitoral em vias, locais ou edifícios públicos, ou em locais abertos ao público, ainda que de propriedade privada, como cinemas, lojas, clubes, templos, centros comerciais, ginásios e estádios.

Não é permitida a publicidade dos candidatos em outdoors ou em muros, ainda que em pichações. Apenas as sedes dos partidos políticos ou os comitês de campanha poderão pintar as suas fachadas com as cores ou os dizeres da campanha.

Poderão ser usadas bandeiras e adesivos plásticos dentro do limite de 0,5 m² de área. Os carros poderão ostentar adesivos perfurados no vidro traseiro ou em outros lugares, desde que, nesse caso, também seja respeitado o mesmo limite. É permitida a distribuição de panfletos, mas o despejo do material nas ruas, especialmente no dia da votação, é proibido.

Combate à desinformação

A questão da disseminação de conteúdo falso, descontextualizado ou calunioso como expressão de propaganda eleitoral mereceu atenção especial da Resolução TSE nº 23.610/2019. A norma estendeu ao candidato a responsabilidade por todo o conteúdo que porventura seja veiculado a seu favor, até mesmo por terceiros, por presumir que ele, seu partido ou sua coligação tenham tomado conhecimento do seu teor e concordado com a sua divulgação.

Assim, a disseminação de conteúdos com o intuito promover uma candidatura, que sejam falsos ou descontextualizados, ou que atribuam a um adversário ou pessoa ligada a ele alguma conduta criminosa que não seja verdadeira, são considerados ilícitos eleitorais que poderão ser levados à Justiça Eleitoral, sem prejuízo de eventual punição também na esfera penal.

De modo geral e por princípio, a propaganda eleitoral não pode ser utilizada para manipular a disposição psicológica da população, criando na opinião pública, artificialmente, estados mentais, emocionais ou passionais. Todo o material veiculado deve se ater a propostas e ideias defendidas pelos candidatos, sendo vedada qualquer tentativa de manipulação dos eleitores.

Propaganda na internet

Os candidatos podem fazer propaganda eleitoral na internet em sites e páginas nas redes sociais que sejam próprios do partido político ou da coligação, ou por meio do envio de e-mails ou mensagens instantâneas. Mas há regras a serem observadas para que não se cometam abusos.

Uma delas, por exemplo, estabelece que apenas candidatos, partidos ou coligações podem impulsionar publicações em redes sociais, ou seja: pagar para que a sua disseminação naquela rede seja mais ampla. Outra determina que os anúncios pagos na internet, o uso de telemarketing e o envio em massa de mensagens instantâneas (como no aplicativo WhatsApp) são proibidos.

Os eleitores que desejarem receber informações da campanha em seus endereços de e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas deverão, voluntariamente, cadastrar seus números de telefone ou endereços eletrônicos. Já as mensagens enviadas sempre deverão conter mecanismos para que o eleitor possa se descadastrar a qualquer momento e, assim, parar de receber mais conteúdo.

Os demais eleitores, por sua vez, podem compartilhar em suas redes o seu posicionamento político e o seu apoio ao candidato de preferência, mas não podem pagar pela divulgação dessa publicação. Isso não abrange, no entanto, páginas de empresas ou instituições, que são proibidas de divulgar conteúdo de propaganda eleitoral.

Jornais e revistas, rádio e televisão

A propaganda em veículos de mídia impressa é permitida até a antevéspera das eleições. Cada veículo poderá publicar até dez anúncios para cada candidato, dentro do espaço máximo de um oitavo de página de jornal padrão e um quarto de página de revista ou tabloide. Cada anúncio deverá exibir o valor pago pela publicação.

Os jornais e revistas, diferentemente dos veículos de comunicação por concessão pública – como emissoras de rádio e televisão –, são livres para manifestar o seu apoio a um candidato. Mas isso não os exime da responsabilidade por abusos que porventura vierem a cometer, que poderão ser levados tanto à Justiça Eleitoral quanto à Justiça comum.

Desde o dia 17 de setembro, as emissoras de rádio e TV não podem mais divulgar pesquisas ou consultas populares em que seja possível identificar o entrevistado. Também não é permitida propaganda política ou tratamento diferenciado a algum candidato, ainda que por meio da transmissão de programação artística ou de entretenimento que faça menção velada ao seu nome ou programa. A divulgação de propaganda eleitoral paga no rádio e na televisão é proibida.

Os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto poderão ser convidados para entrevistas. E, desde o dia 11 de agosto, os candidatos que são apresentadores de programas de rádio ou televisão não podem mais apresentá-los.

Debates

As regras para a realização dos debates são definidas em acordo entre os partidos políticos e as emissoras de rádio e televisão, que então são comunicadas à Justiça Eleitoral.

Devem ser convidados a participar dos debates os candidatos de partidos que tenham representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares. Já a participação dos candidatos de partidos sem essa representação é facultada à emissora que organizará o debate.

A transmissão dos debates na TV deverá dispor dos meios inclusivos para a compreensão de deficientes auditivos e visuais, como tradução em Libras, audiodescrição e legenda oculta.

Propaganda gratuita no rádio e TV

Canais de rádio e televisão passarão a transmitir a propaganda eleitoral gratuita a partir do dia 9 de outubro até o dia 12 de novembro, de segunda-feira a sábado, em dois horários. No rádio, a propaganda irá ao ar das 7h às 7h10 e depois das 12h às 12h10; já na televisão, a transmissão ocorrerá das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.

As emissoras também deverão reservar em sua programação diária 70 minutos, no primeiro turno, e 25 minutos, no segundo, para a veiculação de inserções de 30 e 60 segundos de propaganda eleitoral. Esse conteúdo deverá ir ao ar das 5h às 0h, na proporção de 60% para candidatos a prefeito e 40% para candidatos a vereador, para os quais a distribuição do tempo de propaganda é feita a critério do respectivo partido.

Apenas 10% do tempo disponível para a propaganda gratuita no rádio e na televisão serão distribuídos igualitariamente entre os partidos políticos. Os 90% restantes serão distribuídos proporcionalmente, conforme a representação das legendas na Câmara dos Deputados.

Os programas de propaganda eleitoral na TV deverão ter transmissão inclusiva, com audiodescrição, legenda oculta e janela de Libras. Os filmes deverão exibir os candidatos, podendo também mostrar texto, fotos, jingles ou clipes de música ou vinhetas, de maneira a informar o nome do candidato, seu partido e coligação, se for o caso, e o seu número. A aparição de apoiadores é permitida, desde que sempre em companhia do candidato e limitada a 25% da duração do programa. São proibidas montagens, trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais. (Informações do TSE)

Eleições 2020 / 27 de setembro de 2020 - 08H 32m

TSE adota cuidados sanitários para eleitores e mesários nas Eleições 2020

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, concedeu entrevista coletiva para apresentar à imprensa e à sociedade o Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, elaborado pela consultoria sanitária gratuita formada por especialistas da Fiocruz e dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein. A votação ocorrerá no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 do mesmo mês, em segundo turno, onde houver. O ministro Barroso abriu a coletiva apresentando o histórico das principais ações realizadas pela Justiça Eleitoral, como as reuniões com os especialistas em epidemiologia e médicos sanitaristas, tanto para discutir o adiamento do pleito quanto para propor protocolos sanitários de segurança. Barroso apontou ainda quais cuidados devem ser tomados nos dias de votação, de modo a impedir que as eleições sirvam de vetor de propagação do novo coronavírus. “O objetivo é proporcionar o mais alto grau de segurança”, afirmou. Ele também destacou que o Brasil tem a quarta maior democracia do mundo, pois conta com mais de 147 milhões de eleitores, o que dá uma média de 435 eleitores por seção eleitoral. Segundo o ministro, hoje, há mais de 95 mil locais de votação em todo o país e mais de 401 mil seções eleitorais. “Essas são as medidas que nós tomamos para conciliarmos esse rito vital para democracia que é a realização das eleições, com a produção da saúde da população. Recorremos aos melhores técnicos, aos melhores profissionais que haviam na medicina em matéria de saúde pública e preparamos esse plano que pretende dar mais do que proteção aos mesários, que é o conjunto relevante de pessoas que patrioticamente servem ao país nessa tarefa indispensável que é ajudar a realização da eleição”, disse Barroso durante a reunião. As orientações sanitárias elaboradas pela consultoria sanitária serão apresentadas à população por meio da campanha “Vote com Segurança”, que será exibida nas rádios e televisões de todo o país a partir de outubro. Conforme o protocolo, todas as seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação, e os mesários receberão máscaras, face shield (protetor facial) e álcool em gel para proteção individual. Cartazes serão afixados com os procedimentos a serem adotados por todos. Os materiais foram doados ao TSE por importantes empresas e entidades brasileiras, evitando custo ao erário num momento em que o foco do poder público é combater a pandemia. A principal mensagem da Justiça Eleitoral é a de que o eleitor permaneça de máscara desde o momento em que sair de casa, evite contato físico com outras pessoas e cumpra o dever cívico da forma mais ágil possível, sem permanecer tempo desnecessário nos locais de votação. “O cuidado com a saúde é muito importante. E o direito de votar e ajudar a escolher o rumo da sua cidade pelos próximos quatro anos vem logo em seguida. Convocamos os eleitores a participar desse momento relevante para a democracia com muita responsabilidade, tomando todos os cuidados sanitários indicados”, afirmou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Antes de sair de casa para votar, o eleitor deve verificar o seu local de votação, já que algumas seções eleitorais foram alteradas. Essa checagem pode ser feita por meio do aplicativo e-Título, na opção onde votar (baixe agora, no Google Play ou na App Store), ou pelo Portal do TSE. Além da máscara, se possível, cada eleitor deve levar sua própria caneta para assinar o caderno de votação e levar anotados os nomes e números dos candidatos (a “cola eleitoral”) para votar o mais rápido possível. A Justiça Eleitoral orienta que, de preferência, o eleitor não leve crianças nem acompanhantes para o local de votação. Uma importante novidade é que, neste ano, o tempo de votação foi ampliado em uma hora e começará mais cedo: o horário será das 7h às 17h. Porém, o horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos. Os demais eleitores não serão proibidos de votar neste horário, mas devem, se possível, comparecer a partir das 10h, respeitando a preferência. Para garantir maior segurança ao eleitor, nos locais de votação, o uso de máscara será obrigatório, e o eleitor será orientado a manter uma distância mínima de um metro de outras pessoas e evitar qualquer contato físico.

Eleições 2020 / 23 de setembro de 2020 - 12H 33m

Mais uma pesquisa eleitoral aponta empate técnico entre Colbert e Zé Neto

Mais uma pesquisa de intenções de votos para prefeito de Feira de Santana foi publicada hoje. O site informe Baiano contratou uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas que mostrou empate técnico entre o atual prefeito e candidato à reeleição, Colbert Martins (MDB), e o deputado federal Zé Neto (PT). No cenário estimulado, aparecem com 27,9% e 24,9%, respectivamente. Na terceira e quarta posições, também tecnicamente empatados, surgem Carlos Geilson (Podemos), com 12,2%, e a deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL), com 7,5%.

A pesquisa encomendada pelo IB e realizada pelo Paraná Pesquisas ouviu 680 eleitores por meio de entrevista telefônica, entre os dias 18 e 22 de setembro. Possui um grau de confiança de 95,0% e margem de erro de 4,0% para os resultados gerais. O estudo foi registrado no TSE com o número BA-09007/2020.

A análise da pesquisa estimulada mostra que os quatro primeiros colocados têm chances de chegar ao segundo turno e confirma o levantamento feito na semana passada pelo Instituto Séculus, também publicado por Informe Baiano.

Espontânea

No cenário espontâneo, quando o eleitor é perguntado em quem vai votar sem a apresentação de uma lista, também há empate técnico entre Colbert Martins (14,7%) e Zé Neto (9,9%).

Em seguida, surgem Roberto Tourinho (2,2%), Carlos Geilson e Professora Dayane Pimentel (ambos com 1,8%). Após vêm Carlos Medeiros (1,0%), José de Arimatéia (0,7%), Rei Nelsinho (0,6%) e Marcela Prest (0,4%). Os eleitores que não sabem em quem votar somam 55,1% e outros 10,7% não votariam em ninguém.

CONFIRA OS NÚMEROS

Cenário de Estimulada

Colbert Martins 27,9%
Zé Neto 24,9%
Carlos Geilson 12,2%
Professora Dayane 7,5%
Roberto Tourinho 4,3%
José de Arimatéia 2,5%
Carlos Medeiros 2,1%
Marcela Prest 0,7%
Rei Nelsinho 0,7%
Não sabe 4,7%
Nenhum 12,5%

Cenário espontâneo

Colbert Martins 14,7%
Zé Neto 9,9%
Roberto Tourinho 2,2%
Carlos Geilson 1,8%
Professora Dayane 1,8%
Carlos Medeiros 1,0%
José de Arimatéia 0,7%
Rei Nelsinho 0,6%
Marcela Prest 0,4%
Não sabe 55,1%
Ninguém 10,7%

Fonte: Informe Bahiano (IB)

Eleições 2020 / 22 de setembro de 2020 - 21H 39m

Pesquisa aponta Colbert como o mais rejeitado entre os candidatos

Na pesquisa eleitoral contratada pelo Blog do Velame, realizada pelo instituto Ágora que foi realizada no dia 17 de setembro, entrevistou por telefone 613 eleitores e eleitoras residentes em Feira de Santana. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade e grau de instrução.
Além da pesquisa estimulada, publicada mais cedo (leia aqui), foi perguntado aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum.
Curiosamente, o mais rejeitado entre os eleitores também foi apontado como o favorito. O prefeito Colbert Filho(MDB), apareceu com 24,6% das intenções de votos e com 22,8% de rejeição.
Para Anderon Miranda, matemático e apresentador do canal do Youtube, X-Math, o dado é perfeitamente possível, uma vez que a taxa de favoritismo do mesmo candidato corresponde a aproximadamente um quinto dos entrevistados. Boa parte das pessoas que não declararam voto no prefeito Colbert Filho, certamente o rejeitam.

Abaixo, mais dados sobre a rejeição dos candidatos:

O prefeito Colbert Filho (MDB), apareceu com 22,8%.
23,5% são homens e 22,3% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 16 a 24 anos, que registrou o percentual de 27,8%, seguido das pessoas com 25 a 44 anos, com 24,8% de rejeição. 20,6% dos que rejeitam o candidato tem entre 45 e 59 anos e 16,5%, tem 60 anos ou mais.
12% destas pessoas nunca foram à escola, 26,9% cursaram o ensino fundamental, 30,7% concluíram o ensino médio e 34,8% possui nível superior.

O deputado federal Zé Neto (PT), apareceu com 16,9% de rejeição.
18% são homens e 15,9% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre os mais velhos, 35,8% tem 60 anos ou mais, em seguida, as pessoas com 45 e 59 anos, com 24,4%. A rejeição entre as pessoas com faixa etária entre 25 e 44 anos é de 13,4% e a menor taxa é entre os mais jovens. A rejeição entre os entrevistados com 16 a 24 anos é de 7,5%
45,3% destas pessoas nunca foram à escola, 20,2% cursaram o ensino fundamental, 14,7% concluíram o ensino médio e 22,1% possui nível superior.

O ex-deputado Carlos Geilson (PODEMOS), apareceu com 11,6% de rejeição.
10,8% são homens e 12,3% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 16 a 24 anos, que registrou o percentual de 16,8%, seguido das pessoas com 45 a 59 anos, com 15,6 % de rejeição. 10,6% dos que rejeitam o candidato tem entre 25 e 44 anos e 13,3%, tem 60 anos ou mais.
11,3% destas pessoas nunca foram à escola, 21,5% cursaram o ensino fundamental, 13,2% concluíram o ensino médio e 11,6% possui nível superior.

O vereador Beto Tourinho (PSB), apareceu com 16,3% de rejeição.
18,8% são homens e 14,2% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 16 a 24 anos, que registrou o percentual de 22,6%, seguido das pessoas com 25 a 44 anos, com 21,7% de rejeição. 15,7% dos que rejeitam o candidato tem entre 45 e 59 anos e 10,4%, tem 60 anos ou mais.
21,7% destas pessoas nunca foram à escola, 26,1% cursaram o ensino fundamental, 19,7% concluíram o ensino médio e 13,1% possui nível superior.

Carlos Medeiros (NOVO), apareceu com 7,9% de rejeição.
7,4% são homens e 8,4% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 25 a 44 anos, que registrou o percentual de 12,6%, seguido das pessoas com 45 e 59 anos  com 6,7% de rejeição. 5,9% dos que rejeitam o candidato tem entre 16 a 24 anos e 5,6%, tem 60 anos ou mais.
0,1% destas pessoas nunca foram à escola, 5,6% cursaram o ensino fundamental, 15,8% concluíram o ensino médio e 4,7% possui nível superior.

A deputada federal, Dayane Pimentel (PSL), apareceu com 6,5% de rejeição.
6,2% são homens e 6,7% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 25 a 44 anos, que registrou o percentual de 10,1%, seguido das pessoas com 45 e 59 anos, com 10% de rejeição. 2,1% dos que rejeitam a candidata tem mais de 20 anos e 1,9%, tem de 16 a 24 anos.
2% destas pessoas nunca foram à escola, 1,3% cursaram o ensino fundamental, 8% concluíram o ensino médio e 24,7% possui nível superior.

Marcela Prest (PSOL), apareceu com 2% de rejeição.
0,9% são homens e 2,9% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária acima de 60 anos, que registrou o percentual de 3%, seguido das pessoas com 45 e 59 anos, com 2,3% de rejeição. 2,2% dos que rejeitam a candidata tem entre 25 a 44 anos e 1,6% , tem entre 16 a 24 anos. 5,4% deles concluíram o ensino médio e 0,7% possui nível superior.

O deputado estadual José de Arimateia (Republicanos), apareceu com 1,7% de rejeição.
1,3% são homens e 2% são mulheres. Quanto à idade, a rejeição maior é entre faixa etária de 45 e 59 anos, que registrou o percentual de 4,2%, seguido das pessoas com 25 a 44 anos, com 1,7% de rejeição. 4,2% dos que rejeitam o candidato tem entre 16 a 24 anos e , tem 60 anos ou mais.
3,9% concluíram o ensino médio e 2,7% possui nível superior.

Amostra por idade

55% dos entrevistados eram mulheres e 45% eram homens.
16% tinham mais de 60 anos, 25% tinham entre 45 e 59 anos, 46% tinham entre 25 e 44 anos e 13% entre 16 e 24 anos.

Escolaridade

10% dos entrevistados informaram que nunca foi à escola. 25% cursaram até o ensino fundamental. 48% concluíram o ensino médio e 17% tinham nível superior.

Voto por sexo, idade e escolaridade

Dos entrevistados que disseram votar no atual prefeito Colbert Filho (MDB), 26% são homens e 23,3% são mulheres.
17,4%  tinham entre 16 e 24 anos, 22,1% entre 25 e 44 anos. 28,8% entre 45 e 59 anos e 31,1% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 5,8% nunca foi a escola, 36,5% cursaram até o ensino fundamental, 30% tem ensino médio e 35,7% possui nível superior.
Ele pontuou no total 24,6%.

Entre os eleitores do deputado estadual Zé Neto (PT), 16,5% são homens e 16,7% são mulheres.
12,4%  tinham entre 16 e 24 anos, 23,4% entre 25 e 44 anos. 26,4% entre 45 e 59 anos e 13,6% tinham mais de 60 anos de idade e 27% possui nível superior.
Quanto à escolaridade, 21,1% nunca foi a escola, 16,4% cursaram até o ensino fundamental, 22,2% tem ensino médio.
Ele pontuou no total 16,6%

O ex-deputado Carlos Geilson (PODEMOS) teve as mulheres como a maioria das intenções de voto; 17%, já os homens foram 12,4%.
10,9%  tinham entre 16 e 24 anos, 17,8% entre 25 e 44 anos. 18,3% entre 45 e 59 anos e 16,4% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 19,9% nunca foi a escola, 26,7% cursaram até o ensino fundamental, 19,8% tem ensino médio e 7,3% possui nível superior.
Ele pontuou no total 14,9%.

Dentre as pessoas que declararam o voto no vereador Beto Tourinho (PSB), 8% são homens e 6,4% são mulheres.
9%  tinham entre 16 e 24 anos, 11,1% entre 25 e 44 anos. 10,4% entre 45 e 59 anos e 2,1% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 8,3% nunca foi a escola, 6,4% cursaram até o ensino fundamental, 10,8% tem ensino médio e 10,1% possui nível superior.
Ele pontuou no total 7,2%.

Marcela Prest (PSOL) tem os homens como maioria. Os eleitores que disseram votar nela, 5,3% são do sexo masculino e 2,8% do sexo feminino.
3%  tinham entre 16 e 24 anos, 4% entre 25 e 44 anos. 2,6% entre 45 e 59 anos e 10,3% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 15,5% nunca foi a escola, 2,4% cursaram até o ensino fundamental, 3,2% tem ensino médio e 26,1% possui nível superior.
Ela pontuou no total 3,4%.

A deputada Dayane Pimentel (PSL) também é preferencia entre os homens. 4,4% é o percentual dos votos masculinos, enquanto 2,6% são mulheres.
3,3%  tinham entre 16 e 24 anos, 7,5% entre 25 e 44 anos. 1,9% entre 45 e 59 anos e 0,8% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 4,3% cursaram até o ensino fundamental, 4,9% tem ensino médio e 6,7% possui nível superior.
Ela pontuou no total 3,9%.

Carlos Medeiros (Novo) teve 3,3% das intenções de votos dos homens e 2,8% do sexo feminino.
3%  tinham entre 16 e 24 anos, 4,9% entre 25 e 44 anos. 4,4% entre 45 e 59 anos e 1,3% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 1,1% nunca foi a escola, 4,2% cursaram até o ensino fundamental, 4,1% tem ensino médio e 5,5% possui nível superior.
Ele pontuou no total 3,1%.

José de Arimateia (Republicanos) tem 0,7% de eleitores do sexo masculino e 1,0% do sexo feminino.
0,5% tinham entre 16 e 24 anos, 1,1% entre 25 e 44 anos. 2,3% entre 45 e 59 anos e nenhum entrevistado tinha mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 0,3% cursaram até o ensino fundamental, 1,6% tem ensino médio e 2,2% possui nível superior.
Ele pontuou no total 0,9%.

Das pessoas que disseram que não votariam em ninguém, 18% são homens e 18,9% são mulheres.
21%  tinham entre 16 e 24 anos, 28,3% entre 25 e 44 anos. 14,6% entre 45 e 59 anos e 21,6% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 9% cursaram até o ensino fundamental, 9,3% tem ensino médio e 15,1% possui nível superior.

Dentro do percentual de 7,1% que não sabe ou não respondeu, 5,4% são homens e 8,6% são mulheres.
9%  tinham entre 16 e 24 anos, 11,9% entre 25 e 44 anos. 8,3% entre 45 e 59 anos e 2,6% tinham mais de 60 anos de idade.
Quanto à escolaridade, 45,4% nunca foi a escola, 13,8% cursaram até o ensino fundamental, 23,3% tem ensino médio e 26,1% possui nível superior.

 

 

Eleições 2020 / 22 de setembro de 2020 - 07H 00m

Pesquisa aponta liderança de Colbert e empate técnico entre Zé Neto e Geilson

Pesquisa estimulada realizada pelo Instituto Ágora, contratada pelo Blog do Velame, mostra que o prefeito Colbert Filho (MDB) aparece com 24,6% das intenções de voto à Prefeitura de Feira de Santana. O deputado federal Zé Neto (PT) tem 16,6%% e aparece em empate técnico com o ex-deputado Carlos Geilson (Podemos), que tem 14,9% e também com o prefeito, considerado o limite da margem de erro. O vereador Roberto Tourinho (PSB) foi citado por 7,2%. Marcela Prest (PSOL) tem 3,9% e a deputada federal Dayane Pimentel (PSL) aparece com 3,4% das intenções de voto. Carlos Medeiros (NOVO) é citado por 3,1% dos entrevistados. O deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) aparece com 0,9% das intenções de voto. Não sabe, ou não respondeu 7,1%. 18,4% dos pesquisados responderam que não votaria em nenhum dos nomes apresentados.

A pesquisa encomendada pelo Blog apresentou o nome dos candidatos a prefeito e dos respectivos vices aos eleitores entrevistados. Foram realizadas 20.063 ligações. Destas, 10.884 atenderam, 920 responderam ao menos a primeira pergunta da pesquisa. O programa cruza dados conforme perfil de sexo, escolaridade e idade. Daí, só foram computadas 613 entrevistas. A probabilidade dos resultados retratarem a realidade é de 95%, com margem de erro de quatro pontos – para mais ou para menos.  Os candidatos Nelson Roberto (PRTB) e Orlando (PCO) não foram incluídos no levantamento, que foi contratado antes da confirmação das candidaturas deles. A  identificação da pesquisa no TRE BA é 00937/2020.

O Instituto Ágora é uma empresa que aplica um formato de pesquisa automatizado realizado por telefone. Segundo o site do instituto, a metodologia é a mesma utilizada pelo DataFolha, onde são utilizadas informações sobre eleitores obtidas do Tribunal Superior Eleitoral e dados sobre sexo e faixa etária, com base no IBGE.

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