Silvio Dias volta a cobrar transparência na gestão da Educação de Feira de Santana
O vereador Silvio Dias (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta terça-feira (4), para cobrar mais transparência na condução das ações da Secretaria Municipal de Educação, comandada pelo vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB).
Durante o discurso, o parlamentar destacou que é papel da oposição fiscalizar e questionar as medidas adotadas pelo governo municipal, reforçando que esse trabalho deve ser feito com responsabilidade e atenção aos indícios que chegam ao Legislativo.
“A educação em Feira de Santana é alvo de inúmeras denúncias, e não é de hoje. Desde o início da gestão nós temos ouvido em rádios, lido em jornais, situações que levantam suspeitas sobre o que acontece na Secretaria de Educação do município. É bom lembrar que, desde o começo da administração, houve um embate entre a ex-secretária e o atual secretário. O secretário disse que não tinha carteiras para começar as aulas, e a secretária afirmou que comprou. Fala-se sobre superfaturamento na compra de merendas e, recentemente, também sobre a aquisição de materiais com valores acima do normal”, afirmou.
Ainda na oportunidade, o parlamentar reforçou que o papel da oposição é zelar pela transparência e pelo bom uso dos recursos públicos, criticando a postura de vereadores da base governista.
“Se os vereadores governistas não querem trazer isso à tona, é nossa obrigação, enquanto oposição, fazê-lo aqui. É bom lembrar que, quando se fala em indícios, as investigações sobre o ex-secretário de Saúde também começaram nesta Casa, a partir de indícios, que hoje se materializaram em investigações, em processo penal e em operações da Polícia Federal neste município. Então, quando o vereador sobe aqui e alerta que o processo de inexigibilidade da compra de materiais pode suscitar investigações, ele está simplesmente alertando. Não vejo por que os vereadores governistas defenderem com tanta ênfase, quando poderiam simplesmente chegar aqui e orientar o próprio secretário a, ao invés de fazer dessa forma, realizar uma licitação conforme a lei manda”, concluiu.
