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Feira de Santana / 13 de março de 2025 - 11h 21m

Tribunal de Justiça determina intervenção em cartório de Feira de Santana por suspeita de grilagem

Tribunal de Justiça determina intervenção em cartório de Feira de Santana por suspeita de grilagem
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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), através do corregedor geral da Justiça, desembargador Roberto Maynard Frank, determinou uma intervenção em um cartório de Feira de Santana após investigações internas. A suspeita é de que a unidade tenha sido envolvida em um esquema de grilagem de terras, o que ensejou ainda o afastamento por 90 dias da delegatária titular de Vera Lúcia Matos Lopes, delegatária titular do 2º Cartório de Registro de Imóveis do município.

A intervenção é um expediente utilizado pela Corregedoria Geral de Justiça pra afastar o responsável atual do ofiício sem interromper o funcionamento do serviço. O desembargador ainda nomeou como interventor o delegatário titular do 2º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Vitória da Conquista, Carlos Alberto Resende.

Na avaliação de Roberto Maynard Frank, o cartório possui diversas irregularidades e indícios de fraude em atos cometidos pela gestão. “O cenário encontrado no 2º Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos de Feira de Santana demonstra que a serventia tem funcionado mediante a gerência de Policial Militar, pessoa que detém cerca de 67 matrículas imobiliárias, algumas destas com titularidade já transferidas a terceiros e diversas com desmembramentos realizados de forma irregular”, apontou o corregedor.

Ele aponta ainda que foram identificados atos registrais de interesse da própria delegatária em nome próprio, além de ocorrência de falha registral a pedido de terceiro para guarda sem protocolo e suspeita de tentativa de usurpação de área privada mediante sobreposição. O desembargador citou a promoção irregular de registros em matrícula de particular com suposta usurpação de área pública de aproximadamente 7.800m² e realização de desmembramentos em favor do policial militar apontado como “Secretário” do Cartório sem observância às normas legais. Maynard acusa a delegatária de uma tentativa de extorsão feita por empresa privada.

“Os danos advindos da irregularidade na atuação registral impactam, como frisado, no próprio desenvolvimento do Município, onde é recorrente e notória a disputas judiciais ocasionadas por esbulhos e discussões sobre usurpação de área em registro público”, assinala. O corregedor determinou que a intervenção seja acompanhada pela Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado. (Informações do Bnews)


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