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11 de setembro de 2020 - 12H 25m

PERSONAGENS DE FEIRA: Conheça a história de Virna Jandiroba

PERSONAGENS DE FEIRA: Conheça a história de Virna Jandiroba
Foto: Getty Images

Por João Guilherme Dias

Tenho certeza que você já ouviu esse nome: Virna Jandiroba. Pois é, a história dela que a gente vai conhecer nessa semana na série de reportagens do Blog do Velame sobre personagens de Feira de Santana. Virna nasceu em Serrinha, mas, disse que é uma feirense do coração, que nasceu em 1988.

A sua infância foi tranquila, marcada por timidez, Virna contou que na escola até chegaram a pensar que ela tinha dificuldade para falar, mas, a explicação era outra, “eu vivia no meu mundo”. Contudo, ao chegar na adolescência isso mudou um pouco, a lutadora brinca que, “aprontei um bocadinho”.

Virna explica que foi criada dentro das artes marciais, a primeira experiência foi aos 12 anos, no Kung Fu, mas, ela não demorou muito por lá, a turma era toda formada por meninos e o machismo, fez com que a jovem atleta saísse do Kung Fu. Foi para o Judô, também não ficou muito tempo, logo foi convencida por um professor de Jiu Jitsu que ela tinha jeito pra coisa. Aceitou, o professor foi certeiro, a adolescente exclamou que o novo desafio, “foi amor à primeira vista”.

Já na fase adulta, mais uma migração, a serrinhense foi pra o MMA, com só dois meses já estava competindo. A partir daí, as dificuldades que a maioria das mulheres, nordestinas e atletas, enfrentam: desvalorização. Virna não encontrava adversárias no Norte e Nordeste, e a grana era pouca para competir no eixo Sul-Sudeste.

Entre os anos de 2014 e 2015, Jandiroba se mudou definitivamente para Feira de Santana – antes ela ia e voltava todos os dias de Serrinha, para treinar e para fazer a graduação na UEFS – a mudança era pra aumentar ainda mais a sua performance profissional.

Em março de 2018, lutando nos Estados Unidos, a serrinhense venceu o cinturão peso-palha do Invicta FC, “a passagem pelo Invicta foi determinante para o meu amadurecimento”. Mal sabia Virna que pouco mais que um ano depois de ganhar o cinturão, ela iria estrear no Ultimate Fight Championship.

Foto: Reprodução

Falando em UFC, o convite veio só com 20 dias de antecedência para a luta, Virna não titubeou e aceitou o desafio. Infelizmente, a estreia veio com derrota, “fiz uma boa luta, mas, foi definida no detalhe”, conta a lutadora. No final daquele ano, mais um combate no UFC, esse, Virna venceu.

Já durante a pandemia do novo coronavírus, mais uma luta, desta vez, a feirense do coração estava realizando um sonho: lutar em Las Vegas, nos Estados Unidos. Mas, não foi só isso, Virna deu show e finalizou com tranquilidade a americana, Felice Herrig, e mais, ganhou o bônus como a performance da noite.

E ainda tem mais, Jandiroba entrou para o ranking do UFC, ela disse que “entrei pro jogo, nos mostramos para o mundo”. Só que Virna quer mais, muito mais, “nunca escondi a minha ambição de estar entre as melhores e disputar o cinturão”, afirmou.

Você deve ter reparado que não citei uma vez sequer o famoso apelido de Virna, ‘carcará’, pois é, a história desse apelido merecia um parágrafo específico. Ela explica que pensou muito em qual apelido utilizar, “eu queria algo que representasse o sertão”, um amigo sugeriu: ‘carcará’. Caiu como uma luva, “a ave tem características muito fortes, imponente, usa a adversidade para o desenvolvimento”, disse Virna ‘Carcará’ Jandiroba.

https://www.instagram.com/p/CEJ34C4gPjA/?igshid=hk5fnzdqoi4e

A Virna dos octógonos, a gente já conhece, mas e a Virna fora deles? “Gosto de estar com os meus amigos, de ler, assistir filmes, eu gosto de fazer coisas que me desafiem, tô sempre buscando coisas novas, agora mesmo, estou aprendendo a tocar teclado”. Nessa pandemia, a ‘carcará’ disse que está sentindo falta de jogar boliche com os amigos.

Ao ser questionada sobre o que mudaria em Feira, Virna respondeu que não só aqui, mas, em todo o Brasil, “o incentivo ao esporte, sobretudo, na base, as pessoas têm direito de praticar o esporte”, finalizou. Valeu, Virna! Como você disse em Las Vegas, “deixem o carcará voar!”.

Feira de Santana / 07 de setembro de 2020 - 19H 06m

Preço da cesta básica sofre aumento em Feira de Santana no mês de agosto

Preço da cesta básica sofre aumento em Feira de Santana no mês de agosto
defocused of shelf in supermarket

Se você frequenta supermercados, certamente, a cada mês, observa um aumento na fatura. De fato, a cesta básica de Feira de Santana registrou aumento no último mês. O valor de R$ 373,61 no mês de agosto, encontrado pelos professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) que trabalham no programa Conhecendo a Economia Feirense: Custo da Cesta Básica e Indicadores Socioeconômicos, foi 0,84% maior que o observado no mês anterior.
Considerando os preços médios dos 12 produtos alimentares pesquisados e comparando-os aos preços levantados em julho, constata-se que as maiores altas foram do óleo de soja, do arroz e da carne.
Outros produtos que também apresentaram preços médios maiores foram a banana, o leite, e manteiga. já os demais produtos que compõe a cesta (açúcar, café, farinha de mandioca, feijão e tomate) apresentaram queda nos preços médios, com destaque para o feijão e o tomate.
O custo dos três produtos básicos que compõem o almoço do cidadão feirense, arroz, feijão e carne, foi responsável por 40,58% do valor da cesta básica de agosto. Já os quatros itens costumeiramente presentes na mesa do café da manhã, pão, manteiga, café e leite, responderam por 31,23% da mesma cesta.
Em relação ao salário mínimo líquido de r$ 966,63 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto), o custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de agosto representou um comprometimento de 38,65%.

Feira de Santana / 04 de setembro de 2020 - 19H 04m

Quem é o inimigo?

Por Daniele Britto

Quem me conhece sabe o quanto gosto de Clarice Lispector, principalmente das crônicas escritas por ela. Pra mim, é ali que se conhece a subjetividade questionadora e a grandeza de Clarice. Todas estas publicações estão reunidas no livro “A descoberta do mundo”, título também de uma crônica sensacional publicada em julho de 1968 no Jornal do Brasil.

Mas não é desta crônica que quero falar, agora. Quero falar sobre “É preciso também não perdoar”. Pode parecer um título rancoroso, mas, acreditem, não é. Essa crônica curtíssima não fala das mágoas bobas com as quais, muitas vezes, perdemos tempo. Fala sobre quando o inaceitável violentamente nos machuca – ou a um dos nossos. De forma pessoal ou institucionalizada.

No texto, Clarice fala sobre uma entrevista dada por uma ex-prisioneira de guerra à BBC inglesa, na qual a entrevistada ao mesmo tempo que expõe suas dores, pondera e busca compreender as fraquezas de quem a manteve em cativeiro. Louvável. Mas, assim como Clarice, acredito que não dá para fazer isso o tempo todo. Ou sempre. Destaco o meu trecho favorito: “Sei o que ela quis dizer, mas está errado. Há uma hora em que se deve esquecer a própria compreensão humana e tomar um partido, mesmo errado, pela vítima, e um partido, mesmo errado, contra o inimigo”.

Quero aqui tomar publicamente um partido e te convidar [ou convencer] a fazer o mesmo, antes que seja tarde. Talvez já seja, na verdade. Mas, eu vou tentar. Por Clarice.

Nos últimos dois anos, a imprensa brasileira vem sofrendo ataques veementes à sua liberdade constitucionalmente garantida. Claro que este não é um fato inédito na nossa história e muito menos exclusividade do Brasil. Porém, a artilharia institucionalizada e até militarizada vem com um alvo específico e muito claro: tornar a imprensa inimiga do público. Esta é a guerra.

Eu, quando jornalista, há muito joguei pela janela o mito da imparcialidade. Olha, isso não existe, tá? Todo ser humano é parcial. Do árbitro de futebol, ao juiz togado. Da minha e da sua mãe,  ao Papa. Do grupo econômico que comanda o grupo de comunicação ao repórter que está nas ruas, todo mundo é parcial. A pergunta é: de que lado se está?

Atacar a imprensa é diferente de se criticar a imprensa. A crítica é livre, pode ser uma opinião fundamentada ou quem sabe, uma teoria da conspiração divertida. Criticar é um ato de liberdade, desde que se respeite, claro, premissas básicas. O ataque, por sua vez, é bem diferente. Todo ataque visa destruir, extinguir algo ou, no mínimo, desestruturar. Atacar pressupõe a existência de um inimigo que necessariamente precisa ser exterminado para garantir uma existência pacífica e homogênea. Para que se propague apenas uma verdade [que pode ser uma grande mentira].

No âmbito político, atualmente, a formação de exércitos que se distribuem virtualmente e presencialmente para impedir o trabalho da imprensa é algo preocupante. Este tipo de estratégia intimidatória  – e também burra, diga-se – merece todo repúdio e combate efetivo, já que além de querer impor uma visão unilateral dos fatos não se vale daquele espaço para apresentar qualquer prova contrária ao que está sendo pautado. A única versão oferecida é a violência e a truculência digna dos que não querem dialogar.

Me espanta a inabilidade cênica daqueles que invadem comentários em determinadas reportagens ou denúncias publicadas para falarem bem de uma determinada pessoa, em especial políticos. A argumentação se assemelha a uma idolatria adolescente por um artista ou personagem. Mas, nem todos são risíveis e inofensivos. Alguns tem muito a perder (seus cargos atuais ou futuros) caso venha à tona o que possivelmente deveria estar debaixo do tapete.

A solução para ninguém cair e tudo continuar do mesmo jeito é uma só: eleger como inimigo os que, de um jeito ou outro, levam a dúvida e expõe a imagem de quem já é uma figura pública passível de análises e críticas diversas. E quando se exerce uma função pública, ainda podemos acrescentar a fiscalização.

Não esqueçamos a quem pertence as grandes concessões públicas de rádio e TV do país, bem como grande parte da mídia impressa: políticos e empresários. Empresários e políticos. É uma guerra de poder e pelo poder. Mas, jornalismo não é só isso e nem nunca será.

Portanto, não adianta querer cercear ou invalidar o trabalho jornalístico achando que, desta forma tudo se resolve. Neste momento, falo com os/as ”generais” destes exércitos, não com os soldados. Se é mentira, prove. Se há licitude em determinado ato, apresente contestação adequada. Se existe um direcionamento exacerbado e inverídico de conteúdo, demonstre pelo instituto do direito de resposta. Se exponha, meta a cara ao invés de mandar os soldadinhos levarem chumbo por você.

Querer acabar com a liberdade de imprensa é algo que não se deve perdoar e muito menos aceitar. A modulação da atividade jornalística é inaceitável e compromete a função social do jornalista. Nessa história eu já tomei o meu partido, com a aprovação de Clarice, certamente. Eu não perdoo quem quer silenciar a imprensa. Para que fique claro, uma última observação: a depender da sua escolha, a vítima pode ser você.

*Daniele Britto
Advogada e Jornalista
Mãe, feminista, antirracista e aliada na luta contra a homotransfobia
Pesquisadora no grupo Corpo-território Decolonial (Uefs))
Mestranda PPGE/Uefs

Feira de Santana / 30 de agosto de 2020 - 11H 25m

Prefeitura de Feira amplia frota e horário do transporte coletivo, a partir de segunda

A partir desta segunda-feira(30) a Prefeitura de Feira passa operar com 60% da frota de ônibus coletivos do Sistema Integrado de Transporte (SIT) e o atendimento passa a ser até 21h, horário do último balão.
Em seu site oficial, a Prefeitura anunciou que mais 40 ônibus estarão circulando em todas as linhas que apresentaram aumento na demanda de passageiros. A operação contará com ônibus convencionais do tipo Padron (de maior capacidade) e micro-ônibus das concessionárias São João e Rosa, sendo iniciada no Terminal Central às 5h.
Os atrasos e a superlotação nos ônibus tem sido uma reclamação frequente dos usuários do transporte coletivo.
Segundo o secretário da pasta, Saulo Figueiredo, a medida faz parte da etapa do plano de retomada gradativa e segura do serviço de transporte público urbano no município.
“Durante toda a pandemia tivemos o cuidado de avaliarmos, diariamente, a oferta de veículos e a demanda de passageiros em linhas específicas. Após discutirmos soluções técnicas, estamos otimizando a frequência deste serviço essencial nos pontos de ônibus, bem como a melhoria da mobilidade dos clientes que usam o transporte público”, explica.
O secretário também destacou que, mesmo com a redução de mais de 70% no total de passageiros transportados desde março, mês de início da pandemia, a Prefeitura garantiu a circulação de 40% da frota de ônibus nas zonas urbana e rural atendendo setores essenciais, diferente de inúmeras cidades no país em que o transporte coletivo foi suspenso por conta da Covid-19.
Fiscais da SMTT seguirão orientando usuários em pontos de integração e nos terminais Central, Norte e Sul para, em caso de deslocamento, buscarem horários alternativos a fim de evitar aglomerações.
De acordo com a publicação, a obrigatoriedade do uso de máscaras, a completa higienização e desinfecção tanto nos ônibus coletivos quanto em terminais de transbordo continuam entre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus no país.
Confira as linhas com incremento de frota:

(Concessionária Rosa)

003 – UEFS/Direta
063 – Campo Belo via Campo do Gado
066A – Conceição I via Parque Brasil
067A – Conceição I via Santa Bárbara
072 – Conj. João Paulo
073 – Gabriela II
076 – Lot. Modelo
083 – Pedra Ferrada via Braço Forte
087 – UEFS via Maria Quitéria
108 – Conder/ Av. Iguatemi
109 – George Américo (Expressinho)
114 – Princesa Vile via Solar da Princesa
115 – Cond. Asa Branca via Sítio Novo
119 – Alto do Papagaio via Conj. João Paulo
124 – Santa Quitéria/Adelba/Parque Ipê

(Concessionária São João)

01 – Fraternidade/Cis/Term. Central
02 – Cidade Nova/Cis via J. Durval
07 – FTC/Dhama/Jardim Brasil
08 – Fraternidade via João Durval/T.Central
09 – Polo Industrial via Terminal Central
15 – 35º BI via Jomafa/Adenil falcão
17 – Feira IX
18 – Aviário via 35º BI
19 – Conjunto Feira X
20 – Feira VII
21 – Parque da Cidade/Marechal
25 – Subaé 35º BI via Jomafa
27 – Viveiros via Avenida Rio de Janeiro
33 – Parque Lagoa Praça
35 – Outlet via Terminal Central
38 – Monte Pascoal
41 – Rio de Contas/Eco Parque/Res. do Parque
85 – Santo Antônio dos Prazeres
107 – Parque Getúlio Vargas

SIU Mobile

O usuário também pode acompanhar a previsão de chegada dos ônibus através do aplicativo SIU MOBILE, disponível para smartphones com recursos de GPS.

O App pode ser baixado gratuitamente pelo usuário através do Google Play (plataformas Android e Windows), IOS ou ainda pelo site www.viafeira.com.br.

Todos os ônibus coletivos urbanos estão equipados com câmeras de monitoramento em tempo real, acessibilidade por plataforma elevatória, além de sistema de bilhetagem eletrônica que facilita a operação de pagamento da passagem ao usuário que possui cartão Via Feira, evitando também a contaminação por não manusear cédulas de dinheiro.

Outra vantagem, aos domingos e feriados, é a tarifa com preço reduzido a 50% garantido pela Prefeitura de Feira.

Opinião / 27 de agosto de 2020 - 10H 25m

Quando a branquitude tropeça nos próprios pés

Por Daniele Britto* 

Como advogada, mestranda, pós graduanda e pesquisadora que acumula olheiras e castiga a cervical ao ficar por horas estudando e escrevendo, foi impossível não ter acompanhado o caso envolvendo a professora de Direito Tributário Cátia Regina Raulino, que se identifica como uma mulher do sul do Brasil aportada na capital da Bahia. Sim, dentro da esfera da presunção de inocência ela ainda é professora, advogada, mestra, doutora, pós doutora e tudo o quanto preenche aquele invejável currículo Lattes.

Por mais que a UniRuy, a Ucsal, a UNIFACS, a Faculdade Maurício de Nassau, a Unijorge, o CEJAS do desembargador e professor José Aras e tantas outras instituições tenham varrido dos seus sites e memórias a existência de Cátia Regina Raulino, os algorítimos deixam rastros. Ou melhor: deixam à mostra provas de relevantes vínculos institucionais e estreitas relações pessoais e profissionais. Aproveito para informar à Editora Jvspodium que não dá pra apagar da memória internética que a professora Raulino também é autora do livro Direito Eletrônico, que compõe a Coleção Leis Especiais Para Concursos.

A pergunta que todos, todas e todes se fazem neste exato momento é: como ela supostamente conseguiu enganar tanta gente, por tanto tempo? Senhoras e senhores, a resposta tem duas palavras: privilégio branco.

Pela esquiva dos seus ex-empregadores e parceiros comerciais, parece que, de fato, há algo de errado nas titulações e publicações da multifacetada professora tributarista. Qualquer erro curricular desencadearia uma avalanche de consequências legais – inclusive penais que maculariam a credibilidade de tantas instituições de destaque no cenário educacional baiano e nacional.

As prováveis credenciais que convenceram os parceiros e empregadores de Cátia Raulino são de natureza biológica, mas é a sua manifestação fenotípica o grande lance. Talvez ela nem tenha precisado apresentar um documento falsificado sequer. Sua pele branca, seus loiros cabelos e sua territorialidade sulista afastaram de Raulino toda e qualquer presunção de má-fé, malandragem ou falseamento. Nenhuma mínima suspeita se lançaria sobre a intelectualidade presumida daquele sorriso com clareamento dental em dia.

Algo diametralmente oposto aconteceu com uma colega pesquisadora, mulher negra e pedagoga, ao pleitear uma vaga como professora da Educação Básica em um estabelecimento particular não muito longe da capital baiana. Relata a profissional que, além da cópia de todos os documentos pessoais e de qualificações acadêmicas, lhe foi requisitado, obrigatoriamente, uma certidão de antecedentes criminais.

Erra a empregadora em pedir toda esta documentação antes da efetivação do contrato de trabalho? Não, absolutamente. O erro perverso e seletivo está no fato de não ser assim com todo mundo. Principalmente, se esse “todo mundo” se encaixar nos padrões implantados pelos colonizadores europeus, de uma forjada superioridade intelectual e moral que tem como alicerce séculos de silenciamentos e apagamentos.

E essa lógica perversa vai além do racismo e seus diversos afluentes, alcançando os corpos em outras dimensões como gênero e sexualidade, por exemplo. Os corpos gordos ou portadores de deficiência ou velhos também sofrem em proporções diversas os estigmas e selos trazidos pelos padrões coloniais que são brancos, hétero-cis-normativos, cristãos e capitalistas.

Quais serão as possíveis consequências jurídicas, financeiras e de branding para estas instituições acaso reste comprovado terem contratado sem o menor rigor uma possível estelionatária para dar aulas, cursos e escrever livros? Estamos aguardando ansiosos as cenas dos próximos capítulos dessa bizarra história regada possivelmente a muita hipocrisia e, dando mérito à protagonista, muita criatividade.

Que a sede capitalista, desfrutada avidamente pela branquitude privilegiada (é tão redundante esta expressão), utilize os sombreiros para esconder seu vexame, sua ridicularização pública, sua seletividade perversa e não para omitir corpos enquanto continuam a tilintar suas máquinas registradoras.

E que venham os prejuízos, caso tudo – ou nada, a depender do ponto de vista – se confirme. Esta é a melhor pedagogia para os que ditam o dress code da colonialidade.

*Daniele Britto
Advogada e Jornalista
Mãe, feminista, antirracista e aliada na luta contra a homotransfobia
Pesquisadora no grupo Corpo-território Decolonial (Uefs))
Mestranda PPGE/Uefs

Feira de Santana / 18 de agosto de 2020 - 10H 07m

Projeto lança cartilha sobre a Covid-19 para pessoas em situação de rua

Elsimar Pondé
E-mail: [email protected]

O Projeto Cuidando da Maloca, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e o Movimento Nacional de População de Rua – Núcleo Feira de Santana, lança no próximo sábado (22), a cartilha “Cuidando da Maloca: orientações sobre a Covid-19 para a população em situação de rua”.

O material didático e ilustrado foi produzido com o financiamento da Uefs, juntamente com o Mestrado Profissional em Enfermagem (MPE), e contou com a colaboração do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Saúde da Mulher (NEPEM), ambos da universidade feirense.

A iniciativa também teve o apoio de outras instituições, como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – Núcleo de Pesquisa Interfaces em Saúde; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e o Centro Social Monsenhor Jessé – Pastoral do Povo da Rua.

Este trabalho ainda contou com o apoio da Cáritas Arquidiocesana de Feira de Santana; Associação Cristã Nacional (ACN); Comunidade de Aprendizagem Ubuntu, Comunidade Anglicana Ressurreição do Senhor; Grupo Obras do Senhor; Grupo Evangeliza Feira e a População em Situação de Rua de Feira de Santana.

O lançamento ocorrerá às 9 horas na Praça da Matriz e de acordo com o Projeto Cuidando da Maloca serão seguidos todos os protocolos de prevenção e segurança.

Personagens de Feira / 07 de agosto de 2020 - 17H 00m

PERSONAGENS DE FEIRA: Conheça a história do maior incentivador da astronomia em Feira

PERSONAGENS DE FEIRA: Conheça a história do maior incentivador da astronomia em Feira
(Foto: Arquivo Pessoal)

Por João Guilherme Dias
e-mail: [email protected]

Você sabe como o Observatório Antares foi criado? Sabia que o seu idealizador também ajudou a fundar o Museu Parque do Saber? E que essa mesma pessoa já foi à NASA e até à Antártida? E que ele é um feirense? Pois é, a história que a gente vai conhecer nessa semana na série de reportagens do Blog do Velame sobre personagens de Feira de Santana, é de Augusto Cezar Pinheiro Orrico, nascido em 1952. Falando em história, esse feirense tem é história pra contar.

A sua infância e adolescência foi tranquila, estudou no Colégio Santanópolis, se formou em Matemática na Universidade Estadual de Feira de Santana, mas queria mesmo era estudar Física, para depois, conseguir eliminar algumas disciplinas no tão sonhado curso de Astronomia. “Mas, a UEFS ainda não ofertava esse curso. Física só veio aparecer uns 20 anos após matemática, então, foi o curso mais ligado a minha área”, conta.

Mesmo com as dificuldades naturais de quem vive em uma cidade do interior, o sonho de Cezar de trabalhar com Astronomia jamais foi deixado de lado. O sonho começou a virar realidade quando ele criou uma Fundação para arrecadar recursos para a construção do Observatório Astronômico Antares. Deu tudo certo e em setembro de 1971, o equipamento foi inaugurado. O feirense explica que contou com doações de muitas pessoas – durante a entrevista  Cezar não se arriscou a citar nominalmente cada colaborador, pra não esquecer de ninguém, mas ressaltou que “as pessoas deram muito de si”.

Observatório Astronômico Antares (Foto: Arquivo Pessoal)

A jornada para a construção do Observatório Antares não foi nada fácil, Orrico e outros entusiastas bateram em diversas portas de empresários de Feira de Santana pra tentar algum apoio na construção. “Nós passamos 22, 23 anos pra chegar ao ponto que ele chegou, foi um processo muito lento”. Em março de 1992, o Observatório foi doado para a Universidade Estadual de Feira de Santana. Esse era o desejo de Cezar, construir o equipamento e cedê-lo à UEFS. “O interesse era observar as estrelas muito mais próximas, através do telescópio e compreender o universo”, revela.

Entretanto, Orrico ainda não estava satisfeito. Ele foi além e idealizou o Museu Parque do Saber. Construído pela Prefeitura de Feira de Santana e inaugurado em 2008,  o equipamento conta com um dos planetários mais avançados do mundo e o primeiro a ser instalado na América do Sul.

Para um apaixonado por astronomia, a NASA é o paraíso. E ele já perdeu as contas de quantas vezes esteve por lá. “Quatro ou cinco vezes”, diz.  Na primeira vez, foi convidado por um funcionário brasileiro para visitar o local. A visita rendeu tanto, que o feirense chegou a ver Neil Armstrong – o primeiro homem a pisar na Lua. “Não cheguei a cumprimentá-lo porque estava com capacete e em treinamento, mas o vi sim, conheci muitos astronautas e funcionários de alto escalão”, revela Cezar.

(Foto: Arquivo Pessoal)

O feirense já morou nos Estados Unidos, passou pela Europa, foi na China e até em Dubai. “Andei meio mundo para me inteirar, descobrir como tudo funcionava”.

Por duas vezes, o feirense foi à Antártida, em uma dessas viagens ao continente gelado, foi convidado por um cosmonauta russo para visitar as instalações do país. “Eu aceitei, e fui, na primeira vez pela Marinha e na segunda com a FAB”.

O feirense na Antártida (Foto: Arquivo Pessoal)

Orrico além de diretor do Observatório, fundou a antiga rádio Antares FM, foi presidente da Fundação Egberto Costa e trabalhou na Superintendência de Estudos Econômicos. Ao ser questionado sobre o seu sentimento ao ver o que o Observatório Antares representa hoje para a astronomia baiana, Cezar se emocionou. “A minha passagem pela terra não foi inútil, eu plantei uma semente”. Obrigado pelo seu entusiamo com a Astronomia, Cezar. Feira agradece!

 

Opinião / 05 de agosto de 2020 - 20H 17m

O sempre errado Edvaldo Lima

Por Daniele Britto*

Hoje pela manhã, após assistir uma live-aula extraordinária dos queridos pesquisadores Dr. Eduardo Miranda (Corpo-território-decolonial) e do pernambucano Dr. Iran Melo (Nuqueer) sobre decolonialidade, me deparo com a publicação do Blog do Velame (leia aqui), na qual o bolorento vereador-fundamentalista Edvaldo Lima afirma, entre outras coisas, que:

“Esse cidadão, ele pode representar ele próprio, como trans que ele é. Que segundo tomei conhecimento que ele implantou pinto pra ser homem, nunca vai ser homem. Ele vai ser homem como? Ele pode implantar pinto, nunca vai fazer um filho (…). Quem nasceu mulher é mulher e quem nasceu homem é homem. Esse elemento não representa ‘os pai’ (sic)”.

O vereador se refere à campanha de dia dos pais da empresa Natura, que tem Tammy Miranda como garoto-propaganda.

Eu, sinceramente, não consigo avaliar por onde seria melhor começar. Talvez, se eu informasse ao vereador Edvaldo Lima que um homem trans não só pode ter filhos, mas também pode parir a uma criança seria um bom começo, não acham? (Neste momento, eu rio sozinha e satisfeita imaginando o vereador engasgando com seu rio de perdigotos).

Mas, vamos traçar uma sequência lógica de desconstrução desse discurso homotransfóbico que sim, deve ser levado ao debate em busca da retaliação adequada ao edil pentecostal que se esconde, como todo bom covarde legislador, sob o manto da imunidade parlamentar. Sigamos.

Faz-se necessário introdutoriamente entender o que a categoria teórica gênero, fomentada nos anos 70, com o objetivo de teorizar a questão da diferença sexual significa. Um dos principais debates sobre este “conceito”, é a ideia de que as diferenças baseadas no sexo (masculino e feminino) são essencialmente sociais e passam longe da naturalização. Trocando em miúdos: coisas masculinas ou femininas não são naturais do homem ou da mulher. São padrões impostos e construídos como forma de dominação e opressão.

O debate sobre gênero ganhou potência com as lutas feministas, cujos estudos sobre identidades eram fundamentais à causa. Foram as feministas que provaram que a história dos corpos das mulheres era pautada pelas relações de poder dentro da sociedade, ou seja, as mulheres eram moldadas e limitadas pelos homens. Faço, aqui, uma leitura sem incluir os não-binários, pois talvez seja muita informação para o varão Lima.

Sexo, por sua vez, é delimitado por um arcabouço físico-biológico, tem relação direta com o as genitálias – pênis e vagina, e não “pinto” e “contrário de pinto”, como denomina o legislador sem noção. Outras características fisiológicas que diferenciam os seres humanos como machos ou fêmeas a nível físico ou genético também constam nesta categoria teórica e são alvo de inúmeras discussões.

Definido mais do que resumidamente o que é gênero e sexo, vamos compreender a categoria teórica de sexualidade, que muitos e muitas confundem com gênero ou sexo. A sexualidade é produto – ou produtos, sem dúvida – de um nada simples conjunto de processos históricos, sociais, culturais e claro, biológicos. Sexualidade tem a ver com o que te dá tesão, com a erotização, mas também com o que reprime os teus desejos e prazeres. Heterrosexual, homossexual, bissexual, não-binário… se eu começar a elencar aqui as diversas possibilidades de sexualidade, não concluo hoje o texto.

Mais uma etapa cumprida. E agora, também de forma muito superficial, ressalto, vamos compreender a categoria teórica da identidade que, conforme um autor chamado Stuart Hall, está relacionado às posições que o sujeito assume na complexa rede de significações culturais. O que isso quer dizer? Que as identidades construídas durante o Iluminismo não são as mesmas da modernidade que por sua vez, não são as mesmas da transmodernidade proposta por Dussel.

Hall afirma que a identidade torna-se uma “celebração móvel”: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam (Hall, 1987). Para ficar mais claro: nossa identidade é definida pela história e não pela biologia. Podemos assumir identidades diferentes em diferentes distintos, sem nenhuma necessidade de ser coerente, nos deslocando a todo momento para diversos lugares.

Concluímos, portanto, que existem diversas formas de tornar-se homem ou mulher, ou seja, de assumir uma identidade de gênero, assim como, da mesma forma, existem múltiplas formas de subjetividades no campo das orientações sexuais.

O que eu quis dizer com tudo isso? Que o vereador Edvaldo Lima e a maioria dos seus pares – não sabem NADA disso. Desconhecem qualquer teoria, estudo ou debate dentro das referidas categorias teóricas e pior: não tem nenhuma familiaridade com os Direitos Humanos.

Edvaldo Lima é perverso e faz uso do determinismo biológico, que aliena e serve, até hoje, de argumentação colonialista para criar etiquetamentos sociais e, infelizmente, escravizar fiéis – e eleitores.

Discurso raso, que dialoga com um fundamentalismo homicida, que tira a vida de muitos homens e mulheres homossexuais, trans e travestis ao redor do mundo.

Ao ouvir as falas retrucando Lima, vejo que ainda falta muito à Câmara de vereadores para que esta legislatura seja, no mínimo, democrática. Falta, principalmente, o desmame da velha política alienatória e oportunista, que deve ser substituída com extrema urgência pelas pautas inclusivas em estreita caminhada com a transmodernidade. É necessário rejeitar irracionalidades, desmontar as estruturas coloniais e, sem dúvidas, alinhar-se à Constituição.

Não ouçam Edvaldo Lima. Tammy Miranda representa a concepção plural de famílias que nasce mundo afora. Representatividade importa SIM.

*Daniele Britto
Advogada e Jornalista
Mãe, feminista, antirracista e aliada na luta contra a homotransfobia
Pesquisadora no grupo Corpo-território Decolonial
Mestranda PPGE/Uefs

Feira de Santana / 03 de agosto de 2020 - 11H 35m

Sem incentivo do governo, feirense faz vaquinha para cursar doutorado em Portugal

Dandara Barreto

Uma feirense está recorrendo ao apoio e à solidariedade das pessoas para conseguir realizar um sonho: Fazer doutorado em Portugal.
Joelma Santos se inscreveu no processo seletivo do doutorado Universitário de Lisboa, em Portugal, no início deste ano. A notícia da aprovação chegou no mês de julho, mas junto com ela, veio a frustração em saber que nenhuma instituição brasileira poderia financiar os seus estudos no exterior.
De acordo com Joelma, tanto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Fundação CAPES), que é vinculada ao Ministério da Educação, quanto o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para incentivo à pesquisa no Brasil, suspenderam seus editais.
Joelma também procurou instituições internacionais, mas, por causa da pandemia, muitas delas também estão sem oferecer bolsas.
Desistir não é verbo comum  no vocabulário da historiadora. Ela que é egressa da escola pública, conseguiu cursar UEFS, fez mestrado na UNEB, às custas de muitos obstáculos e desafios, encontrou uma possível solução: fazer uma vaquinha.
A meta de arrecadação é de R$40.000. Esse valor vai ajudá-la a se manter, pelo menos por um semestre no exterior. Joelma conta que pretende procurar emprego ou continuar em busca de bolsas de estudos para conseguir concluir o curso. Ela já conseguiu arrecadar 8 mil reais.

“Além da vaquinha, eu ainda tenho esperança de conseguir uma bolsa para poder estudar mais tranquilamente. O investimento em educação em ciência é obrigatório e muito necessário para o desenvolvimento de um país. O país não pode ser desenvolvido economicamente, socialmente, sem investir nessas áreas. Investimento inclui dar oportunidade e formas de manutenção desses estudantes e desses cientistas nas instituições”. Desabafa a futura doutora. 

Para contribuir, basta clicar neste link: https://vaka.me/1230794

Joelma contou sua história nas redes sociais. Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/tv/CDUqGTqhVZy/?igshid=ss18uhga30zg

 

Personagens de Feira / 24 de julho de 2020 - 09H 57m

PERSONAGENS DE FEIRA: A digital influencer que tem conquistado os jovens feirenses

Por João Guilherme Dias
e-mail: [email protected]

Para ela, lembrar do passado – que nem é tão distante assim – é ver que tudo valeu a pena. Ela? Júlia Mel Sena Lopes de Santana ou simplesmente Júlia Mel, uma digital influencer feirense de 18 anos, que já conta com quase 13 mil seguidores no Instagram.

Julia estreia uma série de reportagens do Blog do Velame com o tema “personagens de Feira”,  onde a cada semana, um convidado será entrevistado  esclarecendo dúvidas, dando dicas, contribuindo com o seu conhecimento acerca dos temas propostos.

Os influenciadores são um fenômeno na internet porque tem capacidade de lançar tendências, mudar opiniões e comportamentos. A influenciadora feirense faz parte de um grupo chamado de microinfluenciadores, que são os influenciadores digitais que têm entre 10 mil e 100 mil seguidores em seus canais ou redes sociais.

A feirense começou nas redes sociais bem cedo, aos 13 anos já tinha um blog com algumas amigas, era só uma brincadeira, mas hoje, as redes sociais de Júlia viraram coisa séria, e Instagram ela já conta com muitos fãs. No perfil, Júlia produz conteúdo sobre moda, maquiagem, beleza e dá dicas de séries e filmes. Ela conta que tenta diversificar ao máximo as coisas que diariamente posta. “Eu tento manter uma plataforma bem diversa pra agradar vários públicos e de diferentes idades”.

Estudante de direito da UEFS, ela ainda não vive exclusivamente do que posta. “Eu moro com meus pais ainda, porém as minhas despesas pessoais sou eu que arco. Estou deixando as coisas acontecerem.  Vou para faculdade de direito, estou aguardando a Uefs voltar, pretendo no futuro conciliar as duas áreas”, contou.

Julia acredita que o caminho para se tornar uma influencer com sucesso financeiro é lento. “E é aquela coisa não é da noite por dia que você vai conseguir uma renda “perfeita”, é uma caminhada bem lenta pra isso”. Para ela, os amigos e seguidores são parte importante desse processo.  “É uma rede de apoio muito significante, eles são simplesmente incríveis”, explica a ruiva.

Durante a entrevista, Júlia se mostrou muito agradecida a quem separa um tempo pra consumir o conteúdo que ela produz. “A maioria do meu público está entre os jovens, eles são bem fiéis, uma galera que dá muita opinião, eu faço conteúdo pensado no que eles querem ver, não tenho o que reclamar dos meus seguidores”, comemora.

Reinventar. Com essa palavra, é possível descrever o perfil de Júlia Mel no Instagram durante a pandemia do novo coronavírus, a feirense conta que com mais tempo livre, ela conseguiu colocar em prática algumas mudanças que ela pretendia realizar em suas redes sociais. Júlia ressalta que tem estudado bastante para apresentar um conteúdo de qualidade, passou a produzir vídeos e, claro, deu aquela organizada no feed.

https://www.instagram.com/p/CC1ziijhVlV/?utm_source=ig_web_copy_link

Como o seu público é na maioria jovem, a digital influencer destaca que tem ciência da responsabilidade nos conteúdos compartilhados. “Sei que eu tenho um papel social com 5, 10 ou 100 mil seguidores, eu sei da minha responsabilidade, por isso, tento produzir conteúdo que as pessoas possam levar para a vida toda”, disse.

Sobre o cenário para as “influencers de Feira”, Julia acredita que muitas não são valorizadas como deveriam. “É um cenário bacana, tem muita gente boa que cria conteúdo, mas, eu acho que as pessoas daqui mesmo não dão tanta relevância, sabe? Tem muitas pessoas produzindo conteúdos muito, muito bons. Feira tem muita gente boa, só falta as pessoas conhecerem, buscarem mais, valorizarem mais”.

Apesar de gostar do que faz, ela reconhece desafios. “Por trás dos rostos bonitos e felizes nos stories tem um bastidor bem cansativo, não é só colocar e tirar roupa, tem que ser criativo pra ter ideias diferentes, roteirizar, gravar, editar, na hora de postar tem a preocupação com a estética… são muitas coisas que depois do resultado passa batidos”, revela.

O que Julia mais gosta de em Feira? “Acho que a melhor coisa de Feira é o aconchego, de se juntar com os amigos na casa de um deles, tomar um açaí na São Domingos, sair à noite pra jantar. Feira tem aquele aconchego de interior, mas com um boa infraestrutura. Pra feira ser perfeita só faltou uma praia, seria meu sonho”.

Se você ainda não seguiu, pode acompanhá-la através do seu perfil no Instagram, @julia.mel

Feira de Santana / 13 de julho de 2020 - 12H 04m

Blog do Velame amplia equipe e inova na produção de conteúdo

Apresentar um olhar diferente sobre um determinado assunto relevante para a cidade. Este tem sido o objetivo do trabalho desenvolvido pelo veículo de notícias Blog do Velame (BV). Essa finalidade ganha ainda mais força com a chegada de jornalistas para integrar a equipe. Dandara Barreto, Elsimar Pondé e João Guilherme Dias agora também fazem parte do time que pretende enriquecer o debate sobre Feira de Santana. “Mais do que informar, tenho buscado fazer um jornalismo que se propõe a cumprir um papel social, dando visibilidade a problemas políticos e econômicos que impactam na vida das pessoas. Poder fazer isso ao lado de profissionais qualificados, que corroboram das mesmas ideias é muito gratificante e animador”, destaca Rafael Velame, fundador do Blog, que existe desde 2008.  Mas essa não é a única novidade. O BV, que já produz um tipo de conteúdo chamado “Hard News” – que designa o relato objetivo de fatos e acontecimentos relevantes para a vida política, econômica e cotidiano – também terá um financiamento colaborativo. A partir de agora, os leitores poderão contribuir financeiramente através da plataforma Catarse com o veículo, que abrirá mão da publicidade tradicional. “O financiamento colaborativo já é uma realidade no Brasil e temos vários cases de sucesso. Com esta iniciativa, os veículos tornam-se ainda mais independentes e imparciais em seus trabalhos”, explica Velame. Além da possibilidade de ampliar os temas de pautas, livre de empecilhos institucionais, o financiamento também permite um contato e uma interação maiores com o público leitor, que pode sugerir pautas, indicar fontes, colaborar com fotos, áudios e uma infinidade de possibilidades. “Os leitores contribuirão não somente com os custos das produções, mas também com a criatividade editorial, algo muito importante nos dias atuais”, explica Rafael Velame.  As doações podem ser feitas pela plataforma de financiamento coletivo Catarse, em diferentes categorias de valores e são acompanhadas em tempo real pelos doadores e leitores. Clique AQUI para conhecer mais do projeto e colaborar. 

Sobre a Equipe

A história do jornalista Rafael Velame sempre teve a internet como cenário. Após participar da fundação do primeiro portal de notícias de Feira de Santana, o FSonline, Velame atuou em redações de jornais, nos portais Blog da Feira e Bahiagora. Em 2008 fundou o Blog do Velame e hoje também apresenta o programa Café das 6 na Rádio Globo.  O projeto agora conta com a perspicácia da jornalista feirense Dandara Barreto. Formada em 2014, foi produtora na Tv Subaé, afiliada da Rede Globo e atua como produtora e apresentadora do Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan e do programa Transnotícias, da rádio Transbrasil.  O radialista e jornalista Elsimar Pondé é mais um motivo de orgulho para o projeto. Hoje apresenta os programas Jornal da Manhã (Jovem Pan) e Transnoticias (Transbrasil) e tem um vasto currículo profissional na cidade. Foi chefe da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal, diretor da TV Olhos D’Água da Uefs e é também um ativista cultural, produtor e apoiador de movimentos da cidade. O time fica completo com o repórter João Guilherme Dias. O feirense de corpo e alma, é estudante de jornalismo no último ano de curso, curte contar boas (e curiosas) histórias e atualmente é repórter da rádio TransBrasil.

Feira de Santana / 20 de abril de 2020 - 11H 12m

Prefeitura de Feira tenta identificar réptil encontrado em distrito

Há cerca de 20 dias, o Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam), está tentando identificar a espécie de um réptil, que foi encontrado por morador na comunidade Fazenda Mergulho, no distrito João Durval Carneiro (antigo Ipuaçu). Por ser desconhecido, a preocupação do órgão municipal é que esse animal seja exótico. “Isso representa perigo para o meio ambiente porque pode provocar desequilíbrio ambiental, uma vez que, não temos informações sobre ele”, afirma o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias. O animal que já está morto tem cores definidas e mede aproximadamente entre 20 a 25 centímetros. “Sabemos que é uma espécie de réptil, no entanto, ainda não temos informações se é venenoso, o seu sexo e nem do que se alimenta. Por isso, é necessário identifica-lo para desenvolvermos alguma ação, seja um trabalho de prevenção ou de captura para estudos”, acrescenta João Dias. Outra possibilidade é de se tratar de uma nova espécie que apareceu na região. O chefe do Departamento de Educação Ambiental ressalta que já manteve contato com moradores da localidade entre outras pessoas ligadas às questões ambientais numa tentativa de obter informações. Em virtude das atividades estarem suspensas na UEFS, por conta das medidas preventivas contra o coronavírus, não foi possível manter contato com a instituição.

Feira de Santana / 14 de março de 2020 - 21H 05m

Colbert afirma que governador e secretário estão equivocados sobre o coronavírus

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, primeiro gestor municipal na Bahia a decretar situação de emergência em saúde pública, em virtude do Coronavírus, criticou neste sábado declarações do governador Rui Costa e do secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas, que se revelaram contrários à suspensão de eventos na Bahia devido ao problema. Rui disse que “não faz sentido suspender as coisas ou o funcionamento, porque nós não temos ainda na Bahia, ou não tivemos a circulação como eles chamam comunitária do vírus”. O secretário, na mesma linha, disse que na Bahia “todos os casos são importados ou familiares. Não há transmissão sustentada nem comunitária”. E afirmou que “até o momento não há razão para cancelar eventos nem alterar calendário escolar”. Para o prefeito, que é médico, especialista em epidemiologia e professor do curso de medicina na UEFS, ambos estão equivocados. “Primeiro que em Feira de Santana, infelizmente, já houve sim transmissão local e comunitária. O fato de haver três vítimas de uma mesma família não tira esse caráter”. Quanto a suspensão de eventos, o prefeito de Feira diz que é algo “extremamente necessário” e vê contradição no depoimento do secretário. “Ele tuitou, indevidamente, dizendo que não viria a Micareta. No dia seguinte condena a suspensão de eventos”. O prefeito de Feira também chama a atenção de Rui Costa para o perigo de contaminação nos presídios do Estado. “O de Feira tem quase 2 mil detentos. Não vi ainda nenhuma medida relacionada a prevenção nesse local, quanto a visitas por exemplo, nem no Centro Zilda Arns, onde há dezenas de menores infratores cumprindo penalidades”.

Feira de Santana / 12 de março de 2020 - 06H 56m

Encerramento da Mostra da Diversidade Cultural será apresentado em patrimônios da cidade de Feira de Santana

No dia 15 de março de 2020, de 09h até 17h, acontecerá o encerramento do projeto Mostra da Diversidade Cultural – Imagens da Cultura Popular, na Praça e no Casarão Fróes da Motta, patrimônios culturais de Feira de Santana. A programação, que é gratuita e aberta ao público, prevê apresentações dos artistas e grupos culturais que foram contemplados no Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local, já em sua segunda edição. A Mostra contará com apresentações resultantes das oficinas desenvolvidas por artistas e instituições apoiados pelo Prêmio, entre os quais Zé das Congas, Dionorina, Tambores Urbanos e Moviafro, além de shows da Quixabeira da Matinha, Filarmônica 25 de Março, Roda de capoeira, projeto Jam Na Cuca, dentre outras ações de caráter formativo, a exemplo da palestra sobre elaboração de projetos culturais e captação de recursos organizada pela Casa Azul. A Mostra marca o encerramento do programa Belgo Bekaert Forma e Transforma, uma inciativa da Belgo Bekaert Arames, em parceria com a ONG Favela é Isso Aí, por meio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e Governo Federal e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os parceiros e apoiadores locais são a UEFS e a Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

Política / 18 de fevereiro de 2020 - 14H 04m

Feirense lidera greve nacional dos petroleiros

É de Feira de Santana o líder da greve nacional de petroleiros que atinge 121 unidades da Petrobras em 13 estados do país. Deyvid Bacelar é diretor da Federação Única dos Petroleiros e uma das maiores lideranças dos petroleiros no Brasil. Formado em administração pela UEFS, ele ingressou através de concurso como técnico de segurança na Refinaria Landulfo Alves em 2006. Bacelar já foi Diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia e representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras. A categoria liderada pelo feirense cobra a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen). As demissões devem afetar mais de mil famílias. Os petroleiros também querem o estabelecimento de negociação com a Petrobras para cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que, segundo a federação, vem sendo descumpridos. A FUP aponta ainda entre as reivindicações o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional. Na segunda-feira (17), o ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a ilegalidade da greve nacional dos petroleiros, que já dura 18 dias e alcança 21 mil trabalhadores. Na decisão, o ministro Ives Gandra disse que a paralisação tem “motivação política, e desrespeita ostensivamente a lei de greve e as ordens judiciais de atendimento às necessidades inadiáveis da população em seus percentuais mínimos de manutenção de trabalhadores em atividade”.

Cultura / 14 de fevereiro de 2020 - 16H 08m

Iniciativas culturais premiadas em Feira de Santana trazem atividade para comunidade

A Mostra da Diversidade Cultural – Imagens da Cultura Popular, realizada pela Belgo Mineira Bekaert em parceira com a ONG mineira Favela é Isso Aí, está sendo montada com todos os grupos selecionados no Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local, edição 2019.  A iniciativa é promovida por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O Prêmio foi lançado em setembro de 2019 e contemplou 13 projetos feirenses, dentre os 34 que foram inscritos na época, com premiação em dinheiro e encontros formativos.

Os projetos selecionados transitam pelas mais diversas manifestações artístico-culturais, tais como música, cinema, hip-hop, samba, grafite, capoeira e percussão, além de noções criativas sobre sustentabilidade e formação para elaboraçāo de projetos. As instituições culturais e artistas apoiados neste edital estão desenvolvendo mostras intermediárias com ações em escolas, comunidades, espaços públicos e organizações culturais desde novembro de 2019.

Os artistas Zé das Congas e Tonho Dionorina, além de grupos tradicionais locais do patrimônio imaterial feirense, como a Quixabeira da Matinha e a Filarmônica 25 de Março, possuem ações contempladas no Prêmio. Organizações sociais como Moviafro, Afropop, Casa Azul, GAF, assim como eventos calendarizados feirenses “Jam na Cuca” e “Sarau Feira VI Sustentável” também estão sendo apoiados pela iniciativa.

A culminância será uma mostra final aberta ao público, para apresentar os resultados do que foi desenvolvido pelas iniciativas culturais locais nestes últimos meses. Na mostra também estão previstos shows de grupos tradicionais da cultura popular feirense. O grande evento será no dia 15 de março, a partir das 9h, na Praça Fróes da Motta e no Casarão Fróes da Motta, patrimônio cultural.

Para saber sobre a programação das ações que vem sendo promovidas em Feira de Santana bem como a relação dos projetos apoiados basta acessar a página do projeto em www.facebook.com/feiracultura/.

Realização

A Mostra da Diversidade Cultural é uma realização da ONG Favela é Isso Aí, Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e Governo Federal e Belgo Bekaert Arames, viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os parceiros e apoiadores locais são a UEFS e a Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

Sobre a Belgo Bekaert Arames

Com o objetivo de ser a principal empresa mundial em soluções de arame, a Belgo Bekaert Arames foi fundada em 1o de março de 1997, resultado de uma joint venture entre o maior grupo siderúrgico do mundo, a ArcelorMittal S.A., e o maior produtor mundial de arames, a N.V. Bekaert.

Referência global na fabricação de aço, a ArcelorMittal está presente em 61 países, atendendo ao mercado siderúrgico com produtos de alta qualidade.
Líder no mercado de arames, a N.V. Bekaert Arames possui mais de 130 anos de atuação, com presença em mais de 120 países, sempre aliando sua tradição ao avanço tecnológico constante. A Belgo Bekaert Arames é líder no mercado brasileiro de arames. Atualmente a empresa possui unidades em Contagem e Sabará, em Minas Gerais; Osasco e Sumaré, em São Paulo e Feira de Santana, na Bahia.

 

 

Eleição 2020 / 11 de fevereiro de 2020 - 08H 00m

Entrevista: Geilson diz ser “ouvidor” das demandas de Feira

O Blog do Velame está realizando uma série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeitura de Feira de Santana. Perguntas iguais para todos e temas relacionados a vida política ou do partido dos candidatos serão abordados.  O radialista Carlos Geilson é dá continuidade a série iniciada pelo candidato do Partido Novo (clique e leia).

Quem é Carlos Geilson em Feira de Santana?

Carlos Gelson é um feirense, tem 59 anos de idade, prestes a completar 60 no próximo dia 21 de fevereiro. Tem 42 anos de radialista profissional, professor, formado pela Uefs, foi assessor da Câmara de Vereadores, como chefe de comunicação, de meados de 1992 a final de 1994, deputado estadual por dois mandatos, com quatro eleições no currículo, sempre com boas votações e atualmente como Ouvidor Geral do Estado da Bahia.

Que razões levaram você a colocar seu nome à disposição para disputar a Prefeitura?
Por ser filho de Feira de Santana, exercido mandato de deputado, entrando e saindo pela porta da frente, por ao longo de mais de 40 anos ser um “ouvidor” das demandas de Feira de Santana e ao mesmo tempo conhecedor de problemas estruturais da cidade. Então, sou aquela pessoa que conhece a cidade e vivencia no seu dia a dia. Com relação aos outros concorrentes, vejo que para conhecer Feira tanto quanto eu vai ter que andar muito9 nessa cidade.

Existe algum político no Brasil hoje que você se espelha ou admira?
Temos grandes políticos no Brasil, mas vamos aproximar um pouco mais à nossa realidade. Admiro muito o ex-governador ex-prefeito de Feira, João Durval Carneiro (um tocador de obras); também achava muito bonito o amor do ex-senador Antônio Carlos Magalhães tinha em defesa da Bahia a despeito de algumas divergências ideológicas; e também o saudoso Ulysses Guimarães, pela defesa do Legislativo , pela defesa da liberdade de expressão; mas em geral, não tenho nenhum político que seja meu farol sinalizador.

Seu plano de governo será fundamentado em quais prioridades?
Inclusão social, valorização da cidadania, obras estruturantes, mas o que ainda sempre digo: uma grande administração deve ter obras importantes, mas que não deva ser vista apenas no concreto e no cimento, mas também obras de valorização da cidadania e de inclusão social e aproximação entre o Poder Executivo e o povo. Também queremos fazer um governo participativo.

De onde sairão os recursos para colocar em prática suas propostas?
Embora ainda não seja o momento adequado para explicitar nossas propostas, na qualidade de prefeito o Município não terá uma coloração partidária. Enquanto político sim, como gestor terei a minha opção e meus compromissos políticos. Mas enquanto gestor, nós iremos buscar recursos em todas as esferas, tanto federal quanto estadual, onde houver possibilidades nós estaremos interagindo.

O que leva a acreditar que poderá vencer as eleições deste ano?
Eu sou o único nome entre os quatro colocados nas pesquisas que não tem mandato e essa nossa posição é altamente alvissareira com uma rejeição muito baixa, boa aceitação. Também noto que as pessoas buscam um nome que não esteja muito comprometido com o sistema e que possa transformar a obra de concreto e cimento na obra da atenção e da receptividade entre Executivo e população.

Como você avalia atual administração e o fato de o mesmo grupo estar no poder desde 2000?
Foi importante a passagem de José Ronaldo pela Prefeitura. Ele deu um ganho ao Município, mas o maior problema de José Ronaldo foi superar a ele mesmo. Esse foi um desafio que ele não conseguiu vencer. Em relação ao atual prefeito Colbert Martins, é uma ilha e como tal somente é possível chegar nele, como você sabe, de barco ou de avião. Para chegar nele você deve ir por meio de terceiros, mas que nem sempre conseguem chegar nele e fazer contato com o atual gestor.

Como está sendo construída a chapa de vereador de seu partido?
A nossa chapa de vereador está sendo montada através do diálogo franco, da conversa franca, ouvindo as pessoas que pensam em uma candidatura de centro que não tem nenhum compromisso arraigado tanto com a direita quanto com a esquerda, embora nós do Podemos estamos dialogando tanto com a direta quanto com a esquerda, buscando pensamento interessantes para uma gestão centralizada.

Feira de Santana / 20 de janeiro de 2020 - 19H 27m

Prefeitura de Feira será a primeira da Bahia a implantar Sistema Eletrônico de Informações

A partir do dia 3 de fevereiro, todas as secretarias municipais serão integradas ao Sistema Eletrônico de Informações, ferramenta que possibilitará a tramitação célere de toda a documentação oficial na Administração Pública, tendo entre os principais trunfos a eliminação quase que por completo da circulação de papel. O Sistema é disponibilizado gratuitamente pelo IV Tribunal Regional Federal da Justiça, e Feira de Santana será a primeira cidade baiana a se adequar a esta nova cultura, já em funcionamento na Prefeitura de São Paulo, na UEFS, nalguns órgãos federais, e testado com sucesso pela Fundação Cultural Egberto Costa. Com isso, a transmissão eletrônica de documentos poderá ser acompanhado em tempo real da sua movimentação, possibilitando a consulta externa dos interessados, conforme prevê o artigo terceiro da Lei de Acesso à Informação. Além da eficiência, segundo a Prefeitura, este modelo fomenta o desenvolvimento da cultura de transparência e do controle social da administração pública. O mecanismo está sob a coordenação da Secretaria de Administração, responsável pela capacitação dos funcionários indicados por cada secretaria, que por sua vez se incumbirão de multiplicar os conhecimentos adquiridos com os demais servidores envolvidos neste processo. Ressalte-se que, a cada R$ 1 investido em tecnologia, a gestão pública economiza, em média, R$ 9,79. O projeto foi apresentado pelo secretário Sebastião Cunha, (Administração) aos demais colegas, durante reunião presidida pelo prefeito Colbert Martins da Silva Filho, nesta segunda-feira,20, na Sala de Reunião do Paço Maria Quitéria.

Feira de Santana / 11 de outubro de 2019 - 08H 13m

Centro de Abastecimento recebeu ação sócio-educativa ambiental

O Centro de Abastecimento de Feira de Santana recebeu último dia 5 de outubro uma ação por meio do programa RenovaBR. Henrique Marques, 24 anos, estudante de História pela UEFS e ativista socioambiental foi o responsável pela criação do projeto Sábado Sustentável, tendo o Centro de Abastecimento recebido a primeira edição de uma série de atividades que estão por vir nos próximos meses. “Propagar a bandeira da educação socioambiental por meio de uma democracia de alta intensidade para que possamos melhorar a vida das pessoas e, por conseguinte, qualificar o espectro político, isso dentro de um cenário em que a democracia de alta intensidade seja possível através de uma gestão colaborativa e participativa baseada em dados e evidências”, disse o aluno da escola de capacitação política RenovaBR. Segundo ele a ação consistiu em conscientização ambiental. “Foram entregues aproximadamente 300 panfletos sobre a importância de termos o espaço limpo e organizado para que seja possível organizarmos a feira-livre, melhorarmos a imagem do Centro de Abastecimento e criar meios de incentivar a economia local, um grupo de voluntários com aproximadamente 10 pessoas montaram um stand e juntos falaram com a população sobre o desenvolvimento sustentável, luta socioambiental, coleta seletiva, inclusive foi discutido algumas outras questões relacionadas ao Shopping Popular, falta de segurança pública e revitalização das duas vias internas da rua principal”, contou.

Feira de Santana / 23 de setembro de 2019 - 11H 13m

Divulgada programação completa da Feira do Livro

A arte literária tem a capacidade de abrir e transformar mentes, revelando novos conhecimentos e distintos universos através das páginas e das palavras. Celebrando a literatura, ocorre no período de 24 a 29 de setembro, a 12ª edição da Feira do Livro de Feira de Santana (Flifs). O evento organizado pela Universidade Estadual Feira de Santana (Uefs), ocupará a Praça Padre Ovídio.

Os espaços ganharam nomes de homenageados como o auditório que se chamará Julieta Carteado; a arena terá nome da professora Rita Brêda; a praça do Cordel recebe o título de Rodolfo Coelho Cavalcante; por fim, Maryzelia será o nome do palco de apresentações artísticas.

Durante a solenidade de abertura da Flifs, dia 24, terça-feira, às 17h, no Auditório Julieta Carteado, haverá interpretação do Hino Nacional e do Hino à Feira, por Cristiane Souza e Alisson de Sousa; além de exibição da Campanha Memórias de Leitura, da Fundação Pedro Calmon. O encerramento do primeiro dia de atividades contará com a apresentação de Jackson Costa, com o Sarau do Poeta, às 19h, no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc/Centro).

Os lançamento dos livros ocorrem na Praça do Cordel Rodolfo Coelho Cavalcante, a partir das 18h, todos os dias. A programação inclui mesas-redondas como ‘Literatura Juvenil’, dia 25, às 18h30, no teatro do Sesc, com mediação de Daniel Farias e Babi Dewet como palestrante.

Às 10h, de quinta, 26, a mesa ‘Livros Fundamentais (depoimentos)’, no Auditório Julieta Carteado reúne os escritores Aleilton Fonseca, Antônio Brasileiro e Luís Pimentel, o mediador será Roberval Pereyr. A mesa também lança a Revista Quanta. Neste dia, Mariana Paim apresenta o Sarau do Leia Mulheres, às 16h, na Arena Rita Brêda. A apresentação cultural ficará por conta de Camareta Bahia Cordas, do Teatro Castro Alves, às 17h, no Palco Maryzelia.

O sábado, 28, conta com a apresentação do Grupo de Samba de Roda de Bonfim de Feira, às 11h, na Praça do Cordel Rodolfo Coelho Cavalcante. No dia 29, o encerramento da Feira será com Maryzelia, que apresenta “A Dona do Pedaço”, às 16h30.

Compõem as atividades também oficinas e exposições, promovidas entre os dias 24 e 28. O evento promovido pela Uefs tem parceria com o Sesc, Arquidiocese, Prefeitura Municipal de Feira de Santana e Governo do Estado da Bahia.

Confira a PROGRAMAÇÃO COMPLETA da Feira do Livro.

Histórico

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