Busca
(233) registro(s) encontrado(s) para a busca: escolasTiroteios e ameaças causam fechamento de seis escolas e duas unidades de saúde de Feira
Ontem (10), seis escolas e duas unidades de saúde situadas nos bairros Mangabeira e Conceição foram fechadas em consequência de tiroteios e ameaças nas respectivas localidades. Relatos de atos violentos deixaram em pânico moradores e funcionários que trabalham nos órgãos públicos.
As escolas municipais afetadas foram: Theódulo Bastos de Carvalho Júnior, Professor Oscar Damião de Almeida, Centro Municipal de Educação Infantil, CMEI, Anchieta Nery e CMEI Professor Doutor Edivaldo Machado Boaventura, que ficam na região da Mangabeira e Alto do Rosário; além da Escola Municipal Comendador Jonathas Telles de Carvalho e o CMEI Almira Oliveira Santos, na Conceição.
“Recebemos inúmeros relatos sobre os atos violentos que estão acontecendo na comunidade. Orientamos as escolas que notificaram a Secretaria de Educação a fecharem as unidades temporariamente para priorizar a segurança da comunidade escolar”, orienta a secretária de Educação, professora Anaci Paim.
A Seduc vai continuar acompanhando a situação nos próximos dias para avaliar o retorno às atividades escolares. Todas as aulas suspensas serão repostas para garantir o cumprimento da legislação que estabelece o cumprimento de 800h e de 200 dias letivos.
UNIDADES DE SAÚDE
As Unidades de Saúde da Família Conceição IV e Alto do Rosário também tiveram atendimento suspenso na terça-feira devido a tiroteios nas respectivas localidades.
“Não podemos colocar em risco a vida desses trabalhadores e, por isso, optamos pelo fechamento. Assim que a situação for normalizada, os atendimentos serão retomados”, lamenta Helen Costa, chefe da Atenção Primária à Saúde.
No momento do tiroteio, os profissionais e populares se abrigaram nas unidades e, logo após o cessar fogo, eles foram autorizados a sair e se encaminharem às suas residências.
Por causa de baixa procura, Feira vai vacinar crianças contra a pólio em escolas municipais
Feira de Santana vai promover a vacinação contra a paralisia infantil (Poliomielite) nas escolas da rede municipal de ensino. A expectativa é imunizar os estudantes das 123 unidades que ofertam Educação Infantil (2 a 5 anos). São 11.400 alunos que fazem parte do público-alvo. A iniciativa é da Prefeitura de Feira por meio das secretarias de Educação e Saúde.
Para isso, as famílias devem autorizar a vacinação e enviar o cartão de vacina no dia da ação, os diretores vão entrar em contato com os pais para mais informações. O planejamento e o cronograma será organizado pela Secretaria de Saúde. A previsão é iniciar ainda esta semana. Cada escola vai receber as equipes dos programas Saúde na Escola e Saúde da Família, que atendem as respectivas áreas das unidades escolares, para vacinar os estudantes.
O objetivo da força tarefa é atingir a meta do Ministério da Saúde de vacinação e imunizar 95% das crianças de até 5 anos em Feira de Santana. Até a última sexta-feira, 23, apenas 41% da meta foi alcançada.
A paralisia infantil não tem cura e deixa sequelas motoras, como crescimento diferente das pernas, atrofia muscular, paralisia das pernas e paralisia dos músculos do rosto. O único meio de prevenção é a vacina. “Esperamos vacinar todas as crianças nesta faixa etária e cumprir a meta do Ministério da Saúde. Pedimos que os pais que colaborem com o movimento e permitam que vacinem seus filhos. Vacinar é um ato de amor e cuidado”, considera a técnica de imunização da Atenção Primária à Saúde/SMS, Natalya Duarte.
A diretora do Departamento de Ensino da Seduc, professora Marta da Graça, destaca o trabalho intersetorial das secretarias para alcançarem este objetivo em comum. “Essa parceria vai alcançar muito mais pessoas, precisamos trabalhar juntos para nos prevenir desta doença que não tem cura, mas pode ser combatida com a vacina. As escolas municipais estão de portas abertas para contribuir com uma estratégia tão importante”, afirma.
Vereador denuncia que Escolas da rede municipal estão sem vale gás
“Tem estudante que só vai para a escola em função da merenda. Não é uma brincadeira tratar da merenda escolar, não é qualquer coisa. Infelizmente, os relatos nos últimos dias informam que, desde o último dia 16, as escolas do município não têm vale gás e, por isso, estão servindo três biscoitos secos aos estudantes”. A denúncia é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que discursou sobre o assunto na tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira (22).
Segundo o parlamentar, alguns exemplos de escolas que estão sem o vale gás são a Pré-Escola Judith Alencar Marinho, situada no bairro Campo Limpo, e o Centro de Educação Básica vinculado à Uefs – Universidade de Ensino Superior de Feira de Santana, no bairro Cidade Nova. O vereador disse ainda que tem recebido diversas denúncias nos últimos dias referentes ao assunto, e que “quando não servem os biscoitos secos, servem apenas um copo de suco”.
“Aí a gente vê a secretária Anaci Paim divulgar, na mídia, uma realidade que não é a que a gente vê no chamado chão da escola, no dia a dia do que se passa nas instituições de educação. Não adianta tapar o sol com a peneira; não vai ser investimento em propaganda que vai resolver a situação da educação no município”, disse.
Jhonatas lembrou em seu discurso a greve dos professores que ocorreu, há alguns meses, e disse que não foi apenas por questões salariais, mas por problemas estruturais das escolas. “O prefeito, ao invés de tentar resolver os problemas, respondeu com violência, como se, tentando fazer as pessoas engolirem a seco o que vivem, os problemas fossem desaparecer”.
Uma reunião na Secretaria de Educação ocorrerá nesta sexta-feira (23), de acordo com o vereador, e tais problemas serão apresentados. “Espero que a secretária Anaci Paim não fique apenas no “blá blá blá”, sem resolver a situação, como se a gente não conhecesse os problemas enfrentados pelas escolas”.
Câmara de Feira convoca Anaci Paim para prestar esclarecimentos sobre falta de funcionários nas escolas
Conforme o requerimento nº 216/2022, de autoria da vereadora Eremita Mota (PSDB), os secretários Anaci Paim, de Educação, e José Marcondes de Carvalho, de Administração, devem comparecer à Câmara Municipal no dia 25 de agosto, às 10h30, para prestarem esclarecimentos sobre o motivo de as escolas estarem sem funcionários em pleno meio do ano letivo. O documento deve ser encaminhado para conhecimento do prefeito Colbert Martins Filho.
Ainda de acordo com o que consta no requerimento, esse problema é recorrente em pelo menos 10 unidades educacionais do município. Diante disso, busca-se saber o motivo por trás da irregularidade das aulas, por que as escolas estão sem professores, sendo que no ano passado houve um concurso público para contratação de professores municipais, e que já teve os resultados divulgados.
Também é solicitado dos secretários esclarecimentos sobre o porquê de a merenda escolar não estar sendo distribuída nas escolas, bem como esclarecimentos concretos sobre o Centro Interprofissional de Atendimento Educacional (Interduc), o Ginásio de Esportes Péricles Valadares e os seus respectivos investimentos.
Além disso, segundo consta no requerimento, cristalizam-se dúvidas em torno da forma de execução dos atendimentos para estudantes com deficiência e da localização dos funcionários contratados, visto que o prédio se encontra desalugado. Por isso, a presença dos secretários na Casa Legislativa será importante para elucidar tais informações, bem como a respeito da quantidade de empregados terceirizados contratados ainda quando o funcionamento era realizado na rua Castro Alves, e a quantidade atual destes.
Também requer informações acerca da concernente localização dos terceirizados supramencionados, assim como qual a razão da não existência de sinalizações nos vidros do novo complexo educacional, e para que lugar se deu fim os móveis que deveriam ser utilizados para tal espaço. A indicação correspondente à quantidade de coordenadoras também faz parte do rol de questionamentos da vereadora que subscreve o requerimento para os secretários.
Falta de porteiros deixa escolas de Feira de Santana sem aulas
Diversos alunos da rede municipal de Feira de Santana estão sem aula. É o que denunciam mães e pais que procuraram o Blog do Velame para relatar o problema. Segundo eles, um dos motivos é a falta de porteiro nas unidades. A reportagem apurou o problema em, pelo menos, quatro escolas. São elas: Escola Municipal Noide Cerqueira, no Campo Limpo, Escola Laura Ribeiro Lopes, Escola Ana Maria Alves e Escola Luciano Ribeiro.
Uma professora, que preferiu não se identificar, afirmou ao blog que falta pessoal para limpeza, segurança e apoio educacional em diversas escolas municipais. Nesta terça-feira, 12, algumas mães e alunos protestaram na porta da escola Luciano Ribeiro segurando cartazes com dizeres “Educação é prioridade” e “Nossos filhos precisam estudar”. Nas redes sociais, a mãe de uma aluna da escola Ana Maria Alves também desabafou. “A escola foi fechada sem aviso prévio, vim trazer minha filha debaixo de chuva e encontrei o portão fechado sem nenhuma explicação, um absurdo. Uma escola fechada por falta de porteiro”, reclamou. A Secretaria de Educação foi procurada pela reportagem, mas até o momento não enviou um posicionamento sobre as denúncias.
Prefeitura investe em aluguel e reparo de propriedade privada enquanto escolas necessitam de reforma
Feira de Santana vai ganhar mais onze escolas públicas
A Rede Municipal de Educação de Feira de Santana vai ganhar mais onze escolas – nove de Educação Infantil e duas de Ensino Fundamental. Sete creches já estão em construção, localizadas nos bairros Campo do Gado, Asa Branca e Tomba; a Conceição e o Aviário, por conta do contingente populacional que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, vão receber cada um dois Centros Municipais de Educação Infantil.
Outras duas creches estão em processo de licitação para a escolha da empresa que deverá executar a obra – a primeira irá beneficiar o bairro Gabriela e a outra será a segunda unidade de ensino da Asa Branca por conta também da necessidade de atender às famílias que vivem na zona.
Em situação ainda mais privilegiada ficará o bairro da Conceição que passará a contar com mais uma escola de Ensino Fundamental, além das duas creches já em construção. Duas unidades vão atender à comunidade do Alto do Rosário (uma creche e uma escola); e a segunda creche do bairro Conceição vai atender à comunidade do Loteamento Conder.
Condição semelhante é a do bairro Asa Branca, pois também será contemplado com dois Centros Municipais de Educação Infantil e ainda uma escola de Ensino Fundamental a partir do 1º ano.
O prefeito Colbert Martins destaca que as localidades foram escolhidas exatamente por conta da demanda maior de famílias nesses bairros, com um expressivo número de crianças em idade escolar. “São escolas que inclusive estarão localizadas próximas a conjuntos residenciais populosos, instalados recentemente nesses bairros”, informa.
Os Centros Municipais de Educação Infantil, chamados desta forma porque podem atender a crianças de dois a cinco anos, terão, cada um: dez salas de aula, pátio coberto, espaço para amamentação, fraldário, lactário, refeitório, área administrativa, sala multiuso, parque infantil, jardim/horta, almoxarifado, sanitários e sanitários para pessoas com deficiência.
Já as escolas de Ensino Fundamental, que atendem às crianças do 1º ao 5º ano, terão seis salas de aula, módulo administrativo com salas de diretoria, secretaria, sala de professor, cozinha, cantina, área de serviço e quadra coberta. “São projetos modernos com um aspecto bem completo do ponto de vista do atendimento à demanda da Educação Infantil e dos Anos Finais, em consonância com o objetivo central do Plano Municipal de Educação que é oferecer educação de qualidade a todos. Isso também perpassa pela estrutura física das escolas”, observa a secretária de Educação, professora Anaci Paim.
Os projetos das novas unidades de ensino são elaborados com base nos padrões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE. “Eles buscam atender a proposta pedagógica definida numa concepção moderna de educação de qualidade que contemple todos os aspectos legais”, atesta Anaci.
A capacidade física dos novos prédios também deve contemplar o desenvolvimento das ações pedagógicas compatíveis com cada ano escolar. “Atende, portanto, à demanda de acesso à Educação da população nessas comunidades que apresentam contingente populacional nas faixas etárias ofertadas”, completa. E cumpre outra demanda social importante: garantir o acesso dessas crianças no mesmo bairro em que a família reside, sem necessidade de deslocamento.
Concurso literário premia estudantes de escolas públicas da Bahia
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário ‘Quem eu sou no mundo’, destinado a estudantes da rede pública da Bahia, com idade entre 14 e 18 anos. A inscrição é gratuita e pode ser realizada no site www.festavivalivro.org/
Câmara vai votar requerimento que propõe debate sobre reabertura das escolas
A retomada das atividades pedagógicas de forma virtual na rede municipal de educação de Feira de Santana é tema de um requerimento protocolado na Câmara, nesta terça-feira (2), por parte do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). A retomada deve acontecer até o final de fevereiro, segundo declaração da Secretária de Educação Anaci Bispo Paim. No entanto, as condições em que isso aconteceria e como a prefeitura garantiria a estrutura para tanto não foi anunciada. Tampouco o tema foi debatido com a categoria docente, com as famílias das crianças e jovens matriculadas ou com o Conselho Municipal de Educação. Nesse sentido, o documento protocolado pelo Vereador busca coletar essas informações para subsidiar a cobrança da sociedade de que a retomada das aulas seja realizada de “forma consequente”. “A nossa palavra, colegas, tem poder. A gente não pode jamais esquecer que o povo nos colocou aqui justamente pra exercitar isso em seu favor, e é essa a batalha que vai ser travada pelo PSOL, sem dúvida nenhuma, ao longo dos próximos dias. Defender aqui, intransigentemente, quem sente na pele a exploração, a opressão e a negação de direitos todo dia em Feira de Santana”, afirma. Desde o início da pandemia de coronavírus as escolas públicas e privadas do município suspenderam as aulas presenciais. A rede particular conseguiu manter as atividades de forma remota através da internet, mas as unidades públicas de ensino não conseguiram garantir isso e encontram-se fechadas.
157ª Zona Eleitoral de Feira também terá alteração por conta de desativação de escolas
Clique AQUI e confira mudanças nas Zonas Eleitorais 154ª e 155ª.
Prefeitura entregou 10 mil kits de alimentos às escolas municipais
A Secretaria Municipal de Educação informou que mais de 10 mil kits de alimentos foram entregues nas escolas da Rede Municipal até esta quarta-feira, 23. A expectativa da Secretaria Municipal de Educação é atingir todas as 206 escolas até o final da próxima semana. Escolas de vários bairros e de pelo menos três distritos já contaram com a entrega. Todos os 51.340 estudantes têm direito ao kit.
Assim que é feita a entrega na escola, a equipe de gestão escolar convoca os pais ou responsáveis, através dos seus canais de comunicação, para fazer a retirada do kit de alimentos. De acordo com o secretário de Educação, Justiniano França, eles devem se dirigir à unidade de ensino onde o filho está matriculado apresentando documento original de identidade com o documento do filho ou filha. A criança não deve acompanhar a retirada.
Nos últimos dias, a entrega atingiu os distritos de Bonfim de Feira, Ipuaçu, Tiquaruçu e diversos bairros, como Papagaio, Jardim Acácia, Tomba, Feira VII e Jardim Cruzeiro, entre outros.
ESCALA NA UNIDADE DE ENSINO
A escala de distribuição aos pais está sendo organizada para melhor atender a cada localidade. No caso da Escola Municipal Álvaro Pereira Boaventura, do distrito de Bonfim de Feira, a equipe da unidade de ensino arrumou o espaço e definiu uma escala para receber as famílias, seguindo as medidas de biossegurança e os cuidados com a saúde.
“Definimos a entrega seguindo uma escala – determinado dia para série ou ano escolar. Começamos nesta terça-feira com a Educação Infantil; nos próximos dias, será o Fundamental I e Fundamental II, mas os pais que têm filhos em mais de uma modalidade não precisam vir duas vezes. Eles podem fazer a retirada no mesmo dia”, orienta a diretora da escola, Eveline Souza Pinto. Nesta quinta-feira, 24, a escola vai atender àqueles que não conseguiram comparecer no dia determinado, informa.
Houve também distribuição de máscaras para evitar que pais e responsáveis entrassem sem o acessório. “Fizemos assepsia de todas as canetas após o uso e orientamos que as embalagens fossem lavadas assim que chegassem a casa”, orienta a professora Eveline.
O kit de alimentos é composto por 12 itens: feijão carioca, arroz, açúcar, café, macarrão tipo espaguete, óleo de soja, proteína texturizada de soja, leite em pó, farinha de milho flocada, farinha de mandioca, biscoito cream cracker e extrato de tomate. O valor total investido pela Prefeitura para aquisição dos alimentos foi de R$ 2.438.650,00.
Escolas voltarão com aulas aos sábados e sem recesso de fim de ano, diz Rui
O governador Rui Costa falou nesta segunda-feira (3) sobre o planejamento para o retorno das aulas nas escolas estaduais da Bahia. Ainda sem data prevista para essa volta, as aulas devem passar a acontecer incluindo todos os sábados, sem recesso no final de ano e com encerramento do ano letivo para fevereiro de 2021, afirmou o governador, durante entrega de apartamentos no bairro do Costa Azul pela amanhã.
Rui disse que o planejamento inclui a testagem de alunos, que já aconteceu em três cidades do interior e constatou uma taxa de contaminação 10 vezes maior do que os números oficiais traziam. “Fizemos em Ipiaú, Itajuípe e Uruçuca. Em duas encontramos 10% da população estudantil e professores (já contaminadas). Tinham 1% em dado oficial”, afirmou o governador. Nesta semana, os testes acontecem em cidades maiores: Jequié, Itabuna e Ilhéus. “Queremos ver o perfil de contaminação”, diz.
O retorno às aulas inclui intervenções físicas nas escolas, com reforço de questões sanitárias, como reforma de banheiros, inclusão de pias em áreas externas e área para passar álcool gel. Ventiladores estão sendo instalados nas escolas – as que têm ar condicionado não poderão usar o aparelho porque facilita a contaminação. Também está sendo instalada banda larga nas escolas. Os alunos terão oferta de conteúdo digital para baixarem na sala e acompanharem em casa as tarefas.
“A data é a única coisa que está pendente. estamos monitorando a taxa de contaminação e ocupação de leitos. Ainda não podemos afirmar, vai depender do comportamento da doença nos próximos dias. Esses testes que estamos fazendo nas escolas vão ser um bom parâmetro”, acredita. “Só iremos anunciar (a data) quando tivermos uma taxa de contaminação inferior a que temos hoje”, disse, sem cravar um número.
Questionado sobre comentários de sindicato de professores relacionando um retorno às aulas com “genocídio”, Rui afirmou que a reabertura já está acontecendo sem críticas desse tipo. “Não é razoável que as pessoas acham que possam ir no shopping e não possam ir dar aula na escola. Está se falando de abrir bar, restaurante… Não vi ninguém falando de genocídio quando se falou de abrir shopping”, diz, afirmando que a crítica só será pertinente da parte de quem não está saindo de casa.
“A pessoa que tá indo no shopping, quer ir no bar, no restaurante, só não quer ir na escola? Não faz muito sentido isso (…) Tudo pode funcionar, só não a escola?”, questiona, dizendo que não se pensa em cancelar o ano letivo. “Cancelar o ano significa que muitos desses alunos não voltarão para escola. Não podemos cometer esse crime”. A Junta Médica vai analisar os casos de professores que tenham problemas de saúde.
Com informações do site Correio
Prefeitura libera funcionamento de autoescolas, cursos profissionalizantes e de idiomas
Dandara Barreto
e-mail: [email protected]
No caso das autoescolas, além de disponibilizar álcool em gel (70%) aos seus clientes e equipamentos de proteção individual (EPI) para os funcionários, os veículos deverão passar por desinfecção a cada aula.
“Expectativa dos militares é grande”; Feira recebe visita de coordenador das escolas cívico-militares
João Guilherme Dias
e-mail: [email protected]
No último mês de fevereiro, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou em seu Twitter uma lista com 54 escolas de todas as regiões do Brasil que seriam transformadas em escolas cívico-militares. Entre as selecionadas, a única do estado da Bahia, a Escola Municipal Quinze de Novembro, localizada no distrito de Jaíba, em Feira de Santana. A unidade escolar foi escolhida pelo MEC por atender a alguns requisitos do edital lançado pelo governo federal, como, o baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Escola Cívico-Militar: Muitos têm perguntado quais escolas, cidades e Estados serão atendidos em 2020. Segue a relação abaixo. Destaco que Campinas está aguardando uma definição jurídica. Caso Campinas seja inviabilizada, a próxima cidade a entrar na lista será Sorocaba. pic.twitter.com/6jT3a7LXws
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) February 26, 2020
E nesta terça-feira (21), a escola recebeu a visita do coronel Julio Cesar Pontes, coordenador regional do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Segundo o coronel Pontes, “a expectativa dos militares é muito grande em poder contribuir com um trabalho que venha a melhorar o processo ensino-aprendizagem em benefício dos alunos”, disse o coronel.
Os militares são responsáveis por três áreas da escola, administrativa, didático-pedagógica e da gestão educacional. Ainda segundo o coronel Pontes, o objetivo dos militares, “é auxiliar a direção da unidade escolar, buscando índices melhores de desenvolvimento na educação básica, de aproveitamento escolar e diminuir a repetência”, contou o coordenador regional do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares
Já o secretário municipal de Educação, Marcelo Neves, também disse que a expectativa na Escola Quinze de Novembro é alta e que, “a ideia de trazer a escola cívico-militar para Jaíba é de descentralizar, trazer para um distrito que também sofre com as mazelas da zona urbana, como aumento de violência e da evasão escolar”, completou o secretário.
A Escola cívico-militar conta atualmente, com mais de 500 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II.
Profissionais das escolas particulares saem em carreata pedindo valorização da educação
Dandara Barreto
e-mail:[email protected]
Os profissionais de educação das escolas particulares de Feira de Santana realizaram uma carreata na manhã de hoje nas ruas da cidade a fim de chamar atenção para o momento difícil que muitas escolas estão passando.
Cerca de 60 pessoas participaram do ato que determinou algumas medidas de distanciamento para evitar a exposição ao contágio do coronavírus.
Angeleide Franco, presidente da Associação Intermunicipal das Escolas Empreendedoras (Assinee) foi quem organizou a manifestação. Segundo ela, principalmente as escolas que têm ensino fundamental 2 e ensino infantil, além das escolas de pequeno porte, são as que têm sofrido mais, tanto por causa do grande numero de pais que cancelaram as matrículas dos seus filhos, quanto por causa da inadimplência, que já passa dos 40%.
De acordo com Angeleide, há uma estimativa que 80% de escolas de pequeno porte devam fechar as portas quando a pandemia passar.
Ela pontuou que a escola nunca parou as atividades e foi preciso se reinventar.
“Nós nunca paramos. A escola foi para dentro das casas dos professores e dos gestores para conseguir se adaptar a este novo modelo de educação”.
A presidente da associação apresentou as solicitações feitas ao poder público pelos profissionais com este manifesto de hoje.
A categoria reivindica a isenção de impostos à prefeitura de Feira de Santana, sobretudo das escolas enquadradas como de pequeno porte; Fortalecimento da creche e educação infantil com a criação de bolsas municipal para escolas de pequeno porte;
Apresentação do protocolo municipal de biossegurança para as escolas, com o mínimo de 30 dias de antecedência ao início das aulas presenciais;
Ajuda do poder público para atender aos protocolos de biossegurança das escolas de pequeno porte, com fornecimento de testes rápidos de COVID-19 para os profissionais.
Escolas de Feira de Santana receberam chromebooks
Aulas mais interativas, criativas, estudantes e professores cada vez mais próximos da tecnologia em sala de aula. Para favorecer este cenário, a Secretaria Municipal de Educação acaba de adquirir mil unidades de chromebooks que serão distribuídos entre as escolas da Rede Municipal de Feira de Santana. Nesta quarta-feira, 22, às 15h, 60 professores participam, em modo virtual, da aula inaugural da primeira etapa de formação para estimular o uso do novo recurso. Dentre os 60 profissionais estão coordenadores pedagógicos, gestores escolares e também técnicos da Seduc que, num segundo momento, serão multiplicadores da capacitação intitulada “Chromebook em sala de aula: ampliando o uso da ferramenta Google for Education”. O objetivo do encontro virtual, através de uma ferramenta do próprio Google, é favorecer e estimular a utilização dos chromebooks no ambiente escolar. Eles são aparelhos parecidos aos notebooks, porém, com a especificidade de acessar apenas a “nuvem”. Ou seja, tudo que é produzido e guardado através do equipamento deve estar na Internet. Ao invés de irem até os laboratórios de informática, os estudantes terão contato com o equipamento em sala de aula. Os professores que participam da formação serão orientados sobre as diversas formas interessantes e divertidas de utilizar os chromebooks nas salas de aula. Eles devem aliar as práticas às ferramentas do Google For Education, como o Hangout, Google Earth e o Google Sites, além de diversos outros aplicativos. “A principal vantagem do chromebook é ter tudo salvo na nuvem. Mesmo que professores e estudantes trabalhem nos aplicativos da Google, que são diferentes do Windows, tudo pode ser convertido e acessado facilmente em um notebook ou computador”, destaca Luíza Selis Santana, coordenadora do Núcleo de Tecnologias Aplicadas à Educação da Seduc. A expectativa é que a Rede Municipal de Educação conte com 5 mil equipamentos, com o intuito de atender melhor a todas as escolas. Os chromebooks serão entregues em kits, organizados em armários com rodas que favorecem o transporte entre as turmas da mesma escola. A formação para os 60 professores será totalmente online e terá a duração de três meses. Os encontros serão divididos em duas etapas: a primeira, que é obrigatória, aborda o uso dos equipamentos, explorando conteúdos do G-Suite for Education – um conjunto de ferramentas desenvolvido para que professores e estudantes aprendam e inovem juntos. Já a segunda, que é opcional, será para que os interessados recebam a certificação Google Internacional, com acompanhamento e agendamento individual das avaliações.
Governador anuncia prorrogação do fechamento das escolas na Bahia
Durante o programa Papo Correria, transmitido ao vivo pela internet nesta terça-feira (7), o governador Rui Costa informou que as escolas públicas e privadas de todo o estado terão o período de fechamento adiado por conta da pandemia do novo coronavírus. “Vamos prorrogar o fechamento das escolas. Ainda não está no momento de nós pensarmos na abertura. Vamos acompanhar as próximas duas, três semanas, para ver como se comporta a curva de contaminação na Bahia”, afirmou. Um decreto estadual publicado em 19 de março suspendia por 30 dias as aulas, mas uma nova data para o fim da medida será definida e anunciada pelo governador nos próximos dias. Rui disse ainda que as cidades baianas sem casos registrados de coronavírus por 15 dias, ou seja, até o próximo domingo (12), terão flexibilidade nas regras de isolamento. “É desta forma que vamos conseguir controlar e manter um ponto de equilíbrio entre a vida humana e alguma atividade necessária pra manter emprego e renda na vida das pessoas. É preciso um ajuste fino, um controle muito detalhado de cada região e é isto que estamos fazendo dia e noite para garantir o controle e a vida do ser humano”, destacou. Atualmente, 62 cidades baianas estão com transporte intermunicipal suspenso até 15 de abril, por determinação do governador. Também até esta data está proibida a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais, em todo território do Estado da Bahia. A edição do #PapoCorreria teve participação do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e está disponível, na íntegra, nos perfis oficiais do governador no Youtube, Instagram e Facebook.
Prefeito decide suspender aulas por 15 dias nas escolas municipais
O prefeito Colbert Martins da Silva e o secretário de Educação, Marcelo Neves, em entendimento com o Comitê de Acompanhamento das Ações de Controle ao Coronavírus em Feira de Santana, decidiram pela suspensão, por 15 dias, das aulas nas escolas da Rede Municipal de Educação, a partir desta quarta-feira, 18. A previsão de retorno é para o dia 2 de abril, mas o prazo de suspensão das aulas pode ser ampliado, dependendo de como esteja a situação na cidade e no estado. Desta forma, está também cancelada a reunião prevista para as 14h30 desta terça-feira, 17, que aconteceria no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, entre diretores escolares. Estes gestores, em conjunto com os professores e demais servidores das escolas, vão comunicar aos alunos e aos seus pais, sobre a medida, nesta terça, quando haverá aula normalmente. A Administração Municipal também está recomendando as escolas da rede particular que adote a mesma medida, preventivamente.
Rui anuncia construção de mais 60 novas escolas na Bahia
Até 2022, mais 60 novas escolas serão construídas na Bahia. A informação foi anunciada pelo governador Rui Costa durante o #PapoCorreria, desta terça-feira (10). “Serão todas escolas de grande porte e de alto padrão, com 35 salas de aula, biblioteca, laboratórios, auditório, quadra coberta e campo society, dando condições para os alunos aprenderem. Com essa completa reestruturação na infraestrutura da rede estadual, vamos permitir a prática esportiva e a educação com qualidade”, afirmou Rui. Com R$ 200 milhões em investimento, a licitação para a construção de 12 escolas, deste total de 60, será lançada já em janeiro de 2020. Em Salvador, as unidades escolares ficarão localizadas nos bairros de Paripe, Sussuarana, São Cristóvão, Imbuí, Vila Canária e Pau da Lima. As outras seis vão funcionar nos municípios de Lauro de Freitas (2), Candeias (1), Teixeira de Freitas (1), Itabuna (1) e Ilhéus (1). Ainda no #PapoCorreria, o governador acrescentou que cinco complexos esportivos — que serão construídos em Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, São Gonçalo dos Campos, Irecê e Jequié — também terão a licitação lançada em janeiro de 2020. Até o momento, nenhuma escola foi anunciada para Feira de Santana.
Comissão aprova piso salarial de R$ 2,5 mil para professores de escolas particulares
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6) projeto que institui piso salarial de R$ 2.557,74 para os professores de educação básica das escolas particulares com formação em nível médio na modalidade normal. O valor será pago para a jornada semanal de trabalho de 40 horas em um mesmo estabelecimento de ensino. O valor será reajustado, na mesma data de referência e no mesmo valor com que for corrigido o piso do magistério público, que foi definido pela Lei 11.738/08. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Bacelar (Pode-BA) ao Projeto de Lei 5223/13, do deputado Lincoln Portela (PL-MG). O novo texto ampliou o valor do piso, que na proposta original está em R$ 1.567,00. Bacelar disse que o projeto corrige uma injustiça, já que a lei que criou o piso salarial do magistério restringiu-se a educação pública. “Aqui não se faz qualquer distinção entre profissionais que trabalham no serviço público ou em instituições particulares. Importa que são profissionais do mesmo ofício, de igual e grande relevância, lidando com a mesma complexidade de trabalho”, disse. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).